Ilona Szabó de Carvalho > Salvem nossas crianças Voltar

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  1. Alessandro Santos

    Mas quando pegam o malandro, bandido pobre, roubando carne no supermercado, ele já não é tratado como ladrão, chamado de ladrão e espancado como ladrão sob aplausos da mesma classe média que lê aqui a Folha. Porque não podemos concluir, com base nas evidências explícitas, que empreender operações policiais nos morros, atrás de traficante, na base do tiroteio, provoca casos de homicídios dolosos de crianças, porque a ação é potencialmente arriscada para ter mesmo esse tipo de resultado?

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  2. Alessandro Santos

    As 16 crianças mortas no Rio este ano por policiais, todas pobres, moradores dos morros, foram atingidas porque essas ações são indiferentes ao fato de que há risco enorme de se atingir inocentes com atuações desse tipo. A classe média, que lê aqui os jornais, não entram em polvorosa porque estão salvas dessa estatística. O que é um traço odioso de nossa sociedade. Então, amigo, foram mortas, sim. Dizer que o caso tem toda característica de homicídio doloso não retira a presunção de inocência.

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  3. Alessandro Santos

    Entendi, Paulo César. Ocorre que foi você quem fez uma análise jurídica do caso. Você afirmou que a menina foi morta, e não assassinada, porque não houve intenção de matá-la. Essa conclusão tem conteúdo jurídico, a despeito de você tentar enquadrá-la como uma mera análise sintática do texto. Por isso tomei a liberdade de explicar que a intenção deliberada é caso de dolo direto. A ação irresponsável, pondo em risco a vida das pessoas, é dolo eventual.

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  4. Alexandre Matone

    O passamento da pobre Ãgatha é muito dolorido para ser explorado tão vergonhosamente pela mídia esquerdista em defesa do status quo dos narcotraficantes que se escondem por detrás de gente simples e humilde. No governo de Witzel, caiu tremendamente o número de homicídios. Muitas vidas foram poupadas, e menos policiais foram mortos. Mas isso a midia não divulga. Sim, houve mais mortos pela polícia; na imensa maioria, criminosos, man no cômputo geral, muitas vidas foram poupadas.

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    1. SONIA GUTIERREZ

      Não esquerdismo nem ismo algum. São dados, es.ta.tís.ti.ca. matemática. E provavelmente abaixo do real por várias razões, como falta de pesquisa e apuração.

  5. osvaldo tavares

    Mesmo fortemente condoído com a morte de Ãgatha, gostaria de perguntar aos editorialistas, articulistas, colunistas, repórteres da Folha de São Paulo que criticam veementemente a política de Segurança de Wilson Witzel e colocam no mesmo barco Bolsonaro e Moro: o que pensam sobre as vítimas dos traficantes cariocas, que são pessoas consumidoras de drogas pesadas que se auto destroem e aniquilam suas próprias famílias? O que se passa no Rio de Janeiro é uma batalha contra o narcotráfico e como em

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  6. Rogério de Mendonça Lima

    Lamentávelmente, não será a últ. vítima, o dedo que puxou o gatilho, é responsável, mas o menor responsável de todos. Somos o único país, não em guerra, que mata, anual, uma cid. de porte médio. Somos uma soc. doente, e respons. diretos pelo que aí está, embora intelig--tinhos, de todos os matizes idheoló., tenham a "solução" para nossas mazelas, desde unha encravada à "gu erra" im be cil e corrupta, que travamos uns contra os outros. A dor nos ensinará a respeitar o outro, cedo ou tarde.

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  7. Said Ahmed

    Pelo fim das favelas e por uma política habitacional de estado. A geografia das favelas com suas vielas estreitas e amontoados de barracos propicia o ambiente ideal para os foras da lei se infiltrarem, se esconderem e dominarem a população pelo medo e ameaça. A geografia das favelas dificulta a penetração de serviços públicos, inclusive policiamento. A polícia consegue levar viaturas até determinado ponto, a partir daí a incursão tem que ser à pé. Não que eu defenda o modelo policial vigente...

