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  1. Olimpio Alvares

    ..... Bem, organização de massas por redes sociais como prenúncio revolucionário seria um suposto retrocesso, só para os que defendem a revolução como forma de evolução política... cabe essa ressalva ao artigo do aparentemente pró-revolucionário Demetrio Magnolio.

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  2. Maurício Serra

    Gasto público insustentável é uma falácia. O que é insustentável são as pessoas mais ricas, inclusive as pessoas jurídicas, continuarem a não pagar impostos. Todos se sacrificam, enquanto o 0.1% fica cada vez mais podre de rico.

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  3. Ernesto Solis

    “Como repartir a conta da austeridade?” Esse colunista é um humorista! Se fosse sério saberia que talvez as políticas ultra liberais do Chile e agora do Guedes só criam um abismo de desigualdade, de um lado concentração indecente de renda e do outro perda de direitos e valor. O mundo que querem é o de escravos assalariados, até que um dia cortam-se cabeças.

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  4. Adonay Evans

    O rabo que aparece é social. Não acho que seja apenas. Escondido na outra ponta há um abscesso psico-social. No levante dos idos de 2013, a centelha foi um aumento de centavos no preço da passagem. Criado pelo movimento passe livre, ligado à ultra-esquerda radical, o protesto conflagrou. Esquerda, direita, Norte, Sul, alpercata e sapa-tênis, mangueira e salgueiro, vasco e flamengo. Se um repórter com massa cinzenta perguntasse a razão da sedição, teria como resposta apenas um olhar esbugalhado.

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  5. Paulo Roberto Schlichting

    "Como repartir a conta da austeridade?" O desafio proposto por Demétrio é cobrado dos ultraliberais desde o colapso da Grécia em 2008. Está ainda sem resposta e vale o alerta para Guedes e Bolsonaro. Arrisco afirmar que por aqui apostarão no jogo bruto.

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  6. José Cardoso

    Já que há comentários filosóficos vou arriscar também o meu. Uma manifestação de milhares de pessoas contra o ordem social é sublime como uma tempestade. Tem a atração estética de um filme de catástrofe. Se contrapõe à estética do belo, das luzes das vitrines de lojas de luxo. Desde que as pessoas não sejam engolfadas pela tempestade e se sintam relativamente seguras desfrutando do espetáculo.

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  7. Benedicto Ismael Dutra

    Conter o crescimento da dívida pública se tornou imperativo nesta fase de queda de renda e poucos empregos, mas por que países como o Brasil produzem menos? Fruto da globalização que buscou o menor custo da mão de obra? Se os governantes se ocupassem menos com seus interesses e mais com as condições econômicas de trabalho e renda veríamos que perdemos tempo enorme com confrontos esquerda-direita. Derrubar governos, trocá-los por mãos forte sem eleições, sonho da rapinagem global.

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  8. PROF ROGERIO LUSTOSA BASTOS

    Quero fazer uma crítica ao moderador desse artigo: acabei de comentar o texto de Demétrio, pois ele se aproxima do de Marcuse, o qual o livro "Contrarrevolução e revolta" diz que não há atualmente contexto para revoluções, mas sim para revoltas (de 68, de 2013 e de 2019 no Chile). Tais movimentos, agora, querem aprimorar as democraciais ocidentais, com maior investimentos e políticas públicas. Claro que contra o ultraliberalismo, pois que este quer destruir a própria democracia pelo mundo.

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  9. PROF ROGERIO LUSTOSA BASTOS

    Esse artigo se aproxima de Marcuse: a) atualmente não há contexto para revoluções, mas sim para revoltas: de 68 (França), de 2013 (Brasil), de 2019 (Chile); b) são movimentos contra o pensamento único (seja ela stalinista, seja do ultraliberalismo) que impõe uma única maneira de viver e asfixia a democracia; c) cobra-nos outra pacto social: quiçá onde se taxem mais as grdes fortunas; apareçam investimentos na saúde, educação, empregos etc. (in: Marcuse, H. Contrarrevoluções e revoltas).

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  10. Igor Cornelsen

    Análise competente. No Brasil o risco maior vem do Supremo. O executivo não tem poderes para impor sua vontade, a opinião moderada do Congresso prevalece. Já a votação pela prisão em segunda instância pode deflagar um conflito de contorno imprevisível.

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  11. Sergio Dias

    Como um partido de esquerda, vence duas eleições e endossa o caos social criado pelo neoliberalismo? Saramago pouco antes de sua morte dizia que as eleições tinham perdido seu objetivo central, que era mudar os ditames econômicos e políticos. Não havia sentido em votar se partidos de direita e esquerda não representavam uma real alternância de poder. Por conta disso, não é de se admirar que ocorra o crescimento da extrema-direita entre os trabalhadores, inclusive no Brasil.

