Opinião > Regalia aérea Voltar
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A Folha poderia fazer um levantamento sobre a proporção do uso de assentos na classe executiva das empresas aéreas que são pagos por órgãos públicos.
O que esperar de um poder que "pune" seus membros que cometem crimes e desvios funcionais com uma polpuda aposentadoria?
Versalhes, acorde enquanto é tempo.
Caras de pau! Escárnio descarado! Vergonha.
Uma pessoa, uma vara, um processo, um Tribunal local ou especÃfico não respondeu por todo Judiciário.
Este é só mais um exemplo da cultura da nossa sociedade. Uma sociedade que aceita e convive com o privilégio, que no caso do serviço público é injustificável. Não se chega a ser uma das sociedades mais desiguais do planeta sem "esforço".
É o que repito há anos: patrimonialismo, corporativismo e corrupção são os maiores males históricos, culturais e estruturais deste paÃs.. e o Judiciário e o Ministério Público, nos últimos 30 anos, têm sido 2 dos maiores responsáveis por isso, por mais irônico que seja..
A ética dessas pessoas não passa pela consciência. Como conseguem julgar? Jogam com a passividade da sociedade que pouco ou nada se mobiliza para coibir esse tipo de abuso. E isso que estamos falando de pessoas que dispõem de recursos para bancar o benefÃcio, sendo que muitos deles sequer são tributados ou perfazem o total de seus ganhos para que, assim, possam fugir do teto regulamentado para os salários do funcionalismo. Como todos já ouvimos: mo exemplo vem de cima.
Visão provinciana da FSP sobre o assunto. Qualquer diretor de uma transnacional, e em alguns casos até gerentes, viajam na classe executiva. Presidentes viajam na primeira classe quando não, no jato da empresa. Não é nada anormal que funcionários de órgãos públicos com o mesmo nÃvel hierárquico tenham o mesmo privilégio. Não é por aà que vamos acertar o rombo nas contas públicas. Os mais de R$20 bi que pagamos todo ano de privilégios agregados aos salários, esses sim merecem reparos.
Sim, se considerarmos o que seriam os executivos do serviço público, ou seja entendo que tais regalias deveriam ser oferecidas apenas para ministros e no máximo secretários, não para servidores comuns, que embora tenham um cargo elevado (juiz, promotores), não são autoridades equivalentes a gestores de ministério/autarquias.
Prezado Cloves, bom dia. Não se trata de visão provinciana ou do numerário gasto na regalia. Que eu saiba, os tribunais nunca entram em falência ou geram lucros. Querer comparar a iniciativa privada com o órgãos públicos seria o mesmo que fazê-lo entre va.cas e besouros. Estamos falando de princÃpios morais, de respeito com o dinheiro público, de sensibilidade com o momento econômico que passamos, de respeitar a própria função que é regiamente paga com os recursos do contribuinte e não privados.
Apaga que dá tempo.
Como previa, aos poucos, a Folha vai endossando um golpe.
Se o mau exemplo vem das altas esferas do judiciário, o que podemos exigir do cidadão comum? Muito triste, perderam a noção do que é correto, ético.
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