Hélio Schwartsman > 'Blackface' Voltar

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  1. Plinio Góes Filho

    Concordo no fundamento, mas não na circunstância. Racista essencial é aquele que não se junta, seja para comer, para copular (há exceções) ou para se reproduzir. É o que rejeita a ideia de um filho se juntar a alguém de cor diversa da sua. Reproduzir-se com esse alguém, então, seria o ápice da provocação. Isto é da essência. O simbólico é aquele que lança seu preconceito como Che Guevara fez, o que não significa que seja melhor. Por trás desse simbolismo há uma essência ainda pior.

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  2. Eduardo Silveira

    É assustadora a opinião do colunista e também dos comentaristas que enxergam no “black face” mero capricho de grupos antirracistas. Será que não conhecem a origem histórica do termo, associado à ridicularização do negro mediante o reforço de características étnicas associadas à inferioridade em relação ao branco? E mais, não sabem que não é possível se mensurar a dor alheia , mas sim - o que pessoas com empatia fazem - apenas reconhecer a sua existência e colaborar para que ela cesse?

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  3. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

    É o anti racismo 'mutatis mutandis', (mudando-se o que deve ser mudado), aquele que acompanha diferentes estágios da História, mas que agora se prendeu ao universo do ser ou não ser politicamente correto. Mas uma coisa é certa - o blackface é sempre um pouco ridículo. .../Claudia F.

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  4. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    João Pereira Coutinho, em sua coluna, afirmou o essencial sobre o assunto. Vergonhoso não é o cara ter se fantasiado e se pintado, vergonhoso é ele fazer um mea culpa agora, projetando um arrependimento hipócrita. É o que dar apostar nas "virtudes" da "virtude política"... um dia a pedra vira vidraça...

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  5. ARTHUR AUGUSTO DA C CARVALHO

    Apenas uma fantasia.

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  6. Fabrício Máximo Ramalho

    "É engraçado como estamos dispostos a aceitar diferenças entre pessoas (fulano é mais inteligente do que sicrano), mas não entre grupos étnicos". Essa pérola é de Hélio Schartsman, que prova muita coisa sobre ser contra o preconceito racial.

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    1. Alexandre Matone

      Fabrício, fatos eu costumo chamar de "pós-conceitos". Digo isso quando se trata de informações comprovadas cientificamente. Nem todo mundo gosta dos fatos como eles são. Muitas pessoas preferem viver no mundo maravilhoso da fantasia, onde todas as pessoas "são iguais", mesmo que nós saibamos que no mundo da realidade não é assim que as coisas são. Mas não me parece uma atitude adulta e responsável viver em um mundo achando que se está em outro, que não existe. A realidade irá se impor!

  7. Carlos Silva

    Para o branco colunista de jornal da capital as mudanças na forma como a questão racial vem sendo tratada foram "muito rápidas"..Rápido pra quem cara pálida ?. Realmente quem é branco no Brasil, não importa se pobre ou rico, pra entender o racismo precisa entender antes o que é o Privilégio da Branquitude

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  8. Fabrício Máximo Ramalho

    "[...] já há elementos para uma discussão interessante sobre o que é ser racista", disse o homem que não sofre racismo.

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  9. Ricardo Ferreira

    Um óbvio exagero. Racismo pra mim é o preconceito, é atribuir características negativas em um indivíduo exclusivamente por ser de determinada raça. Era uma festa à fantasia, nada além disso.

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  10. Alexandre P Cabral de Medeiros

    E mulher negra alisar cabelo? É racismo? E homem se vestir de mulher? É machismo? Essa geração snowflake é arrogante e afetada.

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    1. Alexandre Matone

      Paulo, judeus para a esquerda e não judeus para a direita. Isso é "racismo"?

    2. Paulo Roberto Schlichting

      Havia dois palestinos entre os sequestradores e o objetivo era a libertação de prisioneiros palestinos em Israel. Trazer a discussão do racismo para esse episódio é um tanto forçado. Mesmo assim, pertinente e oportuno aqui o debate provocado pelo texto do Hélio. Aliás, talvez mereça uma releitura para que se perceba o que há de ideologia oportunista levemente sugerida no texto naqueles que agora condenam o primeiro ministro Trudeau. Racismo é algo odioso.

  11. Alexandre Matone

    Em 1976 ocorreu o famoso resgate de Entebbe. Um avião da Air France havia sido sequestrado, e foi desviado para a Uganda. Os passageiros não judeus foram liberados e os judeus foram retidos e ameaçados de morte, caso não fossem atendidas as exigências dos sequestradores. Soldados israelenses foram para o local fantasiados de ugandenses, com a face pintada de marrom e perucas pixaim. A operação foi um sucesso. O irmão de Bibi Netanyahu foi morto. Racismo???

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    1. Paulo Roberto Schlichting

      Alexandre, Meus fraternais comprimentos. Não há reparo algum a fazer nos seus comentários. É um prazer lê-los, e os leio. Elegância, estilo e repertório. Vamos em frente.

    2. Alexandre Matone

      Correção: todos os terroristas que carregavam armas desmontadas eram europeus.

    3. Alexandre Matone

      Dos sequestradores, nenhum era árabe. Para driblar a segurança do aeroporto, com viés anti-árabe, devido a seqüestros anteriores, todos os sequestradores eram europeus, membros de grupos terroristas "progressistas", de esquerda. As células revolucionárias (em alemão : Revolutionare Zellen) eram uma organização auto-descrita de "guerrilha urbana". Quase um Mst urbano. Os terroristas eram, então - suponho - os "politicamente corretos", e os soldados israelenses os "racistas", né?

  12. Francinete Fernandes de Sousa

    Nem estudar a gente pode mandar o jornalix fazer, como todo brasileiro: ja é... preconceito é questão de pele, ñ de linguagem p gaeantir o pão de cada dia... cruz credo! Vem viver como negro, vem!

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    1. Paulo Roberto Schlichting

      Ide em paz! Ide,

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