Ilustrada > O que eles chamam de amor, nós chamamos de trabalho não pago, diz Silvia Federici Voltar
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Eu tb gostaria de saber dos argumentos para contrapor as ideias do artigo que a mim parecem , no geral, atuais e corretos
que tal a Manola iniciar essa discussao adulta expondo seus argumentos tipo "anos 2019" ? A claque aguarda atenta e ansiosa ...
A entrevista é muito interessante. O ponto alto é o final, quando ela analisa a defesa da vida intra uterina, o direito do feto, em contraposição ao direito à vida. Ela tem razão, porque as mulheres, seus bebês e filhos pobres ou muito pobres ficam sem assistência. Em nome da vida se cria uma legião de crianças sem educação e saúde de qualidade, sem garantias básicas de vida e sem condições de alçar algum desenvolvimento; além de todas as culpas que sobrecarregam ainda mais a mulher.
Para essa autora não interessa uma discussão adulta . Interessa manter esse discurso "anos 60" fora do qual ela não tem capacidade de argumentar. Interessa manter esse discurso fácil para colher o aplauso fácil de uma claque cativa
Certamente os comentários negativos são bem vindos, remetendo à diversidade de ideias. Contudo, tenho cer-te-za que os que criticam são os bem nascidos e desprezam a luta de classes.
Luta de classes? Estude, evolua e ganhe a vida, pare de falar baboseira.
É pena que nunca entenderão o que a luta significa.
Federici está de parabéns: por ser feminista e por acreditar que o capitalismo será derrotado um dia. Ainda podemos usar Marx para muitas coisas, mas derrotar o capitalismo, aà é sonhar muito. Utopias terminam em barbárie. Isso o fracasso do socialismo real já nos ensinou. No mais, o leitor Iago já falou lá embaixo. As mulheres - não em todas os ciclos históricos, claro - têm direito a escolhas. Creio que nesse ponto Silvia se contradiz, e suas demais colocações são bem rasas.
Quanto mais pobre a mulher, mais verdade no que ela diz no que diz a respeito do trabalho doméstico não pago. Mas nas classes mais pobres os homens também fazem muito trabalho doméstico não pago. A começar pela construção e ampliação da própria casa, que tipicamente vai aumentando à medida que a famÃlia cresce.
Com certeza o capitalista , não sobreviverá,a socialização é o caminho, só não podermos vislumbrar o final 100 ,200,300 anos não sabemos,só sabemos que o processo já se desencadeou.
BelÃssima entrevista!!
" ... que o fim do sexismo não passa pela igualdade salarial de homens e mulheres ou pelo fim da discriminação, mas pela luta contra o capitalismo." Essa é a essência desses grupos atuais, uma nova apresentação do esquerdismo depois da falência da URSS, são simplesmente fraudes. Observo finalmente que apenas no capitalismo liberal esses discursos são aceitos, nas repúblicas islâmicas, na China ou Rússia essas coisas não existem, servem apenas para sabotar o ocidente e assim permitir que ...
Caro JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO; Não existe muito capitalismo no Brasil, imagine na China, apenas considere se pode existir empresário importante na China opositor ao governo, aqui Eike precisou aparecer de mãos dadas com C a b r a l e L u l a, para conseguir abrir as portas. Não existe capitalismo sem liberdade, não existe liberdade sem capitalismo, em graus variados, natural3mnte. Deste modo idealizaram; O caminho da Servidão ( Os socialismos, coletivismos, esquerdismos etc.) .
Esses discursos são tolerados apenas nos paÃses democráticos, não necessariamente nos capitalistas liberais, que podem não ser democráticos. O grau de liberalismo econômico nos paÃses capitalistas é extremamente variado o que não necessariamente implica em maior ou menor democracia. O sistema democrático é que garante a liberdade de pensamento, expressão e manifestação, não o capitalismo, que é adotado num sem numero de ditaduras, como a China, muitos paÃses islâmicos e ditaduras de direita.
aquelas sociedades citadas se desenvolvam. Essa busca pelo paraÃso na terra existe apenas no capitalismo liberal e serve apenas para sabotar o capitalismo liberal e assim desenvolver as sociedades totalitárias.
Mises ou Hayek etc. escreveram claramente que a motivação primária do esquerdismo são sentimentos como o ódio, o rancor, a inveja, remorsos, ressentimentos, etc. que são moldados em discursos maios ou menos violentos, sempre com belas intenções, de liberdade, igualdade etc. para esconder que esquerdista sonha atirando em seus compatriotas fugitivos, como na Alemanha Oriental, a democrática, para ganhar prêmios e subir na burocracia do partido, assim como nessa burocracia apenas ascende os ..
Claro, o discurso de ódio é o da esquerda, já a direita tem sempre o discurso do amor, da tolerância, da igualdade, da fraternidade, da solidariedade, da justiça social ...
ascendem os perversos, bajuladores, covardes. O topo do partido controla a entrada e a progressão das pessoas, permitindo que apenas esses consigam esse progresso partidário, essa é a mÃstica do partido único.
Gostei muito, parabéns pela entrevista. Vou comprar os livros
Não me identifiquei com a maioria das situações apresentadas pela autora, pois sou solteira e não tenho filhos; no entanto, o que ela apresenta pode muito bem se aplicar a mulheres que vendem sua força de trabalho para famÃlias - as domésticas -, muitas vezes sem direitos trabalhistas e com muitos filhos pra criar, algumas vezes submetendo-se a um marido violento; também podemos mencionar a situação de mulheres em paÃses muçulmanos, muitas ainda sob o jugo e dependência de uma figura masculina.
