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  1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    As calçadas de SP são o retrato da omissão e incompetência do poder público e da obtusidade das políticas que historicamente privilegiaram o uso do automóvel. Deveriam ser o espaço privilegiado da locomoção e da sociabilidade mas a acabaram por se tornar propriedade privada, ao ponto da própria prefeitura se referir a “calçadas privadas”, onde o proprietário do imóvel constrói uma extensão da sua casa e a transforma unicamente para atender as suas conveniências. Pobre Brasil!

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  2. susan eghrari

    As calçadas representam um indicador de qualidade de vida urbana, são espaços públicos que servem para acessar as edificações, promover o bem estar físico como caminhadas e ainda permitir a instalação de mobiliário urbano e arborização.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Sao espaço público apropriados por particulares com a complacência do poder público, que não quer se meter num problema espinhoso endereço difícil solução, criado graças a sua omissão! E aceitamos isso sem reclamar, não à toa SP é um horror urbanístico.

  3. Daisy Santos

    O caos retratado no editorial não se restringe a SP. Neste setor, a anomia é generalizada nas cidades Brasil afora. As políticas de mobilidade precisam criar condições para que as cidades sejam caminháveis e inclusivas para todos! Isso é urgente!

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      São Paulo inacreditavelmente é o modelo urbanístico as cidades brasileiras! Não por acaso nossas cidades são horrorosas, inóspitas, pouco acolhedoras e pobres em sociabilidade, diferentemente das cidades europeias que frequentemente são elas próprias, e não a natureza, como aqui, as grandes atrações turísticas.

  4. Cloves Oliveira

    Em outra matéria a FSP escreve sob o espigão de luxo que virou atração na Zona Leste. Uma população que venera o crescimento indiscriminado não pode reclamar de calçadas estreitas e esburacadas. A indústria imobiliária finca prédios a torto e à direita, pouco se importando o impacto sobre a qualidade de vida dos cidadãos, e esses aceitam pacificamente, pois não se sentem responsáveis pela sua urbe. O que parece progresso, pode no futuro promover a degradação das cidades por inabitáveis.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Essa é outra das nossas desgraças! SP é construída pelas construtoras, a cidade é como elas decidem que vai ser, erguem muros que cercam quarteirões inteiros transformando os arredores num deserto de vida e sociabilidade, pela insegurança e monotonia das paisagens que criam, sem falar na introdução de milhares de automóveis por metro quadrado!

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