Samuel Pessoa > Chegou o dia seguinte da Previdência Voltar
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como bolsonaro não negociou? e as malfadadas emendas parlamentares, cujas consequencias são de todo conhecidas? e as nomeações? e os favores?
A posição do missivista diante dos fatos é risÃvel, dizer que o governo não empregou suas armas para aprovar a malfadada "reforma" é ignorar o fato de que o Presidente usou e abusou da liberação das tais emendas para cooptar parlamentar votar favoravelmente aos interesses da entidade mercado. Senhores, tenham um pouco de compustura e respeitem os leitores.
O ano é 2035. Samuel Pessoa, decano dos economistas brasileiros, ainda mantem uma coluna semana na Folha de São Paulo, único jornal restante no Brasil. Como todo domingo, o comentarista Roberto virá reclamar que a reforma da previdencia de 2019 não era necessários, pois vozes que ele ouve lhe disseram isso. Futuro triste. Presente chato
Para conhecer uma opinião diferente das comuns aos marqueteiros do mercado financeiro, consultem o site Auditoria Cidadã da DÃvida.
O que diria um dono de consultoria que atende ao mercado? Faz- me rir! Estão acabando com qualquer perspectiva de bem estar social em nome da entidade " mercado". Lobos!
Desde o impeachment as teses de Pessôa estão em aplicação, e a economia continua estagnada e o desemprego alto. Temer foi uma catástrofe, Bolsonaro, sendo uma continuidade, vai ladeira abaixo. Pessôa apenas começa a admitir, com muito atraso, q tudo q ele e seus correligionários propõem a 3 anos é errado para reverter a crise. Mas era importante aproveitar a crise para, de forma oportunista, passar suas reformas ultraliberais e acabar com os ganhos sociais da CF de 1988.
Pessôa afirmou q análises de capitalização não se aplicam a sistemas de repartição. É falso, o governo federal o faz para o balanço das aposentadorias. O princÃpio é internacionalmente reconhecido. Mas nem seria necessário, mesmo a análise de repartição mostra q as ATC são superavitárias. Como explicou M. Caetano, basta multiplicar as contribuições pelo número de contribuintes para cada aposentado, hoje 2,5. Tbém usar o ganho intergeracional e não fraudar os benefÃcios, lembrando de usar o FP.
O irmão siamês do colunista, Marcos Lisboa, apresentou aos deputados análise de capitalização (qdo a pessoa contribui apenas para si própria) falsificada das ATC, sem descontar o Fator Previdenciário. Com isso, inflou falsamente os BenefÃcios em quase 50%. Sendo uma análise de capitalização, a prática atuarial para sistemas de repartição é aplicar a Selic. Lisboa aplicou taxa 0%. Assim, gerou um falso deficit das ATC, que são superavitárias e subsidiam as aposentadorias por idade. Pessôa apoia.
Pessôa é cúmplice na mentira de que as idades mÃnimas reduzem os custos das aposentadorias, qdo é o oposto. Por qquer critério de cálculo, usando-se conceitos atuarias de repartição, capitalização, taxa de juros alta ou nula, a idade mÃnima custa mais ao INSS do q a aposentadoria por tempo de contribuição (ATC), descontada pelo Fator Previdenciário. Pessôa e seu grupo polÃtico Livres são defensores da falácia da idade mÃnima, que jogará na penúria quem perde o emprego antes da idade mÃnima.
A aprovação da reforma do RGPS na Câmara não surpreendeu, é produto da campanha de mentiras apoiada pelos grandes veÃculos de comunicação e economistas como Pessôa. No último fim de semana a Carta Capital denunciou a fraude do governo, que falsificou parâmetros de cálculo q transforma superavits de centenas de milhares de reais nas ATC em deficits. Há provas cabais, em documentos obtidos pela LAI. Nenhuma palavra neste jornal nem de seus colunistas pró-reforma.
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