Hélio Schwartsman > O pacote e o povo Voltar
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Concordo com a análise sob o ponto de vista de sua perspectiva econômica,mas penso,que o quadro aqui traçado e desejado,esbarra no verdeiro desarranjo nacional que é o polÃtico.Já começam,pois,a confluir os fatores que tendem a nos levar a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte.E uma nova Carta PolÃtica Nacional mais de princÃpios do que de normas-como preconizado por Carl Smith-,a exemplo do que ocorre com a constituição dos EUA,a mais antiga do mundo democrático.Deus nos ilumine!
Matéria politicamente correta. De qualquer forma, o articulista conseguir ver alguma virtude no atual governo. Em contraponto, Haddad prometia cancelar a Reforma Trabalhista, a PEC do Teto de Gastos e por aà vai. Então, como seria o governo do poste?
Seria um governo sem FMI como foi os governos de Lula e Dilma. O que diferencia dos ´´governos``da Ditadura, Sarney, Collor e FHC. Todos ´´governos`` com FMI. O PT (Partido DOS Trabalhadores) nunca usou uma tornozeleira FMI.
O único problema é que há mais coisas que regem a economia brasileira do que sugere o nobre colunista. A visão da elite intelectual (e quase todas as demais) é bem enviesada, fazendo contas bem grosseiras, nunca levando em conta os gastos imensos que se tem com ela própria.
A correção de rumos, que faça receitas e despesas se encontrarem, na verdade, valida discurso absurdo q se pode gastar mais q ganha,e precisa ser financiado pelso bancos. Abusrdo aritmetico que grassa como discuros ideologico. Baita estelionato. Essa ña e uma decisão q pode ser tomada, como repete o articulista. O fatos deveriam se impor: ñ tem ñ paga salarios, benessses, serviços, etc, q e o q acontece com nos mortais q temos q respeitar a aritmetica e gastar o q ganhamos.
Parabéns mestre Hélio. Matéria mais clara como está pouco se vê em nossa mÃdia. É completada pela frase que foi proclamada por um dos autores da reforma: Temos a lei da responsabilidade fiscal, mas temos também, a cultura da irresponsabilidade fiscal.
Texto perfeito. Acho que , no fundo, todos entendem isso. O modo de funcionamento "tudo pela próxima eleição " em que estamos metidos que dificulta um pouco.
Em momento de crise econômica o Estado de Bem Estar perde a capacidade de manter as garantias mÃnimas para trabalhadores e o crescimento da riqueza dos ricos. Então esse governo decidiu acabar com esse Estado para manter os ricos, eis o neoliberalismo.
Perfeito, então vamos voltar com proporção de 40% de pobres.
Gostaria de morar no mesmo paÃs do autor, com apenas 25% da população pobre e cujas polÃticas públicas estão voltadas para o bem estar social do povo. Defender a implementação de polÃticas econômicas neoliberais no paÃs com maior concentração de renda do planeta é de extrema covardia, para não dizer: hipocrisia.
Enquanto isso o lucro do Banco do Brasil passa de 4.5 bilhões, aumento de 33 %
não são as despesas sociais que atravancam o paÃs. mas os subsÃdios, as isenções, as anistias, os juros de uma dÃvida nunca auditada, a ausencia de cobrança de tributos de quem deve (sequer 5% dos inadimplentes são acionados). não faz sentido a parte que arca com a maior parte das despesas, proporcionalmente, continuar arcando com mais sacrifÃcios.
Por que esses "ajustes" nunca são feitos com o sacrifÃcio de quem, de verdade, vem se beneficiando de todo o sistema construÃdo para os favorecer: grandes corporações, sistema financeiro, empresas transnacionais e investidores predadores?? Por que sempre o cidadão contribuinte é que deve pagar a conta dos erros e assaltos dos gestores?
Medidas que busquem maior racionalidade e eficiência na administração são sempre necessárias mas, e lá vai o chavão, são insuficientes para dar conta dos graves desequilÃbrios e disfuncionalidades do arranjo econômico do paÃs. A Constituição foi um marco a partir do qual se tentou induzir a criação de um estado de justiça social ainda incompleto, e que agora intenta-se desmontá-lo. Acompanhando alguns dos comentários, a reforma de interesse social não está na pauta, para não variar.
Já tivemos 7 constituições, e todas elas atenderam ao momento polÃtico vigente. A última, de 1988, engessou praticamente o sistema presidencialista e se transformou em algo hÃbrido entre presidencialismo e parlamentarismo, vide o toma lá da cá Continuamos a mercê dos mandos e desmandos dos que detém o poder e o poder não tem cara. Crescemos economicamente, mas não politicamente. Infelizmente somos reféns de nossa omissão, e a julgar pelo andar da carruagem, continuaremos a se-lo.
Quem será prejudicado esbraveja. Dos vereadores de municÃpios zumbis aos beneficiários de fundos cartoriais.
As 'verbas paradas' dos "250 fundos regionais e setoriais" não são gastas por decisão polÃtica. Um contingenciamento de fato. Unificar os fundos não muda a decisão de não realizar na área social, apenas muda a sua destinação. Assim não teremos dinheiro parado na área social, simplesmente não teremos dinheiro na área social.
A carga tributária é alta pois os grandes ricos neste paÃs não pagam impostos
O problema é que nenhum dinheiro economizado será utilizado no social, ou como diz o tÃtulo da coluna, com o povo. O dinheiro será para garantir a promoção de militares, diplomatas, juÃzes e procuradores. Ou, obviamente, o pagamento de juros altÃssimos a banqueiros. Alguém acredita que irá para social.
A constituição priorizou o social, na letra fria poderá se constatar, na prática isso não aconteceu. São históricos o subfinanciamento da saúde, o investimento em educação é menor se comparado a paÃses de caracterÃsticas semelhantes. E o maior problema, que parece não sensibilizar os analistas de números, a desigualdade. Pois este é o monstro que deixa metade da população brasileira com renda mensal de R$400 ou pior 13,5 milhões que vivem com R$150. Infelizmente estamos de volta ao mapa da fome
Mostre-me, por favor, uma medida que atinja os mais ricos e fico quieto no trabalho! Essa é uma reforma de nada. Cadê o judiciário e o Ministério Público nelas? Cadê o veio da Havan nela? Não existe reforma!
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