Seria tão legal se desenvolvésemos nossa inteligência emocional. Teríamos a noção de que precisamos dos outros e temos responsabilidade com os outros também. Mas isso pressupõe uma sociedade não infantilizada,com consciência de si.Um verdadeiro país das maravilhas. Para quem não sabe porque trabalha qualquer trabalho serve,qualquer empresa serve desde de que recebemos o dinheiro suficiente para pagar os ansiolíticos e as contas. Uma cracolândia disfarçada pelo status " somos trabalhadores".

No sétimo parágrafo Pondé, deixa sua opinião sobre o trabalho de forma muito clara e eu concordo com a opinião dele. Mas acrescento que como não investimos nada em inteligência emocional, nos tornamos um bando de zumbis, sem consciência nenhuma de que trabalhando bem ou mal para uma empresa estamos jogando nossa energia e tempo para a realização de um projeto privado do coletivo da empresa e que a nossa vida não pode girar em função somente disso.

País pobre consegue ser "liberal"? como os conservadores pegaram para eles a palavra liberal se são conservadores nos costumes? porque todo racista é de direita ou de extrema? Não foi esse Mises que disse que o nazismo é de direita porque o partido nazista tinha a palavra social ? Me desculpe, só isso faz com que não seja levado à sério - é isso - os "intelectuais de direita" - tem que estudar muito, lê muito, para serem - intelectuais. Falta muito.

O Luiz Felipe Pondé não pode negar que pertence à elite "liberal". E a máscara da mesquinhez, não por acaso, cabe-lhe perfeitamente bem. Mentalidade autoritária compatível com a de Augusto Nunes. Ambos são apoiadores fanáticos do Bolsonarismo-olavista.

Qual parte de não existem liberais no Brasil ainda não se entendeu. O liberal daqui acha que pobre atrapalha a paisagem e tem que ser mantido controlado sob ditadura ou no mínimo violência policial.

Talvez uma formação com mais Literatura e menos "discussão de sistemas" possa nos por de frente com o drama humano. Mais Shakespeare que Mises e mais Turguêniev que Marx.

Braudel por quê? 1) Pondé tem razão: não basta de se dizer liberal, pregar liberdade, emancipação pelo mercado para que isso se dê (o mesmo se aplica ao marxismo); b) é através de nossos modos de vida, principalmente no cotidiano, que isso pode ocorrer... c) estudar ajuda: há autores q não nos livrarão da morte, da angústia entre o penso e o que vivo, mas teremos fogo e luz para enfrentar tais desafios.

Talvez o liberalismo seja uma ideia sempre instável, ligada ao individualismo, e oposto ao tradicionalismo. Porque o individualismo também está presente na ideologia revolucionária, Só que nesse caso, quando vitoriosa, só um dos indivíduos se realiza como tal, o líder supremo. Numa sociedade liberal os indivíduos (mais do que as famílias, religião ou o Estado) tem poder sobre as próprias vidas.

Mas o que se entende por devir pessoal, devir de uma sociedade, ou devir de um país? Quando se trata de um grupo humano suficientemente grande, apesar de seu voluntarismo, apesar de seus esforços, apesar do seu desejo de agir bem, apesar de suas idéias de reformas, apesar de suas explosões revolucionárias, é como uma jangada levada pela corrente de um rio. O rio não se desloca depressa. Se ele se deslocasse depressa, há muito tempo teríamos observado a realidade de uma história subjacente.

O Pondé está em crise existencial, pois acabou de descobrir que o Liberalismo, que ele tanto defende, é tão utópico como o socialismo. Fala, fala, para finalmente chegar ao que interessa: "A elite brasileira nunca foi liberal, mas sim mesquinha". É isso! Ontem, o escravismo puro e simples vestindo casacas inglesas; hoje, a precariedade trabalhista e social como base das propostas dos pós-graduados em Chicago. Seria interessante que as igrejinhas dos "jovens liberais" lessem este artigo.

Concordo! Quem ama o marxismo não estuda só o marxismo, quem ama o liberalismo não só o estuda. Sobre este, atualmente, ele é mto defendido, mas poucos sabem o que significa. O fulgurante aqui não é seguir algo sob um "igrejismo" fanático, mas buscar estudos para melhorar a condição humana. Daí, em prol de realizar a utopia marxista ou liberal, sugiro a leitura: Braudel, Fernand. Escritos sobre a história. SP: Perspectiva.

"...a quase inexistência de agentes na mídia que não fossem de têmpera à esquerda..." De que país ele está falando?

A utopia é a fonte dos avanços e das angústias da sociedade desde sempre! Quer sejam os “homens” de Mills ou de Marx, eles viveram sob a tensão de alcançarem aquilo que é desejável, porém impossível! A liberdade é escolher como cada um quer sangrar e tentar viver suas vidas des.gra.çadas?

Impossível negar uma semelhança entre a ética liberal e o existencialismo, na sua radical defesa da liberdade individual em oposição à tutela do Estado ou de instâncias sociais. Embora o homem de Stuart Mill seja utópico, o homem moderno se tornou distópico: quer direitos sem deveres, liberdade sem responsabilidade e rejeita as consequências de suas próprias escolhas, redistribuindo-as ao Estado, ao corpo social, à família e a qualquer outro “culpado” pelos seus insucessos pessoais.

Casais de machos sabem tudo a respeito de pessoas vizinhas que tem grana. Por que será ?

Eu vejo assim : um cara transa com uma mulher. Resultado : ele acorda feliz, realizado e parte para o trabalho contente. Um cara transa com outro cara. Resultado : ele acorda sem vontade de nada, principalmente de trabalhar. Só pensa em ganhar a vida na flauta, sustentado pelo dinheiro fácil do mixê, ou seja : grana, comida e roupa lavada. Teúdo e manteúdo. Alguma dúvida ? Procure na Vida Real. Assim um País Não vai prá frente. E tenho dito.

Ninguém melhora de vida trabalhando mais, mas trabalhando melhor. Isso porque trabalhando melhor significa que o nosso esforço produz mais valor, tanto para quem é assalariado como para quem é autônomo. Todos os liberais do passado tinham contra eles o fato de que conheciam pouco sobre genética e os seus efeitos no desempenho das pessoas. A melhoria de vida de todos só ocorrerá quando nos convencermos de muitos de nos não conseguem realizar seus ideais sem muita ajuda do resto da sociedade.