Muito boa reflexão acerca das premonições de Umberto Eco. Aspecto importante é a autonomia destacada pela autora. Os indivíduos até pensam que a exercitam tendo um celular para disparar msg, repassar vídeos, dar likes. Mas a real é que permanecem na menoridade política, como diria o velho Kant, a reboque de turbas habituadas a se mover nas sombras, longe das luzes. Sapere aude!, diria Kant.

Nada se cria, tudo se copia. Pensar doói. Estamos numa fase da human., completamente oposta à fase, por exemplo, do iluminismo. Fase de esc uridão, intelectual e mo ral. Estamos em descendência numa curva senóide abaixo do eixo x. Devemos ir, ainda, ao ponto mais baixo da curva, para então inverter a descida. A tecnologia aí está, já saiu, e sempre sairá, não volta pra "cabaça", logo, é cr uel mas é real o: "Decifra-me ou te dev+oro". A saga huma. sempre foi, e será assim.

Toda pessoa limitada, nos momentos mais difíceis, quer alguém "linha dura", um herói com promessas e soluções simples para problemas complexos. Nunca querem ouvir que a solução real exige diálogo, pesquisa e leva tempo.

O Mundo a Natureza e o Homem são analógicos. A Era Digital nos colheu rapidamente e as ferramentas passaram a mandar no Homem, que por "ordem" aniquila a natureza e o Mundo. Não há reflexão, só impulso, nada mais se cria, tudo se corta e se cola, se apropria. Serão necessários uns passos atrás para que o Mundo retome o seu caminho... ou não...

Haveria algum ponto de tangência entre Eco e Wittgenstein?

O problema ñ é internet e nem redes sociais, mas a intervenção do governo na economia. O estado democrático de direito é o reino da lei e da ordem constitucional que todos devem obedecer e se igualar que é inteiramente destruída pelo estado de bem estar social. Neste a igualdade de todos perante a lei desaparece dando lugar a pequenos ditadores que acham foram escolhidos para fazer bem a seus subordinados que por isso ñ acham que devem ser limitados a uns garranchos sobre um pedaco de papel.