Celso Rocha de Barros > A revolta chilena Voltar
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Apesar do Chile ainda apresentar alguns sintomas de "Belíndia", suas manifestações populares hoje assemelham-se mais às manifestações do "primeiro mundo" (França, por exemplo) do que aquelas que focam os problemas típicos dos demais países latino americanos, incluindo Brasil.
"países igualitários são todos extremamente pobres como a maioria dos Africanos onde 90% são miseráveis, não há desigualdade" entao, se ha 90% de miseraveis , ha 10% de nao miseraveis ; entao nao ha desigualdade! Com esta aula de ciencia politica eu proponho Geraldo Cunha para substituir imediatamente Celso neste espaço de reflexao
dizem por ai que a megaproduçao midiatica "o Leao e as hienas" exibida pela TVBozo teve assessoria tecnica, ideologica e intelec tual de Hildebrando Teixeira E parece que Donald trump em pessoa pretende recruta-lo em breve para empoderar a tese da explo raçao da desigualdade pelo PT la nos States
Quanto à concentração de renda, nada novo sob o sol, a velha e boa Belindia latinoamericana. O que é específico no modelo latino-americano? A resposta é simples, a herança maldita de católicos e ibéricos. Nunca um país com essa raiz cultural tem conseguido evoluir, incluindo Espanha e Portugal.
Espanha e Portugal são países atrasadíssimos, com qualidade de vida baixíssima e muita pobreza!
O problema do Brasil e da América Latina não é desigualdade de renda mas desigualdade de oportunidades, a ser corrigida através da eliminação da cultura de privilégios e da universalização do ensino público de qualidade, coisas que a esquerda negou ao País em seus 24 anos de Governo porque, claro, vive da exploração da desigualdade como forma de garantia de seus privilégios. A opção que nos deixam é a ditadura marxista com a todo o povo igualmente pobre e a chefia milionária.
De esquerda, pêro no mucho, foram só 14,muito pouco para corrigir o desastre de mais de 500 anos de governos de direita. Para haver maior igualdade de oportunidades terá que haver menor desigualdade econômico/social com mais Estado para garantir o acesso de todos a saúde e educação de qualidade e não menos como propagam bozominions.
A desigualdade é fator importante para entender a revolta chilena. Boa parte dos manifestantes pertencem à classe média que está pressionada pela perda de renda e pelo alto custo de vida advinda da privatização dos serviços públicos. Essa política vem engordando as fortunas bilionárias e deixando a população em geral mais pobre, aumentando a desigualdade do país. Ademais, a previdência chilena é modelo para o mercado, mas não para aqueles que dependem dela, pois é difícil viver com meio salário.
O Sr.Celso Rocha Barros sempre nos brinda com sua análises erradas e ideológicas. O problema não é desigualdade e sim a pobreza que o Chile conseguiu reduzir como nenhum outro país na América do Sul. Tanto que países igualitários são todos extremamente pobres como a maioria dos Africanos onde 90% são miseráveis, não há desigualdade. A previdência Chilena é modelo para o mundo, copiada em vários países como Austrália e Nova Zelândia e recomendada pela OCDE. Em 2008 passou a ter piso mínimo.
Muito errado. Há muito desigualdade na África. Por exemplo, Botswana, Namíbia, África do Sul e Zâmbia são piores que o Brasil no GINI Index/CIA (Há outras medidas, com resultados semelhantes). Países Europeus, principalmente os nórdicos, vão muito bem nas medidas de desigualdade. É verdade que Austrália, Nova Zelândia e Israel usam capitalização. São minoria entre os países e, como é recente, ainda não dá para comemorar. Lembro também que esse regime foi imposto à fórceps por uma ditadura.
Hahaha. Do que mesmo vc acusou o Celso?
Mais ideológico do que esse seu comentário impossível e além de tudo muito mal informado! Não há desigualdade na África? Previdência chilena é modelo de fracasso para o mundo, menos para os que a exploram, é claro!
O pto é que o Chile vive 40 anos de liberalismo. É membro da OCDE e tem renda per capta alta. Por outro lado, sua economia se resume em extrativismo de minério e agricultura. A indústria inexiste. Tem um das piores distribuição de renda do planeta; muito pobre sem qualquer seguridade social. Pobre lá sofre muito mais que aqui (por enquanto). E isso num paiseco de 18 milhões de habitantes. Se o Chile tivesse 200 milhões de habitantes seria exemplo de tragédia.
Toda essa matemática circense de dizer q 5% dos ricos detém a maior parte da riqueza nacional, levando a crer q tiraram dos pobres é bem FSP. O cara tem uma empresa, paga seus impostos, compete, paga bons salários, tem resultado e fica milionário. Qual o problema nisso? A desigualdade na América Latina vem de uma coisa q somos campeões à direita e à esquerda. Nossa imensa Corrupção. Q a FSP faça uma matéria relacionando GINI com corrupção. Essa análise seria boa de ver...
Queridão, os corruptores são os grandes empresários! Não viu a lava jato? As elites econômicas sempre capturaram o estado por aqui é o fizeram para manter seus privilégios e enriquecer ainda mais, por isso mesmo pagam muito menos impostos do que pobres e classe média, diferente da maioria dos países civilizados.
