Rodrigo Zeidan > Por que os juros são altos no Brasil? Voltar
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Acho interessante que algumas pessoas, conquanto se nomeiem "neoliberais", discordem de fatores tão básicos como que o que regula, no mais das vezes, os preços de mercado seja a livre concorrência, o que não ocorre com um mercado financeiro concentrado nas mãos de meia dúzia de bancos, como ocorre aqui. A revista alemã Deutsche Welle (DW), em https://www.dw.com/pt-br/o-sistema-financeiro/a-1022319, menciona que existem 360 bancos naquele paÃs, além de 457 caixas econômicas e 1.259 Coop. Crédito
Não há relação causal entre baixo número de bancos e juros altos no crédito. Muitos paÃses possuem poucos bancos e um mercado de crédito invejável e barato (a própria Alemanha). O que faz o mercado brasileiro ser tão caro é o risco da inadimplência, regulamentação elevada do governo e dificuldades jurÃdicas na captura de garantias. A concentração do setor é fator não significativo, mas serve para abastecer o discurso socialista dos banqueiros cruéis. A patuleia vermelha gosta.
Há outros paÃses com elevada concentração bancária sim, mas entre eles não está a Alemanha, onde fica abaixo de 50%. Quer dizer então que concorrência não reduz os preços? Pergunta lá para as autoridades norte americanas o que acham disso. Aviso: Não falei norte coreanas!
Dizem que o maior truque do diabo é provar que ele não existe. Assim age o capitalismo, todos tem culpa, principalmente o socialismo, menos ele (capitalismo). E por que isso. Porque existem milhões de articulistas e economistas ao redor do mundo que agem para que acreditemos nessa cantilena. Ou seja a culpa pelos juros altos é de todos, menos dos coitadinhos dos banqueiros. Ora bolas!!!!!
A explicação deve servir para os grandes empresários, pois o povão, assalariado, que sofre com os juros obscenos do cartão de crédito, fico a deriva na explicação do nobre colunista.
O governo interfere no sistema financeiro e os juros são suas primeiras vÃtimas. acompanha a emissão de moeda e a expansão do crédito. O objetivo é "estimular" a economia o que desencadeia um perÃodo de "aquecimento" seguido de uma depressão, que não é imediata. No inÃcio parece que dá certo, mas estão apenas queimando capital. Quando vem as consequências eles enganam com o grito de "crise". O governo joga a pedra e esconde a mão. Vem o economista e passa o pano.
".. o banco ( Citybank) foi às cordas, salvou-se com um socorro de US$ 20 bilhões da Viúva."
Um economista que ignora a razão do juros, é o fim da picada. Pelo fato do homem dar mais valor a um bem no presente imediato do que no futuro, ele se dispõe a dar um desconto, e a isto chamamos de juro originário. A esse valor sobrepõe-se a expectativa da moeda desvalorizar, possÃveis oscilações politicas e sociais, o prazo a receber e os despesas empresariais. O que torna caro é a intervenção do governo que a manipula e a distorce por completo sendo uma das causas das crises econômicas.
Usura regulamentada.
Usura relulamentada.
Uma incursão em busca de causas. Mas quais as causas de o Brasil estar nessa situação crÃtica? Precisamos sempre de buscar as causas reais, não as ditadas pela teoria dos economistas. Apos a 2a. Guerra o Brasil apontava para um melhor futuro. Logo tudo se desmanchou num mar de impropriedades e cobiças. A teoria dos juros veio para travar tudo, por que produzir se o governo pagava juros altos, os bancos cobrando o que queriam, os consumidores arcando, até que acabaram com a indústria nascente.
Faltou citar que juros altos levam a inadimplência que costuma justificar nova alta dos juros. Em qualquer crédito no paÃs, emprestou 1 real paga 2, se for financeira paga 3. Todas as outras razões são pequenas comparadas ao custo do dinheiro para o tomador. E tem a filosofia neoliberal, tira renda pra levar ao banco.
Sugestão para o próximo artigo: juros alto em empréstimos consignados e operações compromissadas. Quando falamos de banco neste jornal, sempre a culpa é do freguês.
É à filosofia socialista do Fernando Henrique Cardozo.
Os oligopólios existem também em outros paÃses. A Inglaterra é semelhante ao Brasil nesse ponto. Acho que o principal mesmo é o risco de crédito. É só ver a lista de inadimplentes com a previdência e o fisco, começando pelos clubes de futebol. Se calotam o governo e vão empurrando com a barriga, imagine um credor privado. Os bancos preferem ganhar em setores mais seguros como ... seguros.
Até pode ser que os três fatores citados pelo colunista estejam certos e influenciem as absurdas taxas de juros aqui no Brasil, mas os "malvados" banqueiros cartelizados são sim os maiores responsáveis por isso. A reportagem chapa branca esqueceu de dizer que nossos bancos são os mais lucrativos do planeta, aliás, absurdamente lucrativos. Como justificar o perfeito e constante alinhamento das tarifas das contas? Exemplo: a TED, há quatro anos, custava R$ 4,40; hoje, em todos os bancos R$ 10,20.
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