Ilustrada > Elza Soares perde nuances em disco pensado para servir a personagem Voltar
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Para quê um disco de uma Elza Soares com nuances se a Elza Soares pode ser ela mesma categórica aos 90 anos? Não a vejo como uma personagem, pois só a vê assim quem traz para os dias de hoje comparações com um passado que... já ficou no passado! Ninguém deve ser imutável! Aliás, a Elza Soares aos 90 anos pode ser o que ela quiser, inclusive uma personagem, se assim ela quiser. E de toda forma continua imbatÃvel!
A própria Elza já deixou claro que o objetivo dela, depois de ser eleita a voz do século XXI pela BBC, é cantar o que se cala. É o que ela vem fazendo. Suas crÃticas me soam apenas mais um homem incomodado com a grandeza de uma mulher, ainda mais dando voz a quem não tem.
Ouvi e gostei muito... achei as crÃticas sem fundamento...
Melhor de sua carreira, tanto pela importância simbólica e polÃtica no momento atual, quanto pela voz, finalmente sem nenhuma firula, e magistral. Quem não se rende é porque perdeu a sensibilidade, seja polÃtica ou estética.
Ouvi Planeta Fome e considero infinitamente superior ao Deus É Mulher. Sonoridade excelente e temas tão atuais, que poucos artistas foram tão precisos ultimamente como Elza em Planeta Fome. Mas, o álbum A Mulher do Fim do Mundo continua imbatÃvel!
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