Marcus Melo > Por que a prosperidade gera protestos? Voltar
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"Como sublevaram o povo ao querer aliviá-lo". Quase escutei um: "Volte, Pinochet!".
É porque a prosperidade de que você fala ficou restrita ao andar de cima. Não chegou no andar de baixo, ó, cara pálida!
me ofereço para duetar com Fabio Mariano: Volta Laura ! Explicar um mundo onde quase 80% da populaçao global de 8 bilhoes esta' amontoada em megacidades com a experiencia de Toqueville no século 18 é demais Nao é à toa que estamos experimentado esse gap com o "cla Bolsonaro" no poder do sexto/oitavo pais mais rico do planeta ...
Volte Laura Carvalho!!!
Li novamente o texto e todos os comentários. Vale muito a pena ler o texto de ontem da Flavia Lima (ombudsman). Com a mudança na direção da Folha (não vai ter golpe!) quem tem feito a defesa contra o pensamento econômico têm sido os leitores.....
* pensamento economico (neo)liberal
Autor muito melhor pra entender processos e motivações de explosão social é o historiador marxista inglês, E.P. Thompson, com análises argutas sobre as revoltas ocorridas no campo inglês no sec. XVIII. Formulou a noção de economia moral que se contraporia - como motivação de luta - ao imperativo de mercado que passa a assolar o mundo rural com sua força destruidora das formas tradicionais de organizar a vida e de solapar as noções costumeiras do justo e injusto. É por aà que a banda toca!
O autor antecipa o contraponto da desiguadade tentando, de antemão e sem sucesso, anular este outro viés de analise. " é uma construção social"... e o q não é?
O autor fez um exercÃcio ideológico para justificar o modelo socioeconômico chileno. Se ele tivesse partido das condições materiais chegaria a posição oposta. A relação renda X custo de vida está pressionando a classe média, pois as despesas aumentaram muito devido as privatizações dos serviços públicos. Ademais, a previdência é um fator importante dessa insatisfação. As famÃlias não estão conseguindo se manter.
O neoliberalismo é uma ideologia poderosÃssima. Por mais que não funcione, seus adeptos acreditam que ele está sempre melhorando. O autor deveria convencer os 70% dos aposentados chilenos que recebem menos de uma salário mÃnimo, em um pais com o custo de vida da Europa, que sua miséria é relativa.
Só alguém muito refinado intelectualmente como Marcus André Melo recorreria a Tocqueville para analisar os protestos massivos no Chile. Fico a me indagar, num exercÃcio imaginativo, o que Tocqueville diria sobre as análises sobre o valor da igualdade - que deve, por óbvio, ser matizado em face da liberdade como valor (a cientista polÃtica Célia Lessa defende, por exemplo, o conceito de igualdade complexa) - feitas aqui pelos leitores da Folha.
Com o aumento da desigualdade no mundo todo, duas coisas estão aumentando: os protestos e os pseudointelectuais que tentam justificar o injustificável.
Este é, seguramente, o pior texto que li no ano.
Ele queria dizer isso mesmo?
apesar do nó intelectual e da linguagem que aprendeu numa escola rica paga pelo papito, é a primeira vez que vejo um "reclamam porque está bom, se tivesse ruim ficavam quietos" ou "a mulher briga porque o marido é fiel e cuida da casa, se botasse chifre e gastasse com bebida ela não reclamava". ô articulista.zinho neo liberal, não tem vergonha na cara não?
Essa análise seria precisa se fosse relativa às tais jornadas de junho de 2013 aqui no Brasil. Aqui o povo saiu as ruas para melhorar a qualidade dos serviços públicos e voltou pra casa sem os direitos que achou que jamais perderia. Parabéns aos envolvidos!
O neo liberalismo obviamente também tem seus defensores intelectuais, jornalistas, economistas, cientistas sociais...pessoas orgulhosas de seus diplominhas e financeiramente confortáveis, pertencentes ou amigos da elite que se esforçam intelectualmente para justificar. São na realidade figuras tão lamentáveis e paté.ticas, quanto necessárias para os seus senhores.
Eu não devia ter lido esse texto. Acabei vomitando. Milhões sem saúde, educação, saneamento, comida, emprego....e esse colunista (calunista?) vem com essa conversa fiada.
Também tive essa desagradável sensação!
A lupa do colunista parece não conhecer pobreza nem desigualdade, talvez planilhas acadêmicas, muitas vezes distorcidas. Talvez por isso seus artigos pareçam ser direcionados a grupos empresariais, ainda que descolados com tudo que importa ao espaço nacional: ou numa palavra mais conhecida, o território usado. A imprensa, quando no desempenho de papel genuÃno, se constitui na vista da nação. Seus artigos, que cita um e outro festejado escritor estrangeiro, não parece está preocupado com isso.
não parecem está preocupados com isso*
Nada como um bom sofisma para defender o indefensável! A desigualdade tem existência real por isso é sentida e quando as tais reformas econômicas preconizadas pelo liberais extremistas favorecem apenas alguns estratos, o dos donos do Capital, ela se aprofunda levando à privação privação! Essa ñ é relativa e sim real! Basta visitar as periferias da cidades, os hospitais e escolas, os semáforos, as marquises, as prisões....
Esta pergunta me parece tão ingênua ... é isso mesmo ? Falando o óbvio, quando a prosperidade tem sua renda concentrada em meia dúzia de afortunados enquanto o resto do povo passa por dificuldades, chega uma hora em que uma convulsão social eclode. No sistema capitalista um baixÃssimo percentual da humanidade detém mais da metade da renda que a grande maioria do planeta. E a concentração de renda só aumenta, com ela a violência
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