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Patrimonialismo, personalismo na gestão pública, arranjos aristocráticos, latifúndio, mandonismo das elites, patriarcalismo, machismo, burocratização, massas ignorantes, violência, controle religioso das massas, etc... O Brasil colonial e o Brasil do século XXI possuem muitos elementos em comum, prováveis heranças de longa duração.
O historiador ficou, com todo respeito, na superfÃcie - o problema consiste no legado patrimonialista-estatista e, portanto, iliberal que perdura até hoje. Mas trajetórias dependentes podem ser modificadas, ou seja, não estamos eternamente aferrados a esse legado do mercantilismo colonial português. Apoiar as reformas liberalizantes de Paulo Guedes pode significar o ponto de ruptura com essa trajetória iliberal.
Esse grupo que tomou o Brasil de assalto após o golpe de 2016 não tem compromisso com a verdade. Para ele, o que importa não é o fato, mas a narrativa que apresenta, sempre à margem da realidade e legitimadora do pensamento de exclusão social que lhe guiam.
Hugo Falcão e Weimmar, estamos falando da Capa da Veja de 2005. Pe-thebas recebendo Granolina firme, em troca de desmatamentos na Floresta Amazônica. Não se façam de desentendidos.
Esses comunistas...
É isso aÃ. Lá se vão mais de 500 anos de mutretas dos Camisas&Amarelas.
Das capitanias hereditárias, herdamos o famigerado "de pai pra filho" da polÃtica brasileira em todas as esferas polÃticas. Vejam as famÃlias ACM, Lessa, Collor, Lupion e Macedo (PR), Calheiros, Lira. E por aà vai. Um bando de parasitas da sociedade.
Felicio, a familicia Bolsonaro é recente. Os que eu citei no comentário, são famÃlias que estão há muitas décadas no poder.
E na famÃlia miliciana não vai nada?
Sinceramente, a história do povo brasileiro, em particular de sua elite desde os primórdios de Portugal, é merecedora de algum tipo de destaque ou crédito positivo? Precisamos olhar nosso caminho de sangue e espoliação para com os mais fracos desde sempre. Nada mudou. Shame.
Luis Cândido, quem estava no Governo como Presidente do Brasil em 2005, você saberia nos dizer ? Guardiães da Floresta Amazônica ! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Não se exaltava o extermÃnio dos Ãndios e nem se pregava a exploração desenfreada da floresta. Explica aà o kkkk.
Você é muito melhor recitando letras de músicas. Em polÃtica, é um fiasco. Volte à s origens, aÃ, talkey!
Texto excelente, mas no Brasilquistão atual teremos inevitavelmente duas leituras. A hiperpolarização está no seu maior auge e haverá os prós e os contras. Desde o impeachment (golpe declarado) de Dilma em 2016, qualquer tipo de notÃcia, relaro, texto ou ponto de vista irá depender do espectador e seu ângulo ideológico. Apesar da realidade ser uma só.
Não, Luis Cândido. Estou falando daquela Capa da Veja de 2005, em que pe-thebas aceitaram Granolina em troca do desmatamento da Amazônia. Acorda ! Agora só falta você nos falar aquela frase famosa que só os pe-thebas falam : " Eu não sabia !"
Eduardo Bueno, o gênio.
Depois dessa aula é que entendi a origem da palavra capitania... Dá pra entender porque 500 anos depois foi ungido um capitão para redimir a terra brasilis das ameaças socialistas, comunistas, esquerdistas...
Foi ungido e até batizado nas águas do rio Jordão. É mole? É mole mas sobe como diz o macaco Simão!
Incrivel como a ideologia consegue fazer com que , um historiador, competente como Eduardo Bueno, depois de uma aula de história sobre as capitanias hereditarias, termine sua participação ofendendo as Forças Armadas Brasileiras Por certo o historiador ficou tão interessado nos idos do seculo XVI que acabou não tendo registrado o que aconteceu no seu tempo, quando as Forças Armadas salvaram o PaÃs do comunismo.
