Djamila Ribeiro > Importunação desnecessária Voltar
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Djamila é para mim leitura obrigatória!
Exagerou.
Sempre um lindo texto! Sempre uma leitura difÃcil! Mas precisamos atravessar a caminhada dolorosa para sair do outro lado melhores!
Sempre bom te ler. Me faz pensar outros pensamentos que são necessários. Algum tempo atrás, reclamei da inexistência do livro de Audre Lorde, Irmã Outsider, hoje até que enfim ele apareceu e consegui comprá-lo no site da Autêntica.
José, se me permite retribuir, não como dÃvida, mas como troca fraterna, a coluna que ela cita do Adilson Oliveira (advogado e professor) tem a ver com o livro dele chamado "Racismo Recreativo", da coleção Feminismos Plurais coordenada pela Djamila Ribeiro. Eu desconfio que vc já conheça esse livro, mas ao menos fica o registro.
Obrigado pela dica, José!
Texto maravilhoso que enriquece muito não somente a Folha, mas toda a imprensa nacional. O Brasil precisa de muitas escritoras como Djamila Ribeiro ocupando um espaço que é delas, ajudando e ensinando a todXs nós a ser e enxergar o mundo de forma melhor.
O texto luminoso de Djamila nos restitui alguma esperança de que possamos atravessar esse perÃodo de obscurantismo apontando com a coragem- que é sua marca - as polÃticas crescentes de precarização da vida de grande parte da população brasileira.
Se entendi bem, no antepenúltimo parágrafo a autora atribui as metástases espalhada no corpo da mãe a "coisas que não havia dito, feridas que ao longo de sua vida não havia tratado", com se deixar de dizer algo ou engolir uma ofensa pudesse provocar câncer. A grande FSP divulgando crenças obscurantistas sem nenhuma base cientÃfica.
Nunca ouviu falar de doenças psicossomáticas? Assim vc vai comprar briga com psiquiatras e psicólogos que baseiam seus trabalhos e conhecimentos na ciência. Tenha mais respeito próprio e não se coloque nesse tipo de situação vexaminosa.
Como dizia a canção, Narciso acha feio o que não é espelho. Completo: e desenha seu rosto que só ele acha que é bonito, mas não é, em todo lugar que não se enxerga, como um pixador de muro alheio. Feio é você, Narciso, que distorce tudo que não compreende e que é belo, muito mais belo do que seu mesquinho e limitado entendimento da alteridade.
Eu tenho a certeza de que você não entendeu o que estava escrito e fingiu entender o que bem quis de sua mentalidade mesquinha e limitada. Textos como o de Djamila Ribeiro enriquecem não só a grande FSP, mas toda imprensa brasileira pigmentando de inteligência seu monocromatismo anacrônico e tacanho. O texto foi escrito para pessoas como você, leia mais duas, dez mil vezes que sua evolução interpretativa e humana se ampliará definitivamente iluminando cada sinapse de seus neurônios contaminados.
Tdo o que vc entendeu do texto foi isso? Em meio a delÃrios sobre prÃncipe, trineto de D. Pedro II, me pergunto qtos trinetos de escravizados vivem hoje nas favelas ou nos presÃdios? E tdo o que vc entendeu do texto foi isso? Qtos, passados 131 anos da abolição da escravatura, conseguiram sair da marginalidade para onde foram lançados por uma polÃtica excludente e racista? E tdo o que vc entendeu do texto foi isso?
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