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Defender feto é fácil, né?!! É preciso sim legalizar o aborto!
E a pena de morte? Você defende a legalização? Ótima solução para acabar com as facções de presÃdios.
Leila, não se irrite tanto. Calminha , calminha. Acertou em cheio, eu não tenho um útero. Nem quero decidir sobre úteros das mulheres. Léguas disso. Apenas opinar sobre uma questão social. Você tem um útero não é? Salvo alguma precedente histerectomia. Você me oportuniza cogitar. Se ainda possui o seu e sendo ele funcional, ironia por ironia, sua função é aquela contornada pela natureza ou já serviu, ou poderá vir a servir de corredor da morte para algum feto? Ah, não é da minha conta.
Edson Cardia, fale pelo seu útero( ah é, vc não tem um, não é mesmo?!?) . Abaixo a mania que vcs machos têm de querer arbitrar sobre o corpo das mulheres!
* tem ** abriga
Pelo contrário. Oposto do que afirma. Defender o indefeso, que não ten voz é sempre muito difÃcil. Principalmente quando o risco de morte reside naquele que o abtiga.
Cada um tem o direito de ter suas crenças, ideologia, mas não tem o direito de querer pautar o comportamento de quem pensa diferente. O estado é laico, vivemos numa democracia e penso que nem o Estado, nem uma religião podem decidir pela vida de ninguém.
Matar um ser humano ainda dentro do ventre materno é questão de "crença religiosa"?
Religiosos, na BÃblia de vocês esta escrito 'E o pó volte à terra, como o era, e o espÃrito volte a Deus, que o deu.' (Eclesiastes 12:7). Assim sendo, sugiro a vocês pedirem a seu deus: a) que ele não dê o espÃrito a seres humanos sem cérebro ou com cérebro mal formado; b) que ele não dê o espÃrito para fetos resultantes de estupro e incesto. Já que vocês pedem tantas coisas a ele - e dizem que ele atende - então peçam isso também, afinal, ele é o maior interessado. Ou não é?
Se a gente pedir isso, você não teria espÃrito.
Aborto não é brincadeira, não é desculpa para sexo sem responsabilidade. Mas aborto também não é uma questão de pieguismo religioso, pois é fácil para um crente gritar 'é pecado!, é pecado!', mas muito difÃcil para uma mãe que trás no ventre um ser humano sem cérebro; uma menina que trás no ventre o fruto da violência de seu próprio pai, e em condição tal que a gravidez coloca em risco a vida da mãe quase criança também. Esse é um tema muito difÃcil, e para ele só o amor é a solução.
Não é questão de gritar "é pecado", é questão de gritar "é assassinato" (do mais covarde).
48 mortes? Quem ele pensa que engana? Suas convicções religiosas são suas, guarde-as para você! Fazer disso polÃtica de estado é autoritarismo excessivo.
Este senhor é um fundamentalista, com uma única diferença da ministra Damares: é letrado. Mas a base de seus argumentos é a mesma e contém as mesmas distorções e manobras de dados e informações, para disputar a consciência das pessoas, especialmente as mais humildes, através da sua fé. Algumas nem tão humildes, como parlamentares e outros reacionários, o seguem por interesses escusos. Como possui um tantinho de capacidade cognitiva, não fala as bobagens que a sinistra fala.
O crente diz Deus interfere para lhe dar um carro, ajudar a marcar um gol, conquistar uma namorada, conseguir um aumento de salário. Deus, segundo o crente, privilegia um candidato em detrimento de outro ao ajudar um crente a passar em um concurso. Mas esse mesmo deus não interfere para atender os pedidos de socorro de uma criança sendo violentada. Afirmar que Deus não existe é arrogância - o que sabemos para afirmar isso? Por outro lado, o deus das religiões é falho e pode ser refutado.
Luis, essa visão de Deus não é minha, mas da BÃblia, e inclusive da sua igreja, a nada santa Igreja Católica Romana. Aliás, uma igreja que erra até no nome, pois como pode uma instituição que se pretende universal (católica) se dizer pertencente a um local (Roma)? Traduzindo, o nome de sua igreja fica assim: Igreja Universal Local. E não acredito em seres humanos santos, como crê a igreja universal local, e dou um exemplo - pesquise no Google: a verdadeira face de madre teresa de Calcutá.