Não vi ofensa as Forças Armadas, em que pese em parte terem os mesmos vÃcios das Capitania. Ele se referiu ao Presidente, que é capitão da reserva do Exército.
O regime militar de 64, por meio das obras faraônicas, foi que o que criou as empreiteiras que hoje assolam o Brasil, fizeram obras sem licitação, ou licitação pra inglês ver, um mostrengo que até hoje manipula e corrompe todos os poderes constituÃdos. Obra e mérito dos militares. Se duvida, veja a história de cada uma no Wikipédia.
Durante anos, eu lamentei que a nossa esquerda tinha parado no tempo em 1968. Agora, vejo que a direita parou em 1964... Cesar, que comentário infeliz!
RS RS RS (favor considerar 13 risos , aÃ, talkey).
RS RS Gostei do tÃtulo da matéria mas, principalmente, da matéria em si. Boa, Eduardo Bueno!
Sobre os tais 140 caracteres. Houve sim, um militar que tinha o apelido de V. Fardada: General Mourão Filho. Como capitão, idealizou o Plano Cohen, que serviu de motivo para Getúlio fechar o Congresso e censurar a imprensa nos idos de 1937. Portanto, Feiticeiro Getúlio e seus aprendizes(tenentes e capitães revolucionários). Os aprendizes de feiticeiro eram generais em 1964. Em 2010, eis que Lula elevou Getúlio como Herói da Pátria da Democracia e da Liberdade.
V. = feminino de boi.
CorretÃssimo EduardoBueno. Todo bom historiador sabe o desastre que foram as C. Hereditarias.
E o mais fascinante na história contada por Eduardo Bueno é essa circularidade de burocratas e militares pelo imenso império português construÃdo durante o século 16 na América, na Ãfrica e na Ãndia.
Houve uma mudança dos vastos domÃnios coloniais para as fronteiras dos estados nacionais. Mas é isso mesmo, Weimar: surgiram os homens de negócio do comércio de grosso trato e, mais tarde, os homens da fiesp.
Não mudou muita coisa em 5 séculos, não é? Apenas que, além dos militares e dos burocratas agora tem os homens bons da fie sp.
Diga-se de passagem, foi dessa relação colonial e escravagista - defendendo a então capitania de Pernambuco na Batalha de Guararapes contra os holandeses- que teria nascido (segundo ele próprio afirma) o exército brasileiro. Na prática, uma incipiente milÃcia colonial.
Comemorou-se dia desses o Barão do Rio Branco. Vou passar por cima de sua biografia, para dizer que se o Brasil tem hoje o tamanho que tem e zero conflito de fronteiras, deve-o à cultura de Rio Branco. Admirado pelos adversários estrangeiros, usou o diário de viagem do fantástico Ãlvaro Nuñes Cabeza de Vaca, governador nomeado de Espanha para tomar posse em Nuestra Señora de La Assumption del Paraguay, e primeiro branco nas cataratas, para vencer a disputa de fronteiras com a Argentina.
Brilhante, professor Eduardo Bueno. Muito obrigado!
Muito bom conterrâneo,temos que desconstruir ,velhas baboseiras
Não consigo entender o que o Alceu Valença quer dizer com : " Beijo travoso de Umbu-Cajá ", ou mesmo : " Doce mel de Uruçu " . Mistério...
Peninha, vc é o máximo! Show de história!
Eu acho que tem gente que passa a vida inteira falando mal de tudo e de todos e, só ao morrer, descobre que não viu nem saboreou, nem morreu de amores pelas belezas do Brasil. Triste.
Não Luiz Cândido. Estou falando daquela Veja de 2005 , em que pe-thebas aceitaram granolina em troca de desmatamento da Amazônia. Acorda ! Capa da Veja ! Agora só falta você nos falar a frase preciosa : " Eu não sabia !"
