Opinião > A vítima decide Voltar
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Toda forma de "abafa o caso " é sempre muito prejudicial. Qiantas crianças e mulheres são mortas por ano por causa do "deixa p lá " ?
Uma única pergunta tem q ser feita. A sra quer morrer ?
Necessário pensar mais sobre o assunto, pois seguindo a lógica do veto, todas as delações anônimas ou não seria vetadas, pois correm o mesmo risco. Seria interessante então regulamentar, o assunto, afinal é natural que a vÃtima tenha receio, e continuará em risco haja ou não denuncia.
De pleno acordo, minha cara Folha. Nesse conflito de direitos, autonomia privada vs. integridade fÃsica, o primeiro deve prevalecer. Liberdades individuais só são passÃveis de serem suprimidas em situações de extrema gravidade, que atingem direta e concretamente o direito à vida alheia. Para situações de agressão fÃsica a maiores de idade, cabe à sociedade orientar e instruir à s vÃtimas. Mas a decisão de denunciar ou não deve ser delas e somente delas.
As vezes a agressão pode partir de um filho com problemas de natureza mental ou de alguém próximo que não pode ser responsabilizado por seus atos. Sabendo disso, você entregaria o seu filho, a sua mãe, seu pai ou seu irmão à s autoridades policiais deste PaÃs apenas para satisfazer intenções burocráticas de terceiros ?
Mulheres atacadas devem ser orientadas sobre como denunciar e aconselhadas... o Editorial não entende a complexidade da violência doméstica. A vÃtima, as vezes, não tem nem forças nem condição de decidir. Se uma criança, um idoso, uma mulher ou um homem chegam ao serviço de saúde com sinais de maus tratos e violência doméstica, o que o profissional deve fazer? Não é tão simples...
Esse projeto é controverso. Os profissionais da medicina têm que serem treinados para saber se uma pessoa que chega machucada a um hospital sofreu um acidente ou foi agredida, seja mulher, homem ou criança, mesmo que a vÃtima diga o contrário por medo. Omitir-se diante de tal situação pode condenar a vÃtima a novas agressões e até a m/orte. Toda sociedade é responsável para ajudar a coibir esse tipo de crime, seja vizinhos, ambiente de trabalho e o sistema de saúde.
Pense no contrário, e acontece muito, trabalho na justiça e sei. A mulher chega no pronto socorro toda arrebentada, é tratada e ninguém divulga a suspeita de violência doméstica. Volta pra casa e o marido a mata e dai?
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