João Pereira Coutinho > Se os homens fossem anjos Voltar
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O problema hoje, muito sinteticamente, é que a humanidade desenvolveu a tecnologia, aumentou extraordinariamente a produtividade, mas não distribuiu, ou repassou tal aumento à sociedade: haveria redução de horas de trabalho, aumento do emprego em áreas carentes (recuperação e conservação de córregos, rios, lagos, florestas, mangues, etc.), na pesquisa e na educação — estes, indispensáveis fundamentos. A produtividade transformou-se em lucro privado reforçando o império unilateral do capital.
Um dos melhores de seus artigos sobre o tema. Está no centro das questões da sociedade do século XXI. Não há filme de ficção cientÃfica que não nos coloque no futuro sob a égide de uma tirania combatida sempre por virtuosos que desejam o bem retratado pela nossa velha e desdentada Democracia Liberal.
A democracia-liberal é um fim em si mesmo. Sem ela não há virtude, nem poesia.
Artigo muito bom. Vou comprar o livro.
Sem dinheiro tudo se complica, pois a sociedade monetizada vive em função do money. Dinheiro circulava amplamente no mercado interno. Havia trabalho e dinheiro para remunerar para sustento decente, mas para onde foi o dinheiro e o trabalho? Junto levaram consigo o equilÃbrio econômico e social.
"os filhos sabem que não terão uma vida tão confortável como os seus pais". É uma afirmação tão repetida quanto falsa. Havia muito mais trabalho fÃsico pesado do que hoje. Os carros, TV's, telefones eram bem piores. Não haviam computadores ou internet. E as famÃlias grandes cheias de filhos eram um estresse, que os atuais pais sem filhos ou com um ou dois não tem ideia.
É? Compare um filme de uma laminação a quente de vergalhões em uma siderúrgica tÃpica dos anos 60 com as de hoje. Os operários ficavam com uma tenaz conduzindo as barras até os rolos laminadores, recebendo a radiação de 1000 graus de temperatura o tempo todo, e com muita atenção para não dar bobeira e sofrer um acidente grave. Hoje monitoram o processo, agindo na montagem e desmontagem dos equipamentos, com uso de pontes rolantes.
A evolução tecnológica dá uma falsa impressão que diminuiu o fardo humano. Na verdade, o fardo é o mesmo, a diferença é que passamos a ser mais produtivo, mas o trabalho árduo continua o mesmo.
.... falando em Atenas, pouco depois, historicamente, temos o julgamento e a escolha em Jesus e Barrabás. E qual foi a escolha?
A minha Sábia avó já nos dizia que quem faz ou pratica algo errado, acaba se convencendo de que o mundo inteirinho faz. DaÃ, começa a justificar seu lado sombrio. E quer porque quer Leis que aprovem suas mazelas. Às vezes, chega a dar a impressão de que vão conseguir. O Mal é o Mal e ponto final. Vade retro e reto !
Necessitamos de mais artigos inteligentes como o acima.
A famÃlia é o primeiro núcleo polÃtico das relações inter pessoais. Dali passamos à outros micro núcleos como o condomÃnio, a a escola, a empresa, em seguida temos os bairros até chegarmos no municÃpio, estado e União. Conhece aquela frase "matar o mal pela raiz". Adivinha só onde realmente está ocorrendo uma crise generalizada, na economia, na OMC, na União Européia...não meu amigo é dentro de casa, o caos polÃtico começa dentro de casa !
Volta e meia discordo do João Pereira Coutinho (embora reconheça sua sólida formação intelectual), suas diatribes com a esquerda e posições à direita, mas com o artigo acima tenho forte concordância. Bela e oportuna reflexão!
A democracia é aspiracional, ou seja um anelo de homens bons, mas que está longe da realidade. Quem acredita que ela é real acaba frustrado. O motivo é simples: para que houvesse democracia as pessoas teriam que ser racionais, algo que nem os anjos conseguiram. O que mais incomoda nas democracias é a distribuição injusta da riqueza. Aà vem o paradoxo: para existir a democracia precisa de desigualdade. Não se pode ter o bolo e comer o bolo ao mesmo tempo.
Artigo para ler e reler e pensar. Mas sem querer ensinar Pai Nosso ao vigário, o Sr. bem poderia ter deixado mais explÃcito que sentença, uma das maiores de todas em pragmatismo polÃtico, Se os homens fossem anjos, nenhum governo seria necessário, é de autoria de James Madison, n´O Federalista, 51, “Freios e contrapesos”.
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