Essa visão que você tem de Deus é tão limitante e fechada como a de um religioso. Um humanóide que assina as condenações e manda para o fogo. A questão do motivo de existir o mal é justa e merece ser respondida, não tenho capacidade e pretensão disso. Mas observe a história de vida da primeira Santa brasileira e se esforce para entender o que é Deus para ela. Milagre não é você conseguir uma namorada, é amar o proximo como a ti mesmo. Paz para ti
É preciso ser muito egoÃsta para interferir efetivamente na vida de uma mulher apenas por suas convicções religiosas em um deus que nem sabemos se realmente existe.
Mais egoÃsta (pior, covarde) é quem quer matar um ser humano ainda não nascido.
Isaias, não creio na BÃblia. Uma coleção de livros escrita por andarilhos do deserto e criadores de cabras, homens rudes que viveram há milhares de anos, repletas de erros graves em todos os campos do saber, de absurdos, de crueldades. Creio que há, sim, um Ser Supremo, mas não posso entendê-lo. Quanto ao ateÃsmo, ele é produto da religião cristã, uma resposta à crença em um deus que nada mais é que um homem gigante. Como disse Moises, 'O Senhor é homem de guerra' (Êxodo 15:3)
Sandro, seu deus, sua bÃblia, ok. Espero que sejas feliz e encontre sua plenitude em sua religião. A religião católica, inclusive, já me amparou em momentos de minha vida. Mas atualmente, para mim a crença em deus não passa de uma abstração, e não concordo em obrigar pessoas a seguirem preceitos religiosos dos outros.
Mesmo Deus existindo, os crentes precisam explicar porque Deus dá o espÃrito aos filhos do incesto, do adultério e do estupro considerando que Ele abomina essas práticas. O corpo, diz a BÃblia, volta para a terra; o espÃrito, volta para aquele que o deu: a saber, Deus. Ora, se não concordo com uma prática, como posso tomar parte nela, e uma parte tão importante como a de dar o espÃrito ao um feto? Ainda creio em Deus, e estou certo de uma coisa: Ele não tem nada a ver com o deus das religiões.
O ser humano no ventre (e fora dele) é um “amontoado de células”, necessariamente. O único critério objetivo que poderia diferenciar um “amontoado de células” de uma pessoa humana é a presença de senciência, que toda evidência cientÃfica indica estar ligada à presença de neurônios e sistema nervoso. O resto é dogmatismo religioso imposto por uma sociedade conservadora e doente pelo controle dos corpos e da moral alheia.
A BÃblia diz: o corpo volta para terra, e o espÃrito volta a Deus, que o deus. Admitido que Deus dá o espÃrito, e admitido que Ele não aprova incesto, estupro, adultério, então por que ele dá o espÃrito aos filhos do incesto, do estupro, do adultério? Isso não faz dele co-participante nesses atos? Um estuprador violenta uma menina, nela injeta seu esperma, e Deus vai lá e faz o quê? Dá o espÃrito ao feto! Então temos aqui estuprador e Deus se unindo para engravidar a menina? Pode isso?!
Os espermatozoides são - a aceitarmos a crença cristã - seres humanos em potencial. Assim, quem defenderá o direito à vida das 'pessoas espermatozoides' assassinadas friamente, por adolescentes ou adultos na batalha dos cinco contra um, ao darem de cara com um vaso sanitário? E aqueles barrados pelo preservativo? A vida não começa com esses seres microscópicos? A propósito, se tudo é plano divino, porque tantos espermatozoides competindo? Não bastava um? A vida é um grande mistério.
