João Pereira Coutinho > Os piratas da insurgência Voltar
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Hoje a qualidade de vida é a melhor de sempre. Nos últimos 20 anos o mundo melhorou muito. O numero de miseráveis caiu a metade. Aumentou muito a expectativa de vida e os anos de estudo. O analfabetismo despencou. Tudo, exatamente tudo, melhorou muito. Coisas que eram carÃssimas hoje são de graça, ligar para o exterior era inviável, hoje se faz com imagem e de graça. Essa melhora não é percebida. Por isso existe um grande descontentamento, que leva a protestos.
Se esse Bannon for de esquerda, a revolução Francesa não existiu, a direita? (é realmente uma farsa, quero dizer : é uma farsa)
O "paleoconservativismo" norte-americano estava fora de moda, mas é coisa velha, não tão velha quanto à dinastia Orléans, a que pertencia o Rei Burguês Luis Phillipe, homônimo do primo orgião brasileiro (Orléans, não Bourbon, o último rei Bourbon puro sangue foi deposto na revolução de 1830), mas tão velha quanto o Presidente Calvin Coolidge (1923-1929) que se opunha à entrada dos EUA na Liga das Nações e propunha polÃticas restritivas de imigração.
A população dos EUA em 1940 era de 130 milhões; hoje está quase em 330 milhões. A concorrência por empregos aumentou e o perfil dos empregadores mudou drasticamente. As grandes mudanças aconteceram no setor de manufatura que era o grande empregador não só devido a automação, mas também a terceirização, a globalização e a perda da hegemonia Americana em alguns setores para os Chineses e Sul Coreanos. O Império Romano durou mais de mil anos. Quanto durará o dos EUA?
Provavelmente Bannon não leu Rambuteau, talvez leu "Tailspin: The People and Forces Behind America's Fifty-Year Fall", do jornalista Steven Brill, ver entrevista no Vox (An autopsy of the American dream - Vox). A internet trouxe uma revolução tecnológica e uma explosão de informações duvidosas em meio a informações cientÃficas e jornalÃsticas. Não sei se os jovens de hoje são realmente bem informados, separar a verdade da mentira nesta terra de ninguém que é a internet é missão que poucos topam.
O autor, que não é bobo, só pode estar fingindo não saber a diferença entre o populismo de direita e o marxista, já que apenas um delea é sincero enquanto o outro é mera ferramenta de estratégia para obter poder totalitario; centenas de milhões de eleitores já perceberam isso e olha que nem leram os fartos "manuais" socialistas de tomada de poder que o articulista, obviamente, já leu (embora não deva ter prestado atenção).
Arrisco dizer que o cavalheiro não entendeu o texto. Chama a atenção em seu comentário distinguir um populismo sincero de direita, portador do um valor ausente no homólogo à esquerda. Nada há de sincero aÃ, senhor, e é esta falta de sinceridade mesma que embala os populismos. E é só.
José Cardoso. eu conheço essa falácia: Que as pessoas vivem melhor hoje em dia. O fato é que as pessoas antigamente tinham uma vida mais simples, mais tranquila e com mais segurança e esses fatores não entram em nenhuma equação macroeconômica dos liberais de plantão.
Concordo Alexandre, apenas acrescento que no passado havia mais previsibilidade, o que melhorava a percepção de segurança. O mundo do trabalho como conhecÃamos está desaparecendo, sendo substituido pela uberização. O colega José Cardoso parece estar encantado com a tecnologia digital, mas o fato é que poucos jovens privilegiados podem comprar uma casa própria e conseguir quita-la.
" 1 em cada 2 americanos nascidos em 1980 pode dizer o mesmo." As comparações salariais para perÃodos muito longos são enganosas. Um exemplo é o ar condicionado. Era comum na minha geração trabalhar em escritórios com ventilador, e se deslocar para o trabalho em ônibus que eram verdadeiras saunas no verão, o que mudou muito nas últimas décadas. Outros exemplos são o tamanho das telas de TV ou a qualidade das ligações telefônicas. Se vive hoje muito melhor.
José, algumas coisas melhoraram, outras não. Para um jovem, que entra no mercado de trabalho hoje, comprar um Iphone pagando em 12 parcelas não é difÃcil, difÃcil é comprar uma casa e quitar o financiamento (comprar a vista é para pouquÃssimos). Não é a toa que a nova geração é chamada de geração canguru - aquela não quer sair da bolsa da mãe.
Um pouquinho de gente bem de vida rodeado por uma grande maioria enfiada na lama. Quando e onde isso vai funcionar?! Não precisa nem ler livro algum basta observar o cotidiano de nossas grandes cidades.
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