Sebastián Mito Piñera Renda do Povo, diz para colega brasileiro não seguir o mesmo caminho.

“... A desigualdade é alta ... padrões OCDE ... ‘mas’ ... está abaixo da média latino-americana ...” “... pelo componente social, a previdência chilena ... perde, inclusive, para o Brasil ...” Mas não indicam “... o “real” estado da sociedade” Muito menos ‘justificam’ a revolta ... Haja (!?) retórica ...

O colunista está analisando o Chile de sua Torre de Marfim. Sugiro descer e ver de perto um pouco da realidade chilena.

Tem certeza que ele está falando do mesmo Chile que eu conheci?

Diz o colunista - Quando avaliado apenas pelo componente social, a previdência chilena realmente deixa a desejar (perde, inclusive, para o Brasil) - mas o colunista acha pouco para o pessoal protestar. No Chile, a maioria se aposenta com meio salário mínimo! Como explicou Sakamoto, o custo da transição da aposentadoria da repartição para capitalização foi feito às custas do investimento social. O mesmo q Guedes quer fazer aqui. Essa reforma do RGPS é só o primeiro passo.

..."é um erro achar que protestos em larga escala indiquem algo sobre o 'real'" diz o colunista. Imagino que "real" signifique aquilo que se passa na cabeça do colunista, já protestos em larga escala, principalmente se o dito cujo não está de acordo com as motivações de quem protesta, fazem parte da fantasia esquerdista... depois essa gente não sabe de onde vem as "fake news".

O Joel é humorista. Será que os comentaristas não entendem a ironia: o rapaz coloca datos estatísticos que a própria Folha desmente. Bem faz 0 Hildebran que responde com humor nota 10.

Dieta informacional? Que curioso. De fato a internet liberou a estupidez sem freios de um povo que não se tornou estúpido, sempre foi. Mas antes do fenômeno internet, havia uma mídia empresarial, como aliás ainda há, a serviço dos grandes grupos empresariais, comunicando tão só e apenas a sua agenda socioeconômica. Hoje, de fato, há uma fratura nessa hegemonia midiática e a consequente perda de poder simbólico e de narrativa dos grupos hegemônicos, essa é a "bagunça".

Esse artiguinho é uma grande conversa pra boi dormir...

Um liberal decente argumentaria com base em Tocqueville e não a partir da teoria da conspiração das redes sociais. O bom do argumento fajuto do articulista é que ele desautoriza a direita a defender 2013. Afinal, os indicadores socio-econômicos desse ano são os melhores da série histórica.

Que falta faz um futebolzinho, uma novelinha, uma polemicazinha bem plantada para manter a população bem anestesiada, não?

Uai, Joel, quê isso? Suas informações sobre o Chile não batem totalmente com as de Diana Lott neste mesmo diário. E aí?

Eu gosto bastante das ideias do Joel. Mas isto me parece cegueira ideológica: o Chile adotou um modelo dito liberal que prejudica sim a maior parte da população! No Chile os estudantes universitários estão endividados e o preço dos cursos superiores proporcionalmente é maior que nos EUA, 90% dos aposentados chilenos ganham proporcionalmente metade do que um aposentado brasileiro com renda mínima. Socialmente o Chile é um horror. Esses liberais defendem sua utopia até às últimas!

Eis a questão, estamos no mesmo barco, porém, alguns no topo e a grande maioria no porão, a profunda desigualdade que existe no Chile, vem crescendo na proporção que a geração parida pela ditadura neoliberal e corrupta começa cobrar a sua conta, tudo isto atesta o fracasso de um ultra liberalismo imposto de cima para baixo, gerador de pobreza e sem perspectiva para promover o bem estar da população que vive do próprio trabalho! O modelo é fruto de um pacto do imperialismo,burguesia e militares.

Será que o presidencialismo, como sistema está em crise na América latina? O povo está procurando mudanças rápidas.

As causas foram postas nas ruas pela população, é uma pena o colunista que não ouviu... saúde privarizada, educação privatizada... no Chile tudo se paga (e caro). O que tem elevado e muito a desigualdade. As comparações do colunista é um retrato míope -- porque ignora o processo histórico de aumento da desigualdade e dos preços.

Mas talvezy o pior esteja por vir com a hibridação de ideologias totalitárias e/ou missionárias, normalmente políticas e religiosas ,como a Igreja Católica do Chico comunista se imiscuindo com o socialismo ou o avanço de variantes radicais do islamismo turbinadas por movimentos políticos.

Impressionante como a sua fé ideológica no liberalismo lhe impede de fazer análises mais correntes. Em geral, vcs liberais são incapazes de entenderem as dores do povão, da vida real. Na minha humilde opinião isso advém do fato, de em geral, vcs virem exclusivamente das classes médias e altas, nunca foram povão pra entender que relatórios feitos por quem nunca foi pobre, em salas refrigeradas, não enche barriga e nem apaga as certezas das injustiças sociais.

Eu fico espantada com a cara de pau do colunista ao insinuar que a dieta informacional do povo pesa mais do que a realidade difícil que vivem. Ou seja, esse povo "burro" não estaria com a lente correta em suas vistas para enxergar a maravilha que é o Chile. Inacreditável! Ler Joel Pinheiro dá azia.

Quanta bobagem. Esse rapaz recebe alguma coisa para escrever um texto ruim como esse? Mal escrito e não traz nenhum conhecimento ou insight ao leitor. Uma tristeza.

Poder não se alterna pois pertence ao povo o que se alterna é o governo.

Ideologias totalitárias estão quase sempre envolvidas na germinação das revoltas, como na intolerância islâmica no Egito ou Turquia na difusão do neo-marxismo induzindo as revoltas dos idiotas úteis, como na Argentina, Chile ou Equador ou as contra-revoltas no Brasil de 2013 e 2018, nos EUA com o Tea Party Trump ou na Inglaterra do Brexit. A intolerância não brota no nada, tem suas origens em culturas e ideologias associadas. Estejamos atentos.

Na visão do autor do texto, o paraíso é o Chile.

Se o Chile pode ser considerado o "primeiro mundo" da AL, ainda passa por revoltas... Imagine por aqui? Entretanto, a diferença colossal entre lá e cá é que no Brasil o povo goza de passividade eterna e cega. Só nesse menos de ano, daria uns quatro protestos de grande porte, se o povão não estivesse acocorado é claro!

Se protestos em larga escala vêm sacudindo o mundo desde 2008, então o problema é com o sistema, não com as variantes do sistema. Chile, Brasil, França ou Líbano, o sistema é o mesmo.