O problema não é enriquecer. Mas contribuir de forma proporcional à riqueza adquirida. Devem sim pagar mais impostos e ajudar a diminuir a desigualdade. Falando no assunto, se você é a favor da meritocracia, como fica claro no comentário, também deve ser a favor de um alto imposto sobre heranças. Afinal, nascer rico não é mérito para ninguém.
O problema é que empresário que paga todos os impostos, cumprem rigorosamente a lei e pagam bem seus funcionários ou não existem ou nunca ficam milionários.
O artigo vai no ponto: por aqui o neoliberalismo será sempre uma farsa que atende ao capital, não tem como ser democrático, jamais atenderá aos mais necessitados com o lero da meritocracia
Isso não deveria nem ser pergunta a se cogitar. Absurdo. É óbvio que o pseudoplano da direita, em.especial de sub-países, é aumentar o fosso da desigualdade, do contrário o neoliberalismo perde sua razão de ser. Observa-se, pelo Chile e Argentina, que esse é um modelo de sucesso, a ser seguido. Com.esse governeco brasileiro, o povo aprenderá de uma.vez por todas o que é essencial para o desenvolvimento. Aguardemos as manifestações.
Desigualdade, aliás, a despeito de muitos acharem que é um problema de economistas (e teve um ex-ministro que abordou esse tema ontem, mas muito preocupado APENAS em não ter que lidar com levantes parecidos com os do Chile), é, na verdade, ou deveria ser, uma questão de fu ndo, superfície e transbordamento filosófico. Porque diz respeito à condição humana. Não é possível que a jornada do homem na terra seja reduzida a trabalhar pra comprar coisas que não precisa. É mais que isso.
O problema é que a discussão tem tudo pra virar água (e no tempo do PT - óóóóó, que heresia, dirão alguns eleitores do Bozo e muitos que são pagos pra isso - o tema era tratado com ações efetivas) , haja vista que a direita vendida conseguiu emplacar o projeto neo-liberal tardio pra achacar de vez as condições da parcela mais pobre e da classe média também.
O artigo desinforma, como era pra ser mesmo. Tenta transformar a extrema esquerda de lá, no Chile, como tentou cá, no Brasil do PT e conseguiu na Argentina de Kirchner, em centro-esquerda, enquanto tenta transformar a centro-esquerda em centro-direita. Assim fica uma disputa de esquerda contra esquerda, facilitando sua ascensão e tirando o liberalismo de cena.
O sujeito entra em transe ao falar de marxismo cultural, fica a eleger e lutar diariamente com seus inimigos imaginários, a exemplo do que faz o nosso presidente completamente destrambelhado. Sujeito bobo, patético e frustrado.
O Hidelbrando anda exagerando em suas doses diárias de vodca com amianto, as mesmas usadas pela Damares antes de subir em qualquer palanque para profetizar o apocalipse progressista e distorcer o universo a sua volta. Hidelbrando está precisando f.o.r.n.i.c.a.r. Essa quinquilharia moral a todo dia despejada aqui na FSP é uma canseira sem fim. Esse fetiche com o absurdo, com o obsoleto, com o que mais há de retrógrado, enche o saco de todo mundo, diariamente.
Cara, quase tive um infarto de tanto rir e alguns hematomas por rolar no chão!
Você é uma piada, e você sabe disso. Vai estudar cara.
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Depende do que se entende por políticas pro-mercado. Frequentemente são políticas pró-empresário, com desonerações, Refis, incentivos fiscais, proteções tarifárias e juros subsidiados. Não é a toa que nossos países latino americanos são campeões de desigualdade. É preciso parar com essa transferência de renda para os mais ricos, frequentemente disfarçada sob argumentos de "geração de empregos".
Muito bom, como sempre; especialmente o PS.
Ótima análise. A concentração de riqueza Latino-americana nos deixa a léguas do primeiro mundo, não por acaso, temos péssimos indicadores de violência, saneamento básico, educação e saúde. Mas o choque que vem sendo gestado no Brasil para as relações de trabalho e a seguridade social, provocando maior desequilíbrio contra os trabalhadores ainda não foi percebido. Ainda estamos por conhecer o que um governo contra a maior parte da população pode produzir!
A ideia de que a desigualdade é necessária e inevitável não passa de um mito, renitentemente reforçado por quem se beneficia dela. Sim, o limite das reformas deve ser sempre o bem-estar dos cidadãos. Achar que "os sacrifícios são necessários" ou que "o remédio tem de ser amargo (ou não funcionará)" é tão paradoxal e estúpido quanto dizer de cara limpa que o mal é bom e o bem, cruel.
Assim como no resto da América Latina, e porque não dizer no mundo, o problema não é a desigualdade, mas a injustiça e a pobreza. A desigualdade existe porque é necessária na democracia, do contrário todos seriam remunerados igualmente a despeito dos seus esforços. Quando as elites sequestram a riqueza produzida porque o poder lhes dá maiores poderes de barganha, cria-se um fator que alimenta a pobreza pela falta de investimentos em infraestrutura, educação, saúde e nutrição.
Injustiça e pobreza são causas da desigualdade e esta não é necessária, isso é um mito que alimenta o capitalismo selvagem em que vivemos pois a competitividade entre os seres humanos sempre os diferenciará remunerando-os segundo suas capacidades (ah, alguém já disse isso com mais propriedade...)!
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