Hélio Schwartsman > Legalização sem escalas Voltar
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É preciso legalizar, mas sem escala na medicina. Drogas l'icitas e il'icitas, incluindo o tabaco e antibi'oticos. Por quest~ao de liberdade individual, simples assim.
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Consumir ou não drogas faz parte da vida privada do cidadão com direitos garantidos na democracia. Não é função do governo se intrometer na vida de ninguém. Função e atribuição do governo é ser competente e honesto ponto em que têm falhado totalmente. E a guerra insana e eterna contra o tráfico tem matado muito mais gente do que eventuais overdoses. Nunca soube de ninguém que morreu por consumo de maconha. Não sou consumidor de drogas. Nem das "legais" vendidas nas farmácias.
Verdade, da cocaÃna e de opioides se extraem vários anestésicos usados até em cirurgias.
Ô Zulu, baseado em que você diz isso? Vou apertar mas não vou acender agora.
Acho que essa matéria tira o foco do principal benefÃcio de legalizar a maconha no Brasil, que pra mim, é diminuir a violencia gerada pelo tráfico. Além disso, o reflexo na nossa taxa de encarceramento será direto. Um em cada três presos no Brasil responde por tráfico de drogas. Nos ultimos 12 anos cresceu 508% o numero de pessoas presas por trafico de drogas no estado de SP, enquanto o numero total aumentou64% . A unica solução pra violencia gerada pelo trafico é legalizar, nao mais violencia.
Matheus, esse argumento não se sustenta, pois se o estado legalizar apenas a maconha, o tráfico vai continuar a comercializar outras drogas. Se legalizar todas, haverá um imenso custo social e econômico, sem garantias que o tráfico vai acabar. Não é teoria, há um excelente exemplo histórico para se ver os efeitos da liberação do consumo de drogas: o ópio na China no século XIX, com 10 a 12 milhões de dependentes e a Inglaterra fazendo duas guerras para proteger o tráfico - ilÃcito, note-se.
Nada contra a liberação da maconha , desde que o "nóia" arque com as consequencias de sua escolha mas não é o que ocorre .... depois temos que colaborar, via impostos, para desintoxicar o "nóia", curar o "nóia" e ressocializar o "nóia" que , depois, volta a se intoxicar na primeira oportunidade.
E o estado arcando com a guerra ao trafico? Em apenas 10 meses de intervenção militar no Rio foram gastos 1,2 bilhão e o resultado é pÃfio
Engraçado com a industria do tabaco, do alcool e do açucar acontece parecido.
O veneno vem da cobra. Ãlcool, cocaÃna, heroÃna são venenos produzidos pelo homem, através das plantas. Maconha é consumida in natura. Há uma abissal diferença entre um "noia" e um consumidor de maconha. É o mesmo que comparar um alcoólatra com apreciador de vinhos.
Meu irmão foi um apreciador de vinhos,hoje é um alcoólatra,está encostado no INSS.
Apoiado, liberdade total. Mas deve haver coerencia. Nada de estado regulamentando, principal a medicina, proibindo armas, multando e obrigando cadeirinhas, cinto, capacete e outras intromissoes. Estado predador e imoral nao pode ensinar moral.
Essa campanha para liberar a maconha para uso medicinal é uma cortina de fumaça para liberar a maconha para uso recreativo, o grande mercado. O "noia" arruma uma "dor insuportável" , que só passa com maconha, e o médico libera.
A liberação favorece a pesquisa e o tratamento de algumas moléstias. Provavelmente diminuirão o tráfico mas, a indústria do tabaco não admite concorrente. Os males da nicotina talvez sejam bem maiores!
Os argumentos da coluna acima são puro sofisma. O colunista, como bacharel em filosofia que é, sabe muito bem do que estou falando.
A incoerência do colunista não é novidade. Ele defende q não cabe ao Estado definir o q o cidadão deve consumir. Mas acha q deve impor a idade mÃnima de aposentadoria ao cidadão, mesmo q uma aposentadoria dita precoce custe menos ao INSS. De fato, a conta é simples: quem se aposenta aos 55 anos tem sobrevida de 26,4 anos, mas o Fator Previdenciário é 0,682. O aposentado custará 18 anos de benefÃcio (0,682*26,4). Já o aposentado aos 65 tem sobrevida de 18,7 anos com salário integral, custa mais!
Voc^e considera o valor que cada um contribuiu ou dinheiro nasce em 'arvores ?
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