Ilustrada > Bolsonaro nega praticar censura, mas defende valores cristãos na cultura Voltar
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Não confundir valores cristãos com fanatismo evangélico.
Hipocrisia pura. Quem ainda acredita no que este louco fala?
Quem não pratica valores Cris/tãos, não pode defender esses valores. Além do mais, o Bra//Sil é lai/co. Será que tem que desenhar????!!!
Historicamente, Mussolini com seu fascismo e Hitler com o nazismo começaram, nos primórdios, com estas mesmas discriminações aos diferentes, aos adversários. O discurso era o mesmo. Acabou como acabou. Um, enforcado e dependurado de cabeça para baixo em praça pública. Outro, instalado num bunker, onde, num pacto de morte mataram-se todos, inclusive mulheres e crianças. Espero que aqui o bolsinarismo, sorridente nas aparições públicas deixe de ouvir astrólogos, pastores e fanáticos com armas.
Defender valores cristãos é censura. Os valores cristãos são maioria na nossa sociedade e portanto não precisam de defesa; em uma democracia se protege as minorias, para que não sejam discriminadas pela maioria. Quem vai defender os valores dos que não são cristãos? Essa é a questão.
O governo promove um arrocho fiscal contra milhões de cidadãos via previdência, com confisco de rendas e degradação de benefÃcios já rebaixados; ninguém reclama, ninguém reage, salvo alguns anódinos arreganhos da esquerda. O que se pode esperar de reação a uma deliberada polÃtica de censura no campo da cultura? Haja saraus e cerveja para consolar pequenos grupos de intelectuais e artistas contrariados...
Esse papo de "valores cristãos" saÃdo da boca suja de Bolsonaro já passou do caricato e se tornou asqueroso. Todos sabem que existem, há tempos, cÃnicos entre todos os discursos de moralidade, especialmente no meio cristão dito terrivelmente evangélico, mas Bolsonaro institucionalizou essa postura. O cinismo religioso se tornou uma legenda polÃtica.
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