Samuel Pessoa > O teto dos gastos e o ajuste fiscal Voltar
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Viva a democracia e diversidade de opinião. Neste assunto minha posição é radicalmente oposta. A Emenda 95 do teto do gasto que congela investimentos públicos por 20 anos só existe no Brasil e hoje é a principal pedra no sapato dos brasileiros. O paÃs tornou-se ingovernável. Esta emenda precisa urgentemente de ser remendada ou vamos parar no abismo. Não é a toa que ela é mais conhecida como a emenda da morte.
A pergunta clara é: se podemos quebrar contratos com trabalhadores que já estavam no mercado de trabalho; se podemos alterar contratos de aposentadorias depois que o trabalhador contribuiu por anos; se podemos alterar os contratos sociais de direitos e deveres... Pq não podemos quebrar os contratos da dÃvida pública? Precisamos renegociar a dÃvida! Ou é calote!
Mais terrorismo. "Abismo inflacionário" - o novo monstro para justificar a famigerada PEC do Teto dos Gastos. Esse Teto só existe no Brasil, no planeta inteiro. E o que justifica isso seria a volta de uma inflação descontrolada. Como, se a população toda não tem dinheiro? Tá todo mundo quebrado!!!
Os juros da divida pesam muito nestas épocas de DÃvida alta, teto de gastos ficando mais próximo e grande parcela de gastos já comprometidos... Aquela discussão de que se com estÃmulo fiscal => + renda => + receita tributária => - déficit primário => - DÃvida => alÃvio no juros, só funciona se o multiplicador da renda, com alto déficit) tiver magnitude importante, o que não foi conclusivo após as discussões na FSP ou em outros jornais, etc. Baixar juros por voluntarismo, não funciona - já vimos.
É sempre bom ver ou ler os articulistas falando de corporativismo e nunca abrindo a boca para dar um pio da captura da economia pelos interesses do todo poderoso mercado. Como esquecer que dentre as mensagens reveladas pela vazajato havia o encontro sigiloso( por quê? por quê ? ) entre o Ministro Fux e o pessoal a XP Investimentos?
A despeito de discussões semânticas e se FSP tem ou não que publicar um "erramos"... Há espaço para algum ativismo fiscal que nos ajude a sair da atual situação mais rápido sem nos complicar mais ainda lá na frente? Voltando à questão de Laura Carvalho, precisamos de "... soluções que sejam capazes de conciliar equilÃbrio fiscal, crescimento econômico e redução de desigualdades...".
Graande Economista, o Houaiss! DiscÃpulo do Aurélio!
Sempre pensei que a Economia se apoiava na Matemática. Mas, pelo jeito, basta um bom dicionário para formar um Economista Ortodoxo, que considera velocidade e aceleração como sinônimos, o que, obviamente, todos os que tenham algum conhecimento em ciência exatas, sabemos que não são em absoluto.
Não há problema em ter teto de gastos, o erro está em colocar na constituição e em ser rÃgido. O que o colunista defende vai inviabilizar o estado e favorece o primeiro autoritário que comprovar que dando calote e dando fim a regra que corta escola, saúde, deixa a rua esburacada. Ou acha que é para sempre que a 90% da população vai aceitar que só 1% tenham garantia de orçamento?
Deseconomistas da Seita se defendendo em cima de dicionário... Olha o nÃvel. Falar de ajuste fiscal sem incluir juro que restringe arrecadação e aumenta despesas do governo é conversa de sacerdote de seita. Mente descaradamente. Juro de governo é usado por paÃs honesto para maximizar emprego. Por isso que em vários paÃses está negativo. No Brasil o juro é usado para garantir o risco dos bancos. E pregam esta farsa como se fosse a maior de todas as verdades. E a Folha protege este bando?
Quem afirma q há crescimento acelerado, em economia ou qquer ciência, num contexto em q uma taxa de variação cai, não entende nada de nenhuma ciência, ou não tem ética no debate. Pessôa deveria rasgar seus dois diplomas, de fÃsica e de economia. Envergonha-me q ele ostente diplomas da mesma universidade q fiz. Mas a culpa não é da universidade, é mais uma questão de caráter.
Paulo, a principal despesa que aumentou de forma Acelerada foi o juro, que em 2013 era 7,25% e pulou para 14,25%, causa do desequilÃbrio fiscal e depressão. Em cima da Mentira de combater a inflação. Levou o desemprego de 4% para 9-10%.
