Marcos Mendes > Por gentileza, mostre os números Voltar
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Pooo, sempre o mesmo discurso liberal desses economistas do Insper. Reduzir os benefÃcios fiscais pros ricos e a evasão fiscal não pode, mas contigenciar gastos com seguridade social pode. Sugiro que o Colunista sai da bolha social dele e conheça a realidade, para além dos livros.
Falta descrever R$ 184 BI dos R$ 326. Para quem vai, quem são os beneficiários. Sem a volta do desenvolvimento industrial, vamos continuar a brincar com números, enquanto a exclusão pelo desemprego e pela fome avançam.
Por mais democrático, não dá pra Folha dar espaço pra este tipo de "analista". É fácil fazer recortes de inconsistências do Sistema e não explicar o problema. O dia q o Insper e seus técnicos propuserem soluções de redistribuição da renda, eles terão algum respeito.
Marcos, esse artigo é o pior que já li na Folha. Mais que defender uma tese você defende seu próprio orgulho. Infantil e deselegante. Ademais, quem confunde velocidade com aceleração não está em posição de desafiar ninguém.
Então meu caro essa situação vem do fato do Brasil ser um exportador " Agro" e Mineral e o Bozo reforçou isso. Vamos ficar na rabeira e esse Paulo Guedes e familiares vão é ganhar muito dinheiro mas a vida do Brasileiro vai é desandar!
O Roadster da Tesla ganhará um "upgrade" que o colocará como o carro mais rápido do mundo em aceleração. De acordo com a fabricante, ele será capaz de ir de 0 a 96 km/h em 1,9 segundo. Para ajudar o autor a compreender o erro apontado pela articulista, o carro da Tesla não é “apressado”. É rápido em aceleração. Fosse assim, seria mais difÃcil combater o déficit aumentando a receita.
Os números? Pois não...Se Mendes soubesse fazer contas e consultar dados, saberia q o deficit vem da queda de arrecadação, seja de impostos, seja das contribuições ao RGPS, devido aumento do desemprego a 12%. Não há outra razão para o superávit de R$ 32 bi do RGPS urbano ter virado deficit de R$ 83 bi. Se Temer tivesse entregado os 4% aa de crescimento do PIB e os 6 milhões de empregos prometidos, não haveria crise fiscal. Bolso tbém vai ladeira abaixo, incapaz de gerar crescimento e empregos.
Mendes é um bom discÃpulo de Lisboa, averso a multiplicações. Uma mulher q se aposenta aos 49 anos, com 30 de contribuição, tem desconto de 45% nos benefÃcios pelo Fator Previdenciário. Sua sobrevida é de 33,6 anos, custará ao INSS 18,6 anos de benefÃcio integral. Se esperasse até os 62 anos, como impõe a reforma, viveria mais 22,5 anos, com benefÃcio integral. Custaria mais ao INSS. A diferença, hoje, subsidia as AI. Como esperar que Mendes entenda derivada segunda, se sequer sabe multiplicar?
Solércia ou insÃdia? Mendes diz que não sabe se para Laura Carvalho investimento social “inclui, por exemplo, salários de R$ 60 mil na administração pública, aposentadorias aos 49 anos de idade ou pessoas entre os 20% de maior renda recebendo BPC e Abono Salarial.“ Pobreza de argumentos.
Para que mostrar números se o articulista parece pouco afeito a eles. A uma crÃtica a um erro matemático, de leitura de números (o gasto com despesas obrigatórias não acelerou como afirmara peremptoriamente em seu artigo), responde com com um verbete do Aurélio. Aceita o erro que dói menos.
O que dizer da matemática de Mendes, se for igual à de Lisboa? Lisboa apresentou aos deputados análise de capitalização (em q o trabalhador contribui só para si) de uma Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Não aplicou o Fator Previdenciário aos benefÃcios, inflando-os em quase 50%. Graças a Tafner, seu co-autor, descobrimos q usaram 13 parcelas para os benefÃcios, e 12 para as contribuições, falsificando mais ainda o balanço. E num paÃs campeão de juros, usaram taxa = 0%!
Bom debate avança soluções. A articulista parece pedir polÃticas econômicas que conciliem correções de curso tanto do lado da receita quanto do lado do gasto. Vão-se alguns anos batendo só do lado dos gastos, diminuindo investimentos e receita (desonerações) e o que temos: estagnação, desemprego. A saÃda seria acabar com o SUS, gastar menos com o ensino público e manter isenção para cobrir o Plano de Saúde do rico ou o auxilio moradia/educação? A moça acertou. Melhor debater com o ArmÃnio Fraga.
Mendes é tão manipulador e anti-cientÃfico qto Lisboa. O significado de acelerado em ciências, seja na fÃsica ou na economia, é de uma velocidade, variação ou taxa q aumenta com o tempo. É a segunda derivada à qual Laura Carvalho se referiu. É de uso técnico padronizado, todos entendem q qdo juros ou inflação se aceleram, significa que a taxa de crescimento aumentou. O q dizer de economistas q negam q disseram o q disseram, relativizando o uso técnico da palavra acelerado?
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