Poder > República extinguiu privilégio apenas dos Braganças, diz Murilo de Carvalho Voltar
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Adoro esses comentários antigos. Dois mil e dezenove. Como terá sido a comemoração do dia da República ?
Se o historiador acha que usar o judiciário para substituir o eleitor é democracia sua obra perde o sentido. Foi isso que foi a lava jato, uma interferência no processo eleitoral em favor de um grupo. O que quase destruiu nossa democracia.
O tema é muito oportuno e o artigo muito bem escrito. É absolutamente indefensável que o cidadão que ganha mais do que R$ 1905,00 tem que pagar privilégios imorais aos membros dos 3 poderes da república. Com grande protagonismo do judiciário no tema.
Grande mestre José Murilo de Carvalho! Ótimo artigo!
Como se diz o Brasil é um balaio de ladrões, em sua grande maioria, ou em maioria massa crÃtica. É um purgatório tÃpico de gatunos.
Ouso expor o meu sistema preferencial para o nosso paÃs onde o sistema eleitoral é viciado, ora pelaszelites (sempre?), ora pelas igrejas e a democracia é "faz-de-conta". Prefiro, cada vez mais o sistema presidencialista parlamentar onde, diferentemente do atual, com um Primeiro-Ministro, o Congresso não tem somente bônus. Tem mais ônus que bônus. Participa ativamente do governo (é o governo) e pode ser substituÃdo sem traumas a qualquer momento.
Excelente artigo. Uma aula de história. Esta é a minha convicção do que vivemos. Já temos o feriado, só falta implantar a República.
Ainda estou esperando alguém me apresentar um argumento lógico que me convença admitir que o dia 15 de novembro de 1889 não foi o dia da maior desgraça nos 500 anos de história brasileira. Trocamos um regime, no qual a Imprensa gozava da mais ampla, irrestrita e geral liberdade, onde tÃnhamos um Imperador gênio ("Marcus Aurelius" do Brasil) que pensava nas próximas gerações (nas próximas eleições); por uma república imposta por uma elite agrária e escravocrata. Qual foi a vantagem?
Posso conseguir mais argumentos para continuar com suas ideias...acho ate... Que a monarquia caiu justamente porque houve a abolição... Se pegar Floriano...
um argumento lógico foi que as cabeças dos monarcas brasileiros não rolou nos salões das monarquias mundiais como foi o caso dos Romanov.
Ronaldo, não disse que a monarquia é melhor para a república. Aristóteles dizia que cada regime se adequava melhor a uma determinada nação. Perguntei se foi vantajoso para o Brasil trocar um regime onde tÃnhamos um Imperador que dispunha de um projeto de nação, por uma república fundada nas idiossincrasias de uma elite agrária escravocrata que transformou o parlamento num balcão de negócios.
Isso não significa que monarquia seja melhor do que república. O que vc disse significa, apenas, que os ideais republicanos não vigoram na sociedade brasileira. A igualdade perante a lei, o controle popular sobre a coisa pública e uma administração pública impessoal são, sem dúvida, muito mais libertadores do que qualquer pretensão monárquica, em que a figura de uma pessoa se confunde com a ideia de ordem. A república transfere ao cidadão a responsabilidade pelo seu destino.
Me desculpem (principalmente o grande historiador), mas acabei não sabendo qual é a diferença entre república e democracia, alguém aqui dos comentários poderia me explicar?
Me parece, como diz o professor, que elas deveriam ser "indissociáveis". Como temos visto, no exemplo brasileiro, nem sempre são, pelo papel "auto-moderador" das forças armadas.
Sempre um prazer ler algo de José Murilo de Carvalho. Coerente, lúcido, radical nas análises sem ser sectário.
Gostaria de perguntar ao entrevistado se Liberalismo, e como representante dele o Paulo Guedes, podem ser chamados de republicanos.
Ouso responder por Dr. Murilo que o liberalismo, assim como o socialismo, podem ser republicanos. Depende da vontade de quem vota seguir essa ou aquela. Já Paulo Guedes não se pode dizer nem que é liberal e muito menos um republicano. Ele é ultraliberal, reacionário e fã do Pinochet.
Ótima questão, Samuel. Seria bom se o próprio professor ou outro alguém respondesse com conhecimento e convicção. Como a sua pergunta foi lançada ao debate, direi o que acho. Entendo que liberalismo ou globalismo ou mesmo presidencialismo/parlamentarismo são sistemas externos ou internos de cada nação. Não se confundem com monarquia ou República e coexistem perfeitamente com estes. Os isteites, por exemplo, são uma República presidencialista liberal. A Inglaterra, monarquia parlamentarista liber
Se o Marechal soubesse que o Golpe iria dar nisso, teria continuado a gozar de sua aposentadoria. Hoje os presidentes são tratados como rei e sem o Patriotismo dos Orleans e Bragança. Miram apenas em seu interesse pessoal(todos), sem pensar no interesse público. Dizem ser patriotas, mas, na verdade são oportunistas. Churchill disse que o Estadista pensa no futuro do PaÃs, o oportunista pensa na próxima eleição. Temos os exemplos:lula, bolsonaro e FHC.
Você estava no ultimo baile da ilha Fiscal?
Ótima entrevista. O medo do povo de antes ainda diz muito para o nosso presente. A tutela dos militares também. Uma República desigual desde há muito. É isso o que somos! Por isso mesmo que é preciso fazer algo diferente.
MagnÃfica entrevista de um de nossos últimos sábios. Devia ser de leitura obrigatória em salas de aula. Só me inquieta a dúvida do historiador quanto a possÃvel salvação de nossa injusta República.
O Brasil só é verdadeiro na violência, na mentira endêmica das lideranças públicas,na sua consequência direta,a corrupção sem fim e sem limites, no judiciário 3P, na desigualdade,nos malfeitores que infestam e traem a República e a Democracia.No mais é só um faz de conta de nação.Quem melhor percebeu o que é esta nação foi Mario de Andrade e a retratou em MacunaÃma.
Mirando no lula e no bolsonaro.Sim, porque todo gênio fala no presente mirando o futuro. Foi o que o notável Mário de Andrade fez.Dois macunaÃmas!
Mirando no lula e no bolsonaro.Sim, porque todo gênio fala no presente mirando o futuro. Foi o que o notável Mário de Andrade fez.
A participação do "povo" na instalação da república nos EUA não foi muito melhor do que aqui. De acordo com o historiador Gouverneur Morris, 80-90% da população não podia votar. Eram impedidos de votar menores de 21 anos, mulheres, escravos, Judeus e todos aqueles que não tinham o tÃtulo de posse de terra. A verdade é que tanto os republicanos de lá como de cá temiam o povo e a finalidade da proclamação era de tirar o poder da monarquia e passa-lo para a elite da época.
Talvez uma meia-verdade. A verdade histórica do republicanismo iniciou em 1789 na França e a, pouco a pouco, para diversas nações. Por aqui, instalou-se 100 anos depois. Foi um processo crescente. Noutras nações, européias, sobretudo, bem chegou a se instalar, continuam monarquistas.
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