"Para o investidor internacional, o rendimento da aplicação financeira em dólar é dado pelo juro doméstico somado à taxa de valorização do real no período." É mesmo uma gangorra que pode ser fabricada, juros mais valorização do real. As empresas que geravam trabalho pensavam em ter lucro. Há grande desarranjo econômico no século 21. Empresas de livre mercado habituadas a produzir e obter lucros, se encontram desorientadas com a nova forma de produzir encabeçada pelo capitalismo de Estado.

A bonança prevista por Pessoa ocorrerá "quando recuperarmos o mercado de trabalho e a economia voltar a operar a plena capacidade". Este é o ponto fraco do argumento. Aparentemente ele aposta que as forças do mercado vão espontaneamente levar a essa almeja recuperação, sem ajuda do Estado. Crer que isso vai funcionar é viés ideológico. A intervenção estatal de Dilma ter sido um desastre não implica que toda intervenção estatal é necessariamente desastrosa.

Sobre o câmbio é um zero a esquerda. Precisamos chamar um holandês ou um asiático para explicar como câmbio deve ser gerenciado para maximizar competitividade econômica internacional e emprego. Doença holandesa, fenômeno conhecido em todos os países sérios, é menosprezado no país onde este problema é dos mais fortes. Exportação de commodities agrícolas e minerais sem tributação é um crime coordenado pela oligarquia do agronegócio onde há industriais ineptos e ilícitos.

Como sempre o SP desconsidera o juro no aumento das despesas. Ao invés de ser honesto e considerar o juro do governo como uma variável para maximizar emprego ao gerenciar a base monetária, ele considera o juro do governo uma taxa de mercado para remunerar o "risco" de quem empresta para quem sempre vai pagar. No exterior este juro é negativo, visto que o governo é quem decide seu nível, mas no Brasil este Juro é definido pela Oligarquia Financeira que paga o salário do SP. Falsidade ideológica.

As mentiras de Pessôa foram desmentidas por mim nesta coluna. Pessôa corrigiu aquilo a q se viu obrigado, e depois desconstruiu, com falácias e atentados aos dados os meus comentários, em mais de um artigo. Teve o desplante de intitular um deles de “Conversa com um leitor”. Só q a dita conversa era um monólogo, visto que eu não tive direito de resposta. Apenas mais um exemplo de como se construiu a empulhação da idade mínima, das ATC deficitárias, do aumento do subsídio aos mais pobres, etc.

Elevação da taxa de poupança...nos bancos privados. Essa é a verdadeira razão da reforma do RGPS, tornar a previdência pública insegura e desinteressante para a classe média, para inflar os planos de previdência privada dos bancos. E é só o começo, o passo seguinte é a capitalização, q extinguirá, na prática, o RGPS. Pessôa publicou mentira em cima de mentira sobre o RGPS em sua coluna , e foi obrigado a se retratar, pois os números oficiais eram públicos e notórios. Ninguém erra tanto por acaso