Ilustrada > 'Eu disse que os filmes da Marvel não são cinema, permitam-me explicar', diz Martin Scorsese Voltar
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Se vc substituir cinema por polÃtica entenderá que Bolsonaro é Marvel. MAM
Concordo 1000%,Sr! E é por esse motivo q não vou mais ao cinema como ia antigamente. Isso de hoje em dia é um horror. Assim como a música q foi substituÃda por "barulho e besteiras"! Sem saudosismo de minha parte, numa análise fria e com tristeza!
Como esse artigo me passou despercebido? É uma aula daquelas, um alerta. Cineastas deveriam emoldurar, colocar na parede, parar em frente e ler, sempre — um trecho aqui, outro ali já estaria de bom tamanho. Salve, Martin Scorsese!
Visão interessante. Arte, com certeza, esses filmes não são. Assim como essas novas músicas pop massificadas e pasteurizadas, são apenas um produto de consumo instantâneo. Hoje em dia existem músicas assinadas por 42 compositores, como se isso fizesse sentido. As bolhas do mundo virtual se projetam para fora da caverna, muitas vezes, de forma perigosa, como no caso da indústria cinematográfica. A discussão seria longa, mas começa pelo indubitável declÃnio geral da sociedade norte-americana.
Acho que não há como discordar do Scorsese. Como um consumidor desse tipo de filme, posso dizer que, por mais que os mesmos entretenham, não passam a sensação de risco sendo corrido. Tudo se torna mais do mesmo após um tempo, e não há personalidade própria em muitas das produções. Isso se deve ao fato de que os filmes da franquia precisam seguir um padrão, uma direção única para mostrar que compartilham o mesmo universo, tanto espiritual quanto esteticamente. E isso não é cinema.
No mÃnimo curioso que essa opinião venha de um cara que acabou de lançar um filme com a Netflix.
Ele traduziu em palavras algo que em mim era apenas intuição, nunca vi um destes filmes da Marvel por inteiro, achava que o problema estava em mim...não estou mais só. Salve Scorcese.
Realmente, concordo com Scorsese. São digamos assim, na linguagem deles, um metacinema, um monte de lendas pessimistas embaladas por barulhos desconexos que culminam em um apoteótico barulho mor! Efeitos especiais destruindo mundos, cidades, vidas, uma sinfonia da destruição. Não. não é mesmo cinema.
"Entretenimento audiovisual"? Na verdade, uma porta aberta para o fascismo! Sao 18 anos de uma produção acéfala e idiota inundando as telas e produzindo seres descerebrados. E pior, poucos o perceberam. O exemplo mais claro de um aparelho ideológico de Estado, nas palavras Zizek. E tudo para justificar os massacres americanos pós 11 de setembro no Oriente Médio!
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