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Júlio Pedrosa
A ironia é uma arte muito difícil de exercer... e mais difícil ainda de perceber.
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Júlio Pedrosa
A ironia é uma arte muito difícil de exercer... e mais difícil ainda de perceber.
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carlos beneduzi
Joel, vc deve estar brincando, virou patrulheiro ideológico! Não vou deixar de considerar Machado de Assis, tampouco Guimarães Rosa, expressões máximas da nossa literatura porque não rezavam pela minha cartilha, nem deixarei de assistir Woody Allen pelo fato de ter sido acusado de estupro. Ezra Pound foi um dos maiores poetas do século XX e era simpatizante do fascismo, Heidegger um dos maiores filósofos e simpatizava com o nazismo.
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Maria Cecília de Arruda Navarro
Concordo com a maioria das premissas e discordo dos exageros. É pura ironia?
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Bruno GABRIEL DE MORAES
Mestre é um notícia triste a relação de Guimarães Rosa com a Ditadura. Mas, que mal tem Chico encarnar o seu eu feminino, ele não pode ser condenado por isso. Angela Davis defende que mais homens sejam feministas, nem todo homem é opressor. E nas músicas Funk e Sertaneja que faz parte da Indústria Cultural... e vai mais umas cem linhas para terminar o que Mestre está cansado de saber. A escolha por uma fascista no governo do Bozo, poderia melhorar a aquisição de verbas.
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Luis Otavio Zaneti
Costumo não gostar de ironias pois em geral elas vêm junto com a falácia do espantalho. Mas nesse caso o Joel acertou o alvo em cheio.
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Victoria Louise de Barros Almeida
Esse texto é extremamente incômodo e contraditório. Entendo quando se faz queixas ou provocações sobre a produção da bossa nova. Se nos propormos a analisar a bossa nova com um olhar atual acerca do caráter preconceituoso e excludente da linguagem popular, certamente iremos nos deparar expressões que devem ser abandonadas. Mas, indicar a Beyoncé ou "algumas cantoras" de funk/sertanejo como exemplo de arte progressista é o ápice da contradição.
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Luis Otavio Zaneti
Sugestões de pesquisa (pode ser no Google): um tempo verbal chamado futuro do subjuntivo e uma figura de linguagem chamada ironia.
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Victoria Louise de Barros Almeida
Esse texto é extremamente incômodo e contraditório. Entendo quando se faz queixas ou provocações sobre a produção da bossa nova. Se nos propormos a analisar a bossa nova com um olhar atual acerca do caráter preconceituoso e excludente da linguagem popular, certamente iremos nos deparar expressões que devem ser abandonadas. Mas, indicar a Beyoncé ou "algumas cantoras" de funk/sertanejo como exemplo de arte progressista é o ápice da contradição.
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Thiago Cury Ribeiro da Silva
Pelo que entendi, isso é uma sátira.
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José Oliveira
Joel do céu! Cê, até agora para mim, era um dos mais lúcidos articulistas dessa excelente e hoje vilipendiada publicação. Você apenas chutou o balde ou quer tirar o emprego do José Simão? Foram apenas provocações? Mudar o cânome? Mudar o passado, tanto real quanto o literário, criticando ou achincalhando, Rosa, Rodrigues, Assis, Buarque etc., seria a solução ou a dissolução do que tivemos de melhor? A ironia é a arma sem balas ou balas sem armas? FLIP de funkeiras e sertanejas?
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Alfredo Azevedo
...tomar a conduta da personagem como um retrato balizador do perfil ético do autor, convenhamos: arriscada ousadia. O mesmo se dá quando ligeiros analista musicais, querem, ao ouvir uma música de tom sombrio ou triste, concluir que o compositor estava a viver, um momento penoso, ou de sofrimentos. Por esse caminho, com esse material escasso, corre-se o risco de se construir figuras morais que gostaríamos, e não as que existiram em suas realidades, ou circunstâncias.
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Pablo Fonseca
Caro Joel, Cultura é "Regra" já a Arte, "Exceção"(T. Coelho "A cultura e seu contrário"). Arte e Cultura não são a mesma coisa e é bom que se lembre que as melhores obras de arte como Guernica de Picasso por exemplo vieram de uma época política doentia culturalmente.
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Pablo Fonseca
Caro Joel, Cultura é "Regra" já a Arte, "Exceção"(T. Coelho "A cultura e seu contrário"). Arte e Cultura não são a mesma coisa e é bom que se lembre que as melhores obras de arte como Guernica de Picasso por exemplo vieram de uma época política doentia culturalmente.
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GUSTAVO MANZOTTI SIMOES
De fato, quem não conhece o colunista dificilmente vai perceber a ironia. Sinal que é das boas e representativa do comportamento que se quer ironizar. Novamente, parabéns Joel.
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Alfredo Azevedo
Como já passei do tempo em acreditar em idealismo puristas, ou totalizantes, aceito sem amarguras morais, certos relativismos positivos. Acredito que ser menos pior já é um bem, ser mais, quando poderia ser menos, é um mal. Tomo o exemplo do Guimarães Rosa ( e sem essa de tomar o que o escriba de agora induz na formação de juízo de valor como ironia), como alguém que pode ser enturmado ao lado dos bons. Aquele que leu sua obra, e a compreendeu, sabe do que falo. Tomar a conduta da personagem...
