Hélio Schwartsman > Os santos e a ciência Voltar
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GenuÃna e notável demonstração do que significa dar consequência à expressão lógico-retórica "pensando bem...". Hélio no seu melhor tom...
Queiram desculpar o pleonasmo. Foi acidental.
2. A Igreja estava em reforma. Durante a missa, em um dos pilares, havia uma escada. No alto dela, um homem fazia reparos. Este homem deixou cair um martelo, por descuido ou acidente. O martelo caiu perto do menino, sobrinho de Pascal. O menino imediatamente abriu a mão, pegou o martelo e o entregou ao homem. Na frente de todos. Diante dos próprios olhos do filósofo. Pascal, como tantos outro filósofos, era médico. Deste dia em diante, Pascal se converteu.
O filósofo Pascal, tinha uma irmã que era casada e ela tinha um filho que nasceu aleijado de uma das mãos, de nascença. Pascal era ateu. Totalmente. Um dia, pessoas começaram comentar sobre milagres realizados por uma Santa. Uma imagem da Virgem, se não me engano, estava realizando os milagres. Era em outra cidade, longe. Pascal foi com sua irmã e sobrinho, para acompanha-los e protegê-los. A Igreja estava lotada.
Parabéns pela coluna e por não cair na mesmice dos hipócritas oficiais, não oficiais, oportunistas e midiáticos.
Excelente artigo. Santidade deveria ficar confinada a ações santas e não em supostos milagres de cura de doenças. Se usarmos milagres poderia ser milagres da fÃsica, da quÃmica e não da medicina. Uma estatÃstica interessante: a chance de remissão espontânea de um câncer metastático e 1 em 100 mil. Em Lourdes é 1 em 500 mil. Melhor ficar em casa!!
Parabéns Hélio! Excelente texto! Eu, particularmente, não acredito em milagres.
Mas acredita, senão na Santa Dulce dos Pobres, pelo menos na Irmã Dulce? Se acredita nela, acredita em milagre, eis que sua vida de dedicação aos desfavorecidos e um verdadeiro "milagre".
Beatificação e canonização nada mais são do que uma estratégia da Igreja Católica de alimentar a rentável indústria da fé. O lado positivo disso é que ao menos pessoas altruÃstas e solidárias (regra geral) têm a sua capacidade de influência e inspiração ampliada substancialmente. A humanidade precisa de sÃmbolos e exemplos, e estes precisam ser renovados periodicamente.
A concepção materialista da existência ignora tudo o que não pode explicar,ou mais até,afirma não pode ser,o que não pode conceber.No caso de Santa Dulce dos Pobres,são os destinatários de sua proteção os únicos habilitados a dizerem o que se operou neles.Rigorosamente mais ninguém.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Respeito.
Mas Hélio, a santidade ultrapassa a esfera do pensamento lógico. Ela é isolada desses processos mentais. Simplesmente não dá para defini-la nos termos exatos da ciência, pois o santo(a) e seus milagres não são uma sÃntese de dados cientÃficos. Grandes qualificações espirituais e virtudes superiores, vão além do raciocÃnio crÃtico e não servem para serem confrontadas pela nossa querida razão pseudo infalÃvel. .../Claudia F.
Nisso que dá, meter a colher de pau onde não é chamada. Nada mais chato que alguém falar do que não conhece, ainda mais como se professor da matéria fosse. Seguindo a mesma linha do articulista, até é bom ver bobagens assim escritas, pois tira-se o véu e descortina-se a ignorância própria aos seres humanos, como fez questão de se autoinserir o articulista.
Helio para em um detalhe, o qual muitas vezes questionamos. A força da fé poderia mexer com partes do cérebro pouco conhecidas, não sei acho que os cientistas procuram sempre algo assim quando não entendem o que aconteceu. Mas é um detalhe no que se pode publicar a respeito da Santa Dulce dos Pobres, pois o milagre está em que ela colocou as mãos na masa, ocupou casas vazias, "invadiu" diriam hoje, e mostrou um caminho que as pessoas deveriam seguir para melhorar a vida.
Simplesmente sensato!!
Gostaria de saber quem o colunista chamaria para atestar, ou não, um milagre?
Ora, aà está o mote do artigo, resumido no ultimo parágrafo. Crer ou não crer?
Milagres não existem, são sempre interpretações indutivas de fenômenos naturais para justificar dogmas, ideologias e mitologias. Na ciência pós iluminista não se pode explicar fenômenos naturais por meio que processos metafÃsicos. O que não tem explicação deve ser melhor investigado, e não se pode invocar alguém que não conhecemos, ou que já morreu, tenha feito uma mágica. Nada contra crentes que acreditam em mágica, mas tudo contra "médicos" que desvirtuam a princÃpios cientÃficos básicos.
Todos os questionamentos levantados no artigo e afirmações ali defendidas estão à prova do contraditório.
Colunistazinho pedante, precisando causar polêmica para aparecer e salvar o emprego. Recolha-se à sua insignificância...
Pedante é a atitude de se referir ao articulista como " colunistazinho " , em vez de apresentar algum argumento razoável para contrapor a tese dele , por sinal , exposta com classe e clareza.
Pedante é a atitude de de se referir ao articulista como " colunistazinho " , em vez de apresentar algum argumento razoável para contrapor a tese dele , por sinal , argunentada com classe e clareza .
Concordo com o ponto de vista do colunista. Muitas enfermidades apresentam remissão espontânea ou são curadas pela influencia de um pensamento positivo. Todos esses alegados milagres, na verdade seriam potencialmente curados por técnicas especiais da medicina que não teriam sido esgotadas ainda. Até mesmo a regeneração de um membro amputado seria possÃvel no futuro, tendo como exemplo alguns seres vivos que exibem essa propriedade
Kant não veria com bons olhos alguém fazendo o bem para se sentir bem ou para “ ganhar os céus “. Sua máxima era “ que uses a humanidade presente em ti ou em outrem sempre como um fim; nunca como um meio”. Por outro lado, criar santo é uma maneira de fazer frente ao avanço dos evangélicos .
Em outros tempos se dizia que a ciência era materialista e a religião dogmática. Hoje vemos o contrário, a ciência dogmática e a religião materialista.
Mas os milagres servem só pra convencer o Vaticano de algo que todo mundo já estava convencido há tempo; e a cura é um sinal da ação de Deus (que nos cura do pecado, etc.) mas - acho que - se os milagres envolvessem regeneração de membros e esse tipo de coisa, não iria sobrar muito espaço para a fé.
Artigo impecável.
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