O mundo tem problemas de toda ordem. Educação em casa ,instrução na escola ,trabalho na rua ou /e em casa compartilhado.Tudo isso com amor e respeito. Quem não tem estes elementos é infeliz. É o caso dessa senhora. Simplesmente uma infeliz.Kkkk.
Amor e respeito, adorei a sua observação, adequadamente complementada com um amoroso e fraterno kkkk! Parabéns !
Tendo como premissa de que o Sistema capitalista é o Vilão que está produzindo seres robóticos e os Homens, machos, é que são os responsáveis pela Gestão desse caos, está tudo explicado, tem-se o diagnóstico que todas as feministas esperavam, _ abaixo aos homens machos e ao Sistema capitalista! O problema é que cada vez mais se quer achar culpados, e nada de se observar a Justiça “vesga”, os “PolÃticos Corruptos” os desvios de verbas.
Tendo como premissa de que o Sistema capitalista é o Vilão que está produzindo seres robóticos e os Homens, machos, é que são os responsáveis pela Gestão desse caos, está tudo explicado, tem-se o diagnóstico que todas as feministas esperavam, _ abaixo aos homens machos e ao Sistema capitalista! O problema é que cada vez mais se quer achar culpados, e nada de se observar a Justiça “vesga”, os “PolÃticos Corruptos” os desvios de verbas. Os Homens também fazem serviços domésticos, e também fingem
Silvia Federici expõe o que acontece com a maioria das mulheres. Não é agradável ouvir a realidade e quem comenta de forma negativa o que leu ou desconhece o que ocorre ou reage por não querer mudanças. Aliás, infelizmente no momento atual brasileiro, vivemos um momento de retrocesso nas conquistas femininas.
Que coisa triste, reduzir as relações humanas mais profundas, inclusive as de geração e educação de filhos, à frieza dos interesses econômicos. A articulista está presa à dialética marxista de exame da sociedade e não consegue ver para além de tal dialética, que cria um mundo de vitimados inocentes e outro de opressores culpados por todas as mazelas da vida. Não contribui para o diálogo e só aprofunda o fosso entre o "nós" e "eles" que tanto rancor e morte tem trazido à humanidade.
Que papo tão antigo , ninguém liga em alternar pouco a pouco as tarefas ou não casar e fazer tudo sózinho. Esta aà de tão amarga e feminista ficou com cara de homem escarrado, daqueles que não amam.
Ninguém liga? Tá todo mundo alternando, então? Adorável mundo novo, essa mulher deve ter andado por Marte ultimamente, todo mundo sabe que marciano é extremamente machista!
Não quer cuidar de filhos , não os tenha... não quer marido, não case ... É muito mimimi ... meu deus ...
Quanto rancor, quanto ódio. Isso é marxismo, a ideologia que mata e que mais já matou, mas que que continua a encantar certo tipo de pessoas que vÃtimas. O demônio são os outros, e os outros são capitalistas homens brancos heterossexuais. Enquanto isso o tal capitalismo, "que não vale nada", sobretudo o liberal, continua libertando milhões pessoas da pobreza e do sofrimento. A Foice adora!
Quanto rancor, quanto ódio. Isso é marxismo, a ideologia que mata e que mais já matou, mas que que continua a encantar certo tipo de pessoas que se sentem vÃtimas. O demônio são os outros, e os outros são capitalistas homens brancos heterossexuais. Enquanto isso o tal capitalismo, "que não vale nada", sobretudo o liberal, continua libertando milhões pessoas da pobreza e do sofrimento. A Foice adora!
Interessante como o trabalho doméstico masculino é sempre ignorado nessas discussões. Afinal quem conserta o carro é a fada madrinha, quem preenche o Imposto de Renda é a fada madrinha...
Que maravilha de texto...que grande mulher, que grande pensadora! Obrigada! Todas as mulheres e homens deveriam ler o que você escreveu Silvia.
Gosto de pensadores que questionam e propõe mudanças para melhorar as relações e eliminar injustiças, minha única observação é que se deveria dar crédito às pessoas que Jà fazem melhor, isso quase sempre é ignorado, uma boa parte da sociedade, obviamente não a maioria, vive diferentemente do exposto na entrevista.
Eu sou mulher e casada, embora ache interessante os pontos trazidos pela discussão, não concordo com tudo que a autora diz. Para mim sexo não é um trabalho e eu não me sinto obrigada a fazê-lo quando estou cansada ou simplesmente não quero. Para as mulheres da geração dela em sua maioria, poderia ser, mas para as que conheço e estão em idade reprodutiva hoje, não é bem assim.
Simone, você foi precisa no seu comentário. E creio que essa verdade que você expressa também vai se afirmando cada vez mais entre as mulheres mais pobres. E tudo isso é uma conquista que contou com mulheres como a entrevistada, mesmo que não concordemos com tudo que ela diz. Certamente essa foi a realidade dela, que não é necessariamente a realidade de todas.
...que o mundo cresça e veja sempre como ideal, a relação de respeito, carinho, valorização e competência entre os diferentes; principalmente entre a mulher e o homem,porque é verdadeiro que existem infelizes, mas também existem muitos felizes. Parabéns pela entrevista.
Silvia,obrigada por existir . Precisamos de mais mulheres como vc pra ir acendendo as luzes desse corredor sem fim. Mesmo que alguns noticiários, na chamada da reportagem , tente diminuir sua obra. Palmas, palmas ...muitas palmas.
Quero saber mais sobre seus livros. Obrigada, Folha pela excelente matéria
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