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  12. eli moura

    o povo brasileiro continua anestesiado pelas midias sociais e fakenews, só os que não acham o pão sobre a mesa já percebem a queda do país no abismo. Economia tem que responder, tem prazo de validade estas fake news e guerras ideológicas. Nossos inimigos estão servindo a si próprio dentro do estado, o governo é só um oportuno temporal. Governos de direita ou esquerda, para eles, não faz diferença. Gritam as instituições são fortes, voces votaram, se calem vassalos.

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  13. PAULO PROL MEDEIROS

    Não fomos da revolução para a revolta, pois não havia revolução antes. Precisamos sim, ir da revolta para a revolução politica, organizada e com alternativas. Este e o próximo passo que espera lideres para conduzir. Não estranharei ser um youtuber este lider a surgir.

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  14. Ruy Humberto Godoy de Mesquita

    Aqui no Brasil as castas (executivo, legislativo e judiciário e seus funcionários inúteis), poderosos da iniciativa privada que se lambuzam com subsídios e privilégios deveriam se preocupar com esses acontecimentos. Depois de séculos de bandalheira o gigante adormecido etá acordando do seu sono letárgico.

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  15. Ruy Humberto Godoy de Mesquita

    Aqui no Brasil as castas (executivo, legislativo e judiciário e seus funcionários inúteis), poderosos da iniciativa privada que se lambuzam com subsídios e privilégios deveriam se preocupar com esses acontecimentos. Depois de séculos de bandalheira o gigante adormecido etá acordando do seu sono letárgico.

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  16. jose carlos toledo junior

    O liberal não se dobra. O problema é que todo país decente enfrentou a crise de 2008(produzida pelo liberalismo utópico de friedman) com Keynesianismo em uma conjuntura que crescimento gerou concentração de riquezas. Paises obrigados a praticar austeridade estão ainda piores.

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    1. jose carlos toledo junior

      Sem dinheiro na gde massa consumidora a aposta falhou, gerando estagnação e insatisfação popular, eleição de populistas despreparados e vulgares. Para o liberal a solução é mais austeridade bancada pela mesma classe oprimida e consumidora. Cegueira. Isso vai criar uma espiral viciosa e as revoltas vão pipocar em todo lugar. Difícil situação.

  17. José Oliveira

    Talvez Karl Marx apreciasse esse momento. Talvez Leon Trotski apreciasse momento. Talvez o próprio Marx, voltasse ao Manifesto de 1848 e ensaiasse ali algumas mudanças, afinal muitas coisas mudaram. E talvez, até afirmasse, que a única coisa que não deveria ser mudado e inclusive ser colocada em prática seria: Proletários de todos os países, uní-vos? Ou quem sabe: Proletários de todos os países de América Latina, uní-vos?

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  18. Marcos Valério Rocha

    O problema do capitalismo é que nesses ajustes sempre que sofre mais são os mais pobres. Essa lógica draconiana é que gera revolta. Estamos num tempo em que não há propostas alternativas. Isso é muito perigoso, se olharmos a história. Uma grande revolta para ser controlada tem que ter algum endurecimento repressivo. Eu ainda sonho com o mundo social democrata do pós guerra, mas está mais parecendo o autoritário pré-guerra ressurgindo.

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  19. MARCELLO CAMPOS

    Demétrio, o seu liberalismo monetarista construído por Friedman, Thatcher e Reagan, está indo para o saco depois de 40 anos. Torço q seja substituído por um novo keynesianismo que se baseie num estado de bem-estar social forte e democrático - a outra alternativa são as autocracias com cores fascistas... Espero q neoliberais q se fantasiam de social-democrata como vc e FHC entendam q a festa acabou e escolham a democracia e não o fascismo - ao contrário do q vcs fizeram nas eleições de 2018.

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  20. AIMAR MATOS

    É a falência do estado provedor tal como o povo o concebe. A verdade é que as pessoas estão sempre achando que o estado lhes deve algo, ainda que este ente político esteja quebrado e impossibilitado de atender suas demandas (mesmo que legítimas).

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    1. Anderson Nunes

      Aimar, vamos por esta linha da falência do estado provedor, mas considerando que a realidade é estabelecida por desigualdade de oportunidades extrema e uma absurda concentrações de renda, quem se voltará pra massa de bilhões de desfavorecidos e preteridos do sistema para pedir que se conformem com a sua situação e aceitem a tentativa forçada de se impor uma visão utópica de realidade sócio-econômica ultraliberal?

  21. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    O alvorecer da pós modernidade vem prenhe de revolta e carrega o vírus da fragmentação, nesse contexto, revolução cede lugar a convulsão, não é a razão o guia, não é o revolucionário que vai para a rua, é o novo revoltado, carente de um projeto para substituir o capitalismo, sintomas da autofagia, ou sera da barbárie?

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