o artigo ia bem até terminar por exemplificar aquilo que atacava. frustrante.

A afirmação de q as despesas do RGPS sobem 6% aa é simplesmente mentira. As despesas do RGPS cresceram 2,3% em termos reais em 2018, e 1,1% em 2015. O acumulado de 2019 está em 2,5%, em relação ao mesmo período do ano passado. De fato, em 2016 e 2017 houve crescimento perto de 6%. A causa? As pessoas correram para se aposentar, devido as ameaças de reforma da Previdência e da retirada de direitos. Os dados estão no site da SPrev, em Resultado RGPS. Informe-se!

E a "evidência empírica" da mala de dinheiro do Rocha Loures? No caso das reformas não adianta tentar convencer quem argumenta de má fé. Quando mesmo sabendo que as despesas previdenciárias aumentam num ritmo real de 6% ao ano, muito acima do crescimento da economia, elas acham que tudo pode ficar como está, fica difícil.

Professor Lisboa: o texto, por si só, já é uma prática da simplicidade. Alentador.

Protocolo da martelada dos dados? Do viés desonesto? Do cientificismo fundamentalista? Da intolerância metodológica?...

Se toda política pública tivesse de ser justificada por meio de um protocolo que incluísse sistematizar a experiência dos demais países e uma análise cuidadosa da evidência empírica disponível, talvez tivéssemos evitado o desastre da Lei do Teto de Gastos.

A Folha e seus colunistas não deram uma linha sobre as denúncias de fraudes nos cálculos do governo sobre os subsídios às aposentadorias do RGPS. Quarta houve sessão na CCJ do Senado, com apresentação das provas. Aos leitores q queiram se informar, resta ir ao site da Unicamp, ver os estudos coordenados pelo Prof. Pedro Paulo Bastos - A falsificação nas contas oficiais da Reforma da Previdência... –- e sua continuação –- A contabilidade criativa na reforma da Previdência.

Lisboa há 3 anos forja dados e fatos sobre o RGPS, é ridículo q fale em protocolos, q nunca segue . Ele foi à Câmara atacar o RGPS, com uma análise de capitalização das ATC (qdo o trabalhador contribui só para si). Erros : não multiplicou o benefício pelo Fator Previdenciário, inflando custos em quase 50%. Fez ano de 12 meses nas contribuições e de 13 nos benefícios. Num país recordista de juros, usou taxa zero - o governo usa 6% no mesmo tipo de análise para o PLDO. Inépcia ou desonestidade?