Sou contra o aborto porque sou a favor da vida - a vida de todos o seres, incluindo os animais. Entretanto, julgo que este assunto deveria ser tratado e decidido pelas mulheres, sem homem algum meter a colher no assunto. Por quê? Porque quem é fecundada, quem gera e carrega o feto, quem dá a luz e amamenta o bebê é a mulher. O homem, esse só faz invadir o corpo da mulher com seu órgão, injetar nela milhões de espermatozoides e ter delicioso orgasmo.
Sem dúvida o aborto significa a eliminação de um ser humano. Mas há uma questão prática: como impedir uma mulher de abortar se ela quiser? Como o próprio articulista admite, ninguém vai preso por isso. Para que então manter a proibição?
O debate é sobre dados de aborto no Brasil. A manisfestação de opinião, do tipo, mulher irresponsável engravidou pague, sofra e morra...Não tem importância. Super-estimados? Sub-registrados? Que fazer com a grande quantidade de aborto induzido, apesar do risco pela ilegalidade, complicações e morte? Se o feto tem mal-formação congênita grave? Por que a mãe é submetida ao sofrimento? A frequencia do aborto induzido é grande, o que torna um problema de Saude Publica, sem idelologia.
Extremamente conservador este medico. Sua opiniao, apesar de atender a pluralidade de opinioes é um retrocesso bem como seus dados.Dados Estes que deveriam ser checados rigorosamente pela Folha
As estimativas sobre mortes por aborto no Brasil e paÃses estão no site vizhub.healthdata.org/GBD-compare. Metodologia publicada no Lancet em 2017, Naghavi et alli. Resultados do estudo sobre Global Burden of Disease, com participação de pesquisadores brasileiros. Se o Dr Raphael quer fazer um debate sério deveria usar dados sérios e não cometer um erro básico de análise, usando dados sem correção, culpando outros pelo seu erro.
Independentemente de ser a favor ou contra o aborto, escrever um artigo imputando uma estatÃstica de 48 mortes por ano fornecida por um órgão oficial, quando se sabe que os abortos são feitos clandestinamente, é incorrer na mesma aberração de números que o autor denuncia como ponto de partida de seu artigo.
O homem é contra a descriminalização do aborto até a amante engravidar. AÃ, muda de opinião rapidinho. Cambada de hipócritas.
224 Mortes por aborto em 2016, cerca de 10% das mortes maternas. O número de 48 mortes, citado pelo deputado, são números brutos, sem correção. Se o deputado conhecesse a classificação de doenças, saberia que causas de morte estigmatizantes tendem a ter menor registro. A morte por aborto, na maioria da vezes, é registrada como septicemia, hemorragia, embolia pulmonar etc, que são complicações frequentes dos abortos. Por isso, usar dado corrigido é obrigatório, ou caÃmos na falácia, erro.
O Código Penal já exclui a ilicitude do aborto praticado por médico no caso de risco de morte para a gestante e no caso de estupro. Suficiente. Ora, não quer morrer por complicações no abortamento, simplesmente não faça. Sexo tem consequências. Uma delas, eventual gravidez. O movimento pró_aborto, no fundo almeja o controle da natalidade advinda de sexo irresponsável. Sem reparos ao articulista.
Estou aguardando até hoje a senhora apresentar de onde veio sua metodologia apresentada para a ministra no STF deste número de 203. O meu de 48 veio do datasus. É público. Outra, não sou deputado. Outra, o artigo do cdc tem a referência na minha apresentação que fiz no senado em abril.
O Estado não pode obrigar uma mulher a levar uma gravidez indesejada até o fim. Se a mulher é contra o aborto, ninguém a obriga a abortar.
Sobre o teste para Zika vÃrus, não é verdade a informação sobre baixa acurácia de laboratórios de referência brasileiros. O US-CDC é o centro para controle de doenças, existe também a Fundação CDC, mas Não existe agência CDC. O deputado deveria esclarecer onde foi publicada a avaliação referida. O deputado deve ler o artigo publicado no BMC Medicine sobre infecção pelo Zika, idade gestacional e microcefalia, que sou coautora, ficará mais informado e saberá o tamanho do risco.
