Hélio Schwartsman > Não é só a polarização Voltar
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Acirrou nada. A polarização existia, existe e existirá por muito tempo no Brasil e no mundo em tempos em que as pessoas não fazem concessão alguma em prol de algo melhor. São tempos de vencer o inimigo recebendo glória póstuma, porque ambos estarão sepultados.
Nada mais patético que a ladainha da polarização, especialmente quando só se referencia a "esquerda" e a "direita", culpadas de todos os males do pais. Ora, os espectros polÃticos são vários e ninguém é obrigado a pertencer a nenhum deles. Cada um se coloca onde acha atendidos seus ideais. Mais hipócrita se torna ainda a pregação, quando sabemos que as grandes falcatruas tem mais amparo e campo exatamente no tal centrão. Não basta dizer o que não é, é preciso o que se é.
Seria bom tentar entender por que a liberdade de Lula abriu espaço para a eclosão da selvageria na América do Sul, com a deposição e quase assassinato os Morales e da invasão absurda da embaixada da Venezuela. Lula livre igual a barbárie liberada, é isso?
Que foto deprimente. “Ultimamente a coisa se tornou mais complexa porque as instituições tradicionais estão perdendo todo o seu poder de controle e de doutrina. A escola não ensina a igreja não catequiza os partidos não politizam.
Isso mesmo. O que se vê. Será zelotipia? Ou choro dos que perderam “boquinhas”. O Juiz exerceu sua função. Ouviu a promotoria, a defesa, as testemunhas, o réu. Analisou as provas apresentadas pela Policia Federal. Estudou os autos assim formados frente às leis vigentes e sentenciou. A ordem de prisão só foi expedida após condenação do réu pelos desembargadores da segunda instancia. Tout Court. “O pior cego é aquele que não quer ver”.
"Parece haver um consenso entre os analistas de que a saÃda de Lula da prisão tende a acirrar a polarização"? Como assim consenso? Igual ao consenso de que a reforma da previdência era prioridade? De que a reforma trabalhista geraria empregos? Do Teto de Gastos? De que o impeachment não foi golpe? O maior problema da saÃda de Lula da prisão é justamente o fato dele ser uma voz forte contra esse dito "consenso" que só se estabelece silenciando quem pensa diferente.
"Grupos promovem a animosidade. Grupos tendem a assumir comportamentos mais arriscados do que a disposição individual de seus integrantes. Grupos fazem de tudo para calar as vozes dissonantes internas. Grupos homogeneÃzam o pensamento dos que pertencem a outros grupos, não raro os reduzindo a caricaturas." Hélio Schwartsman, quais são os antÃdotos contra essas patologias do pensamento de grupo?
Eu pensei também sobre qual seria o antÃdoto. Pensei que seja, talvez, fugir de posições homogêneas e pensando por conta própria. Fugindo de posicionamentos e pensamentos extremados, tentando enxergar o que há de bom em ambos os lados. Não concordando que eliminar o outro será a solução para o problema. Não partindo para ofensas, nem concordando que outros sejam ofensivos. Esse antÃdoto requer uma mudança de postura, de conceitos, é o respeito à s diferentes formas de enxergar.
A polarização polÃtica e ideológica nada mais é do que o reflexo direto do tratamento dispensado pela elite ao povo. O tÃtulo de cidadania no Brasil pertence a uma classe seleta e somente quem já tomou um tapa na cara da polÃcia e nasceu em berço de barro sabe o que significa a palavra injustiça, preconceito e discriminação, para não dizer exclusão. Defender polÃticas neoliberais ignorando a miséria de milhares é o cúmulo do egoÃsmo, da prepotência e da arrogância. No olho dos outros é refresco.
O texto é um resuminho da vetusta psicologia dos grupos de Le Bon. O articulista deve ter pensado na função moderadora das forças armadas e da racionalidade que o mercado imprime às massas. Não cometeu o disparate de defender a ideia, mas que pensou, pensou.
Infeliz/e os formadores d opinião ñ sabem conciliar. Vou falar de Ponte e Guarani ao inves dos d capital, nem digo os nomes, monopolistas. E preciso falar a eles qto um é importante p o outro, q um sem o outro ñ haveria emoção, q a diferença faz a festa e q ñ são inimigos,são amigos e apenas adversarios. Esquerdistas e direitistas tambem tem alinhamento: todos querem bem estar. So q uns entendem q se dara atraves de estado total e outro de meio estado. Precism perceber q são parceiros ñ inimigos
Quando no Mundo só haviam tribos, a paz dentro delas decorria de um código de conduta não escrito. Basta ver uma tribo brasileira isolada, ainda no NeolÃtico. Agora que a Revolução Digital transformou o Mundo na tribo, ou Aldeia Global de McLuhan, as redes sociais revelam que não há código de conduta. Os grotões do espÃrito humano, em geral anônimos, extravasam e trafegam com os bits, livres nas redes ditas sociais.
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