Ilustrada > 'Bolsonaro fala a língua que o povo entende', diz escritor Ferréz Voltar
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No seu comentário, Nana, você reproduz exatamente o que Ferréz disse na fala dele. Em vez de ser simples, você cita Hannah Harendt. É justamente aà que a esquerda se enrola. Porque a origem da maioria dos seus militantes (ou ex) são oriundos de classes privilegiadas, e acabam falando para o próprio umbigo. Não que não se possa citar Harendt ou outro escritor, mas a urgência das classes subjugadas é outra. Foi isso que Ferréz quis dizer.
Acho que o Ferrez acertou na mosca quando colocou o "coco" do Bolsonaro como sarcasmo. Foi assim que o povo viu. Como era. Não adiante combate-lo com teoria, o coco acaba com tudo.
Preconceituoso o comentário. Bolsonaro não fala o que o povo entende, ele rebaixa a linguagem ao nÃvel simplório do autômato que responde apenas sim ou sim, senhor, como o Eichmann de Hannah Arendt. Enquanto isso, atrocidades são cometidas porque o fulaninho com idade mental de 8 anos acha a palavra coco engraçada. Dizer que a direita expressa em 5 minutos o que a esquerda tenta em 40 e não consegue é rebaixar toda tentativa de discurso ao sarcasmo e à idiotia neofascista. Falatório raso.
A dimensão de comunicação em senso estrito na linguagem humana, aquela voltada para a compreensão e o entendimento mútuo, é a de menor relevo, a mais rebaixada. A mais expressiva e decisiva é a de enganar e (aceitar, racionalizar) ser enganado... E na polÃtica "como ela é", essa dominância é ainda mais acentuada. Por isso é que os economistas do oficialismo não merecem crédito.
Sr Campos,é sobre esse linguajar todo embromado que você profere é que o articulista se refere, Bolsonaro é direto é reto ...capitch?
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