Em 2017 foram estimadas mais de 200mil hospitalizações por aborto, 5 mil mulheres tiveram complicações graves, quase-morte (near-miss materno). Foram gastos 100 milhões de reais para tratar as hospitalizações por aborto nos últimos 10 anos. O impacto sobre a saúde da mulher é grande, muitas desenvolvem complicações crônicas, com custo alto ao SUS. Todos esses fatos estão publicados em revistas cientÃficas. Infelizmente, o deputado Rafael não busca fatos cientÃficos, mas ideológicos.
De acordo com o Global Burden of Disease study, a proporção anual de mortes por aborto no Brasil foi de 10% das mortes maternas, entre 2008-2017. Estimasse, que nesse perÃodo, ocorreu uma média anual de 215 mortes por aborto por ano. Em 2017 ocorreu uma morte por aborto a cada dois dias, as principais vÃtimas são negras, jovens e com baixa escolaridade. O deputado deveria buscar na literatura cientÃfica os fatos sobre aborto no Brasil. A morte por aborto é subestimada pelo DATASUS.
E superestimada por você.
O autor já pode se candidatar a roteirista do seriado Handmaid's tale, com uma visão atrasada e utilizando dados longe da realidade, mas com claras intenções polÃticas. Não se trata de ser contra ou a favor do aborto, trata-se de abordar o problema usando a ciência, não a polÃtica e seus valores muitas vezes hipócritas.
Curioso como o autor diz que os grupos pró aborto usam dados errados e ele faz o mesmo. O aborto ilegal e clandestino no paÃs é notório, a venda de medicamentos abortivos é realizada livremente no Rio, com a conivência de muitos. Como confiar nos dados oficiais numa atividade que é clandestina? É como dizer que não há corrupção! Claro que os casos aumentam qdo se legaliza, porque as mulheres passam a procurar os serviços e dessa forma pode-se enfrentar a situação, descobrindo suas causas.
O Brasil vai na contramão dos paÃses desenvolvidos ao restringir o aborto. É um direito sim da mulher sobre o seu próprio corpo! Vemos o tempo todo crianças nas ruas pedindo balas, delas ninguém cuida, agora, obrigar mulheres que sofreram estupro a terem filhos eles querem né?! Se fossem os homens a engravidar o aborto seria legal há muito tempo já. "Seu corpo, suas regras" - parem de querer controlar o útero alheio!!!
Parabéns, me xingou por eu discordar de você! Não se preocupe, seu comentário já foi denunciado.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Não é um corpo, é um conjunto de células, tecidos em formação, o aborto é permitido até um alguns meses após a fecundação apenas! Seu julgamento está errado pois você é um criminoso ao matar milhões de espermatozóides no seu ato corriqueiro e diário! Não é um corpo, é um tecido sanguÃneo em formação, pare de querer controlar a vida e o corpo dos outros! Isto é machismo, autoritarismo e fundamentalismo religioso!
Felipe, de tudo que escrevi, vc não colhe elementos para deduzir, levianamente, eventual opinião minha sobre a Shariah. Portanto especula com impostura intelectual, colocando concepção que não professo. Esse discursinho de meu corpo minhas regras não cola mais de tão desgastado pois o corpo destruÃdo, estraçalhado, aspirado não é o da aborteira. Insiste no evento do estupro. Se não entendeu o que escrevi, por problemas com grafemas e fonemas, faça uma leitura direta no CP.
Edson, você deve achar que a legislação da Shariah é superior aos direitos individuais, já que ao menos nos paÃses corânicos não há homossexuais andando nas ruas não é mesmo? O Brasil sempre atrasado, apenas legalizamos o divórcio nos anos 70, mas pessoas como você vêem isto como degeneração dos bons costumes, não quer abortar, não aborte, ninguém está obrigando, agora, não queira controlar a vida reprodutiva alheia!
Como Fátima e Denise você abusa das abobrinhas. Liberação do "homicÃdio de fetos e embriões" é evidência de avanço de paÃses? Ademais no caso de estupro conforme vc aludiu, o abortamento já não é considerado crime pelo Código Penal (art. 228). Quanto a crianças em cruzamentos ... sem comentários.
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