Pessoa está certo, Eduardo. Os crÃticos do uso da expressão "crescimento acelerado" estavam lendo um texto de economia com os olhos de um fÃsico. Pouco importa se os gastos públicos estavam crescendo cada vez mais rápido ou apenas crescendo, se estavam piorando cada vez mais rápido ou apenas piorando. Na prática, dá na mesma.
Impessoa, seu argumento apenas mostra que Houaiss não conhece o conceito de aceleração. Precisa ser revisado.
Sua atitude de usar uma definição mundana de um conceito cientÃfico para justificar erro grosseiro mostra que é ou desonesto ou ignorante. O simples fato de consultar no dicionário para o conceito mostra desconhecimento ou desonestidade. Procure em livros de FÃsica ou mesmo de economia.
Sua observação sobre aceleração é mera semântica e o resultado é o mesmo, ou seja, a derivada da velocidade.
Pessoa é o eonomista de livro texto. Fala, fala, fala mas não apresenta nada de novo. Vive pensando dentro de uma bolha. Aqueles que ele critica tem ao menos o mérito de tentar sair da obviedade.
É falso q haja trajetória crescente da carga tributária. Esta, como porcentagem do PIB, não cresce desde o governo FHC, oscila em torno de uma média de 34%. Dados oficiais do governo, não se trata de opinião. Mas o colunista e outros da sua linha ideológica repetem com frequência a mentira, até q na cabeça das pessoas pareça verdade. Já passaram das mil vezes...É claro q, para quem fala em crescimento acelerado para se referir a uma taxa decrescente, tudo é possÃvel.
É falso q haja aumento crescente da carga tributária. Esta, como porcentagem do PIB, não cresce desde o governo FHC, oscila em torno de uma média de 34%. Dados oficiais do governo, não se trata de opinião. Mas o colunista e outros da sua linha ideológica repetem com frequência a mentira, até q na cabeça das pessoas pareça verdade. Já passaram das mil vezes...É claro q, para quem fala em crescimento acelerado para se referir a uma taxa decrescente, tudo é possÃvel.
Outra falácia dos reformistas contra o RGPS é de que a razão de contribuintes por aposentado vai cair nas próximas décadas, devido ao envelhecimento populacional. É falso. O grau de informalidade e o desemprego são altÃssimos. Há potencial para dobrar o número de contribuintes por aposentado, se a economia se modernizar e crescer. É fato que a reforma trabalhista reduziu as receitas previdenciárias sem gerar nenhum emprego, mas um governo decente poderia corrigir isso no futuro.
Uma vez expostas as falsas análises sobre as ATC, os reformistas agora dizem q não se aplicam à repartição. AÃ, eles também falsificam as análises de repartição, dizendo-a deficitária. São 2,5 contribuintes para cada aposentado hoje. O ganho intergeracional nos salários é de 40% e a alÃquota é 0,31%. Multiplicando tudo, temos receita de 1,09 multiplicado pelo salário médio. Na ATC média, o Fator Previdenciário de 0,68 multiplica o salário. Resulta que a receita das ATC é 1,6 vezes a despesa.
A reforma do RGPS deve passar, graças à s mentiras dos defensores da reforma. Lisboa apresentou aos deputados análise de capitalização (em q o trabalhador contribui só para si) de uma Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Não aplicou o Fator Previdenciário aos benefÃcios, inflando-os em quase 50%. Tafner, seu co-autor, admitiu q usaram 13 parcelas para os benefÃcios e 12 para as contribuições, falsificando ainda mais o balanço. E num paÃs campeão de juros, usaram taxa 0%!
Quem usa acelerado em economia, ou qquer ciência, num contexto em q uma taxa cai ou se mantém constante, não entende nada de nenhuma ciência, ou não tem ética no debate. Pessôa deveria rasgar seus dois diplomas, de fÃsica e de economia. Envergonha-me q ele ostente diplomas da mesma universidade q fiz. Mas a culpa não é da universidade, é mais uma questão de caráter.
Pessôa é tão manipulador e anti-cientÃfico qto Lisboa e Mendes. O termo acelerado em ciências, seja na fÃsica ou na economia, se refere a uma velocidade, variação ou taxa q aumenta com o tempo. É a segunda derivada à qual Laura Carvalho se referiu. É de uso técnico consagrado, todos entendem q qdo juros ou inflação se aceleram, significa que a taxa de variação aumentou. O q dizer de economistas q negam até o vocabulário cientÃfico, relativizando o uso técnico da palavra acelerado?
Ricardo, você está sendo elegante ao chamar esse colunista de manipulador. Caras como ele estão espalhando essas "opiniões" deturpadas a soldo do mercado. Eles não têm compromissos com o paÃs ou com seu povo, mas apenas com quem pagar mais para eles.
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