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    1. Said Ahmed

      ... mas qualquer modelo irá enfrentar as mesmas dificuldades geográficas. Décadas negligenciando uma política habitacional de estado resulta nisso: invasão, construções desordenadas e sem qualquer planejamento, saneamento precário, falta de espaços para laser e estrutura ruim. O favelado não tem culpa, culpa cabe a quem tem condições de mudar esta situação. Continuar apostando no crescimento das favelas e continuar apostando no crescimento da violência.

  8. Giovani Misses

    Que bom que essa retar.dada pulou fora do governo. É mais uma pseudo-intelectual de fachada e teórica que nunca subiu nenhum morro do Rio. Ele diz não falta opções de políticas públicas, mas não apresenta nenhuma em seu artigo. Diz que foram 1.249 mortes, mas omite como todo desonesta que a grande maioria foram de bandidos e que as mortes violentas da polícia a grande maioria não são contra cidadãos, mas sim de ban.didos. Ou seja o que ela quer é sair na defesa de seus comparsa do crime. Inútil.

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  9. João Batista de Junior

    Vivemos um grande problema social. A polícia deve sim responder por erros. A sociedade poderia ajudar denunciando anonimamente os bandidos.

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  10. Alessandro Santos

    Paula César, Ãgatha foi assassinada, sim. Largue o dicionário e pegue o Código Penal. Há dois tipos de dolo: o dolo direto e o dolo eventual. O primeiro, o agente deseja o resultado. O segundo, o agente sabe que pode provocar o resultado indevido, mas assume o risco de concretizá-lo e pratica o ato. Todos os assassinatos de civis por tiros de policiais decorrem desse tipo de dolo. Atiram dentro de comunidades cheias de trabalhadores e crianças. É assassinato, sim. E deveriam ser julgados no Júri

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    1. Alessandro Santos

      Entendi, Paulo. Ocorre que foi você quem fez uma análise jurídica do caso. Foi você que afirmou que a menina foi morta, e não assassinada, porque não houve intenção de matá-la. Essa conclusão tem conteúdo jurídico, a despeito de você tentar enquadrá-la como uma mera análise sintática do texto. Por isso tomei a liberdade de explicar que a intenção deliberada é caso de dolo direto. A ação irresponsável, pondo em risco a vida das pessoas, é dolo eventual.

    2. Paulo César de Oliveira

      Mais uma coisa, Alessandro, todo assassinato é morte mas nem toda morte é assassinato. Para evitar prejulgamento e respeitar a presunção de inocência -além do bom português - o correto é nos referirmos à morte da menina Ãgatha e não usar a palavra "assassinato", a qual implica intenção de matar.

    3. Paulo César de Oliveira

      Estou falando de língua portuguesa e não de direito.Se o crime é doloso ou culposo, isso vai ser decidido após um longo processo com possibilidade de recursos em muitas instâncias.As palavras têm um significado e o mesmo termo - assassinato - não pode ser usado para designar coisas diferentes.Mirar em alguém e disparar com a intenção de matar é uma coisa; mirar em A e acertar B, sem a intenção original de matar B, é outra coisa. Mesmo em direito existe o pressuposto de inocência até prova contr.

  11. Paulo César de Oliveira

    Ãgatha foi morta mas não assassinada. Assassinar, segundo o meu dicionário, significa tirar intencionalmente a vida de outro ser humano. Como ninguém mirou na criança e atirou nela com a intenção de matá-la, o verbo "assassinar" não se aplica. Provavelmente quem atirou queria matar ou atingir alguém, mas esse alguém não era Ãgatha. Por mais lamentável que tenha sido a morte da criança, "assassinar" o português não vai trazê-la de volta.

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    1. Alessandro Santos

      Paula César, Ãgatha foi assassinada, sim. Largue o dicionário e pegue o Código Penal. Há dois tipos de dolo: o dolo direto e o dolo eventual. O primeiro, o agente deseja o resultado. O segundo, o agente sabe que pode provocar o resultado indevido, mas assume o risco de concretizá-lo e pratica o ato. Todos os assassinatos de civis por tiros de policiais decorrem desse tipo de dolo. Atiram dentro de comunidades cheias de trabalhadores e crianças. É assassinato, sim. E deveriam ser julgados no Júri

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