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  1. aecio castro

    O governo quer isso? em declarações do sinistro (não errei) da educação e do presidente (sic) , já disseram que jovem no Brasil só pensa em cursar universidades e os dois do "governo" sempre falaram que não há vagas para todos. Se o governo não acredita que o ensino superior melhora as condições sócio econômicas, quem vai acreditar? A Cuca, O Saci-pererê?

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  2. MARIA TEREZA MONTES RODRIGUES

    Fala-se tanto em desigualdade, que não é justo "tratar de forma meritocrática jovens ricos e pobres que tiveram trajetórias educacionais tão diferentes" , com o que concordo, mas uma maneira de financiar as universidades públicas seria o pagamento de mensalidades por aqueles que podem pagar, considerada uma heresia por muitos. Enquanto isso, a maioria da população que nunca terá a oportunidade de fazer um curso superior paga para quem não precisa.

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  3. PAULO TAUFI MALUF JR

    Estudei, no final dos anos 60 e início dos 70, em uma das faculdades de mais difícil ingresso no país. Em minha turma, e nas turmas contemporâneas, no mínimo 80% dos alunos provinham de escolas públicas, muitos de origem bastante humilde, mas fortemente preparados para o vestibular. O cerne da disparidade atual é óbvio, trata-se da deterioração dos ensinos fundamental e médio. Facilitar o acesso à universidade atinge o efeito, mas não a causa. As cotas só enxugam o gelo.

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    1. alfredo wiirzler neto

      O centro do “problema” da escola pública chama-se escola para todos. Não dá para comparar épocas diferentes. No meu tempo tínhamos 2 alunos em 30 que não aprendiam ou não queriam aprender. Hoje é o contrário. Sou professor e luto todo dia para dar uma chance de mudança de vida para meus alunos do ensino médio, mas os que nada querem atrapalham os que querem. No meu tempo de escola o professor era celebridade pois só ele detinha o conhecimento, hoje ele concorre e perde para a TV, o celular etc.

  4. Gildázio Garcia

    Vários fatores contribuem para as disparidades qualitativa e quantitativa entre ensino público e privado, principalmente no Ensino Médio : número de aulas semanais, compromisso/dedicação de docentes e discentes, projetos pedagógicos duradouros, famílias que têm noção do valor da Educação no futuro dos filhos e do país e, às vezes, a melhor qualidade (competências e habilidades já construídas?) do grupo de professores que atuam nas diferentes redes. Eu,infelizmente, sou medíocre nas duas.

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  5. fabio mariano

    Quem tem coragem de exigir que seja eliminado o ensino fundamental privado? Ou que as escolas particulares sejam obrigadas a destinar METADE das vagas para não pagantes "baixa renda". Será que queremos mudar o país?

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  6. Wilson de Oliveira

    Herdamos a política do populismo e do faz de conta. Concordo com a autora, o nosso foco deveria se concentrar na educação de base de alta qualidade padronizada para todos os cidadãos, o que colocaria todos em pé de igualdade na competição de acesso às universidades públicas. Com o tempo, as cotas sociais (muito mais objetivas e corretas que as raciais) seriam apenas um complemento da política educacional a caminho da extinção.

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  7. neli faria

    Cansei de falar isso. Cota tem que ser social! Não é fácil, só por milagre, quem é pobre concorrer em igualdade de condição com um "bem nascido".Pego o meu próprio exemplo, no passado remoto(que não havia cota/nem vale refeição etc!) Ter vencido na vida,apesar das dificuldades em estudar, ou foi por Deus ou foi pelo Lúcifer. O Lúcifer, se depender de mim faliu na Terra, porque não voto para seus ungidos.... Então, é um Milagre Divino.

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  8. luiz antonio antunes caetano

    Por que não defender um ensino básico de ótima qualidade para todos ? A competição pelas vagas universitárias seria mais justa e sem a necessidade de cotas. Não podemos negar que o sistema de cotas pode colocar nas faculdades individuos teóricamente mais despreparados e o aumento de cotistas pode aumentar essa diferença. Vejo mais o sistema de cotas como um "cala boca" para justificar os baixos investimentos no ensino básico, demagógico e , sem dúvida, economicamente muito mais barato.

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