João Pereira Coutinho > Comendo a vovozinha Voltar
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Precisamos de mais churrasco e Aristóteles!
Estamos cada vez mais perto do filme "Soylent Green" (1973).
Começou bem, mas logo enveredou pelo caminho fácil e muito na moda de distorcer conclusões de trabalhos cientÃficos para apoiar o status quo - o Coutinho é um liberal-conservador, lembremos. Mas que ele e muitos outros fiquem menos preocupados: os animais comerem vegetais é normal, faz parte da cadeia alimentar básica: os vegetais têm o "direito de se defender", mas os animais têm o direito de sobreviver, é a ordem natural das coisas, a lei da Natureza.
Forçou forte, forçou rude.
Nada substitui um bom filé.
A ciência de alimentos já possui a tecnologia para produzir preparados alimentares para substituir as dietas tradicionais sem a necessidade de destruir plantas ou animais. Ocorre que a alimentação inclui, além do aspecto nutricional, o aspecto do prazer e esse é mais difÃcil de resolver. Talvez a solução venha ser aquela usada no filme Matrix, onde as propriedades sensoriais dos alimentos são virtuais. Em Português claro, vamos acabar comendo gato por lebre, ou Soylent por picanha.
Acho que não precisamos chegar a tanto, mas o uso exagerado de carne vermelha pode sim fazer mal à saúde e ao meio ambiente. Comer óleos ou produtos de plantas com genes modificados também acho que fará muito mal aos homens e animais e pode até modificar o meio ambiente, matando insetos predadores e outros que ajudam na produção e aumento das colheitas.
Comida produzida em laboratório. De qualquer forma continuaremos matando células vivas até que aprendamos a fazer fotossÃntese. Mas tudo isso continuará despertando asco em quem é avesso a mudanças, ainda que sejam por uma boa causa.
No futuro politicamente correto, todas as casas legalizadas terão "flatômetros", que medirão a emissão de gás metano pelos moradores. Acima da cota máxima, sem dúvida haverá uma multa! Quem emagrecer mais de dez kg também estará sugeito, poia gordura mais oxigênio viram CO2. É isso mesmo! Emagrecemos pelo nariz!
Leja-se "sujeito".
Não é coincidência que esse povo orgânico-vegano-eólico-solar é contra OGMs/trangênicos. É uma contradição. Só seremos capazes de deixar a natureza em paz se nos tronarmos cada vez mais sintéticos. Esse povo quer andar de carro elétrico, mas ignora o fato de que suas matrizes energéticas são de carvão/gás/diesel. E pra priorar lutam para desativar usinas nucleares. Idi-o-tas.
Essa foi boa! A estupidez politicamente correta afetando até o cardápio da Universidade de Coimbra...
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