Marco Antônio, não entendi bem, você pode desenhar? Num artigo sobre a permanência de um modelo polÃtico-social baseado em colonialismo, escravismo, racismo, exploração desbragada dos recursos naturais, mandonismo, injustiças de todo tipo etc. etc, você vem falar dos que "passam a vida inteira falando mal de tudo e de todos", lamentando que "nem morreram de amores pelas belezas do Brasil"? Quais, as que vêm sendo sistematicamente destruÃdas pelo mencionado modelo?
Ou estes versos : " Brasil, tange as cordas dos teus violões, e canta este canto de Amor, que vai fundo nos corações."
" Onde o céu azul é mais azul..."
Já dizia o grande Gonçalves Dias : " Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá ... As aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá ."
"As aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá." Mas gorjeiam!
Uma verdadeira aula sobre a História do Brasil, excelente texto.
Convenhamos general: melhor se tivesse calado. Essa aula de História do Brasil, elementar aliás, deve ter vibrado como uma chicotada em "fardas estreladas", e por ricochete, também nos "couros duros" da ignorância ou insensatez. Fica desse episódio, uma ponta de explicação para entendermos o ódio explÃcito, à s vezes velado, contra a cultura, à s Universidades, à s Academias. Replicam em tempos atuais a frase de um pau-mandado de Hitler: "quando ouço falar em cultua, só o revólver" Bravo Bueno!!!
Puxa, que texto!!! Obrigada pelas informações históricas discriminadas de maneira clara, didática e brilhante. A resistência a esse perÃodo obscuro que passamos
braziu, desde sempre e para sempre, o eterno limbo.
Infelizmente, talvez seja sempre isso. Uma falácia.
Aqueles que não aprendem história estão condenados a repeti-la, uma bobagem que o George Santayana escreveu e que é repetida ad nauseam na web. A verdade é que quem aprendeu história está igualmente condenado a repeti-la. A história é feita de caos, sangue e violência e para entende-la é preciso mais que idealismo, mas realismo. Nunca vi um Sueco ou Norueguês, hoje considerados exemplos de desenvolvimento, choramingar pelo passado violento quando viviam de pilhar a Europa e outros povos.
Cloves, do que você está falando? Os "suecos e noruegueses" que pilhavam a Europa - e não viviam só disso - eram os vikings há cerca de mil anos, em tempos que não existiam paÃses como Suécia e Noruega, aliás, também não existia nenhum outro paÃs como conhecemos hoje. De fato, a História foi feita de caos, sangue e violência, mas nós já aprendemos o bastante para evitar os erros mais óbvios. O que você pretende é normalizar a violência e opressão, apresentando-as como "inevitáveis". Balela!
Excelente texto!!
Mas foi um errado que acabou dando "certo". O Brasil foi colonizado, os piratas estrangeiros expulsos e, depois de muito tempo e lutas, vivemos num paÃs gigante, com povos de todo o mundo, sem litÃgios territoriais com vizinhos.
Eu diria e mais que isto, afirmaria, que há sérias dúvidas sobre o Brasil ter dado certo. Há controvérsias, digamos!
Valeu Peninha, agora dá pra entender, com ou sem va-ca fardada, por que o Brasil de Nabuco, Machado, Rondon, Sérgio Buarque e Betinho deu errado.
Bravo Peninha!!!... só esta frase última vale para "lavar a alma".
Autoridade que não ler a história do paÃs, até por falhas culturais familiares, jamais irão saber que existe uma biblioteca viva, rica, com tudo registrado em um lugar chamado TOR RE DO TOM BO em Portu gal - nada do que está registrado lã serve para ser repetido.
Os que atualmente ocupam o poder ignoram a história do Brasil, assim como todo tipo de ciência, pesquisa e tese. A história contada por eles é baseada em folclore próprio criado para o que lhes convier
Autoridade que não ler a história do paÃs, até por falhas culturais familiares, jamais irão saber que existe uma biblioteca viva, rica, com tudo registrado em um lugar chamado TORRE DO TOMBO em Portugal - nada do que está registrado lã serve para ser repetido.
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