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Ontem a manchete da Folha foi “ Bolsonaro vai à ONU para se defender sobre Amazônia “ . Bola fora . Desmentida em seu palpite e descontente que a fala contundente não lhe agradou , novamente ataca o presidente . Algum jornalista aà acha que os Investidores precisam ser lembrados em detalhes que a economia está com juros 5,5% , Previdência em aprovação , etc , quando obviamente esta é sua primeira ocupação diária para saber onde devem investir??
A relação que o comentário tenta estabelecer não é só falaciosa, é manca. Os juros reais projetados estão próximos de 2%, o que altera totalmente o cenário para as decisões de investimento. A atração para se investir por aqui recaem nas concessões e projetos em infraestrutura. O primeiro mandatário provou mais uma vez que é um desastre e isto influi sim nas avaliações dos investidores. A fala presidencial foi, isto sim, contundentemente ruim! Vide ampla repercussão internacional.
Não precisa nem analisar discurso, só ver a subserviência desse boco a Trump e a resposta que foi: "senta lá claudia"...
Um editorial soberbo que expressa bem o que pensa a maioria do povo brasileiro e que só foi aplaudido pelos eleitores fiéis de Bolsonaro que aplaudem até quando ele apela para a retórica escatológica.
Se havia alguma dúvida da animosidade entre a Folha e Bolsonaro, ela caiu por terra com esse editorial. Evidentemente, nenhum discurso que o presidente tivesse proferido ficaria livre dos ataques de seus inimigos fidagais.
De inÃcio, não é fidagal, mas figadal, de fÃgado. Além disso, é claro que tudo o que o ex-capitão quer são inimigos. Seu discurso sempre foi de afronta, de ofensa, de desprezo, de ressentimento. Vive disso, se embriaga com os insultos que profere. Desta forma, se distancia de quem lhe deu ou ainda poderia dar apoio e cultiva inimigos por toda parte. Fraco de convicções, longe de um ideário humanista, incapaz de ampliar sua pobre visão de mundo, resta-lhe apenas sua torpeza.
O problema não está no que interpreta e manifesta a FSP, mas sim e unicamente no que Bolsonaro faz e diz.
Entre saÃdas e entradas, JB se encontrou com Trump. Olhou para ele e disse: "I love you." Como resposta, ouviu: "Que bom te ver de novo."
Um show de chavões anacrônicos, despreparo, agressividade, arrogância, preconceitos, desrespeito aos protocolos da diplomacia e outras imposturas. Não há limites para a idiotia dessa figura patética. Tudo em prejuÃzo da tradição de multilateralismo construÃda pelo esforço diplomático do Itamaraty ao longo de décadas. Tudo em prejuÃzo do paÃs.
Na ONU, o presidente brasileiro se auto-isolou do mundo.
O Brasil caminha para o isolamento internacional com uma postura alucinógeno dessa equipe mambembe que ocupa o Planalto. Há um risco real de piora do ambiente econômico interno, que já é ruim, com fuga de investidores e prejuÃzo enorme ao agronegócio. Felizmente, a imprensa profissional está atenta a esses atos de loucura de um velho polÃtico q conviveu décadas ao lado de Maluf.
O grande mistério é por que o empresariado brasileiro achou que o projeto Bolsonaro era uma boa ideia. Já Paulo Guedes tem interesses privados e/ou pratica o autoengano.
Não sei quem diz a verdade, o que diz às entrelinhas. Quais são os interesses? Influência? Dinheiro?
Mas quem esperava algo que prestasse no discurso do Bolsonaro na ONU? Somente sua manada de pequenos fanáticos!
Desde que o Zé Ribamar resolveu fazer o seu discurso na ONU em Inglês, nada se aproveitou do conteúdo, a maior parte uma auto-louvação por falsas conquistas (eliminação da pobreza) e pelo Brasil do futuro. A imprensa nem se preocupava em publicar os discursos na Ãntegra. O Brasil abre a sessão porque foi uma compensação pelo fato do Churchill e Stalin terem vetado nossa participação no Conselho de Segurança. Para outros é um agradecimento pelo voto a favor da criação do estado de Israel em 1948.
Sobrou aos crÃticos do Bolsonaro apenas o direito conhecido como jus sperniandi - parabéns ao presidente Jair Bolsonaro pelo seu discurso e pela sua coerência e afinidade com o desejo da maioria dos brasileiros.
Noção zero.
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