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Nelson Oliveira
Num tempo em que é preciso esclarecer, o autor saca esse besteirol irônico, prato para iniciados. Se a Flip aposta no debate sobre as contradições humanas (escritora gay que apoia a ditadura), separação ou não do artista de sua obra, a escolha é boa. E o homenageado não precisa ser brasileiro. Receita de boa ironia é: "Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas".
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Nelson Oliveira
Num tempo em que é preciso esclarecer, o autor saca esse besteirol irônico, prato para iniciados. Se a Flip aposta no debate sobre as contradições humanas (escritora gay que apoia a ditadura), separação ou não do artista de sua obra, a escolha é boa. E o homenageado não precisa ser brasileiro. Receita de boa ironia é: "Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas".
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Arnoldo Flávio Viana Palomino
Muito bom! Pena que tenha faltado interpretação de texto a alguns comentaristas.
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Paulo Roberto Schlichting
Tempos obtusos, Ironia no limite. Como já comentado, arrisca-se o colunista.
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Douglas Sgoti
Ufa, no começo do texto pensei que estivesse falando sério, hehe.
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João Monteiro
Não sei o que é mais engraçado: O texto em si, ou a galera que acha que o Joel realmente está falando sério? E como o autor esqueceu do racista Monteiro Lobato, do eugenista Euclides da Cunha, do machista José de Alencar, do demófobo Aluísio Azevedo, do capitão do mato Cruz e Souza, entre tantos outros (parece piada, mas já ouvi gente pretensamente culta falando estas sandices...)
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ALEXANDRE B N ALVES
Num tempo futuro é sempre possível melhor colocar em perspectiva a cultura. Na minha perspectiva, por exemplo, o bolsonarismo é o paroxismo da cultura brasileira, provando que um indivíduo nunca é somente sua 'psique', mas também o que sua sociedade produziu até então de melhor e de pior.
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ALEXANDRE B N ALVES
Num tempo futuro é sempre possível melhor colocar em perspectiva a cultura. Na minha perspectiva, por exemplo, o bolsonarismo é o paroxismo da cultura brasileira, provando que um indivíduo nunca é somente sua 'psique', mas também o que sua sociedade produziu até então de melhor e de pior.
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Henrique Marinho
Quem é este colunista para criticar Rosa e Machado? Certamente ele leu (se leu) resenhas de suas obras imortais, e nao pode perceber a profunda filosofia nelas contida.
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Cristiano Peluso
É um perigo fazer um texto irônico nesses tempos estranhos. Ainda bem que o Joel não subestima seus leitores! Muito bom!
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José Cardoso
Muito bem escrito. Claro que é ironia, mas é perfeitamente possível levar tudo a sério. Afinal se o que é produzido hoje na arte é diferente, isso representa uma mudança de nossa sensibilidade.Basta pensar no sexismo dos programas de humor de algumas décadas atrás.
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Rogério Dias
Divirto-me com os comentários, quem acompanha o colunista percebe logo no segundo parágrafo que o texto é irônico.
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Hernandez Piras Batista
Você lê e logo percebe que metade dos leitores não entenderão. Estou perdendo a fé no discernimento humano.
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Ricardo Knudsen
Da Fonseca deveria ler a última coluna de seu colega de direita, Marcos Lisboa, q afirmou: Por aqui, continuamos a adição semanal de gotas ao balde da insensatez belicosa, um lado justificando a defesa de um AI-5...o outro criticando a homenagem literária à poeta Elizabeth Bishop...Dois sem noção, comparando o incomparável. Se isso é a direita esclarecida...
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Ricardo Knudsen
Mais um q faz a comparação estúpida entre uma ameaça de AI-5 e as críticas à homenagem a uma escritora, como fez Marcos Lisboa. As críticas à Flip são apenas opiniões, que aliás não prevaleceram. Mas os hipócritas vendem como censura. Falta de democracia é negar o direito de opinião dos outros. A ironia pedante do autor só torna tudo mais ridículo.
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MARCELO PRATA
Joel começa criticando o que já se é de esperar, a escolha de uma gringa negacionista e apoiadora da ditadura para a FLIP. Depois, numa tentativa ridícula de pulverizar essa falência de valores na Esquerda, que ele tanto odeia, atribui a autores e artistas consagrados posicionamentos "similares" numa análise totalmente fora do contexto. Imagina, falar que Chico se apropria da figura da mulher nas suas canções como um opressor. Fase difícil pra quem é de direita e não dá o braço a torcer.
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José Roberto Franco Reis
Artigo bobo e ruim! Quis ser irônico e crítico às patrulhas do politicamente correto mas faltou competência, com erros e muita bobagem sobre Machado, Chico Buarque, Guimarães etc...
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Marcos Valério Rocha
Texto estilo Terra em Transe de Glauber Rocha, coincidentemente lançado no clima do AI-5.
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