Bruno Boghossian > Indiferença de governantes patrocina brutalidade de Paraisópolis Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Parece que a cada declaração a situação se complica, e muito. O problema é que laudos de legistas, filmagem de um dos mortos no chão ( sem socorro algum e removido ja´em óbito muito evidente) e câmeras de segurança com data e hora, colocam por terra a defesa dos PMs feita sem análise alguma ou isenção, por secretario e governador.Deram uma versão inocentando a PM sem ao menos ouvir os acusados e as vÃtimas. Não é apatia, é dolo!
Covardia é o nome correto para as ações desta PolÃcia.
O poder policial sempre agiu de forma selvagem no Brasil, mas em 2019 a barbárie atingiu nÃveis ainda mais insuportáveis, e a responsabilidade por isto tem nome: Bolsonaro, Witzel, Doria e Moro, quatro governantes que fazem apologia ao crime cometido por e em nome da PolÃcia.
Não é descaso, é apologia e incentivo ao genocÃdio.
Infelizmente a apatia não é só dos governantes, mas da maior parte da população.
O poder da força é conferido pelo povo e acho que o Governo Dória vem demonstrando descaso com quem deveria ter respeito: o povo. Numa próxima eleição talvez ele entenda isso.
O que acontece com o povo brasileiro? Não se dá ao respeito? O que aconteceu em Paraisópolis é o retrato de uma sociedade doente, perdida, omissa e principalmente egoÃsta. Medidas nescessárias para atenuar desigualdades existentes são postas de lado, não prosperam. Por outro lado, imagens da Black Friday, com gente sendo pisoteadas na entrada da loja Americanas, mostram o quanto somos solidários.
O discurso de liberação das armas e exclusão da ilicitude, do atual Governo Federal e de outros, que cantam balela como o SP e do RJ, pede para "atirar na cabecinha" ou vibra com a morte de jovem, leva ao recrudescimento da violência. Não ao racismo.
O tÃtulo do editorial deveria ser: Insanidade de governantes patrocina extermÃnio em Paraisópolis.
Basta ser preto e usar camiseta vermelha com a foto do Che Guevara para levar dois tiros no peito e um nas costas. A PM sempre matou e continuará matando pretos e pardos por serem a carne mais barata.
A grande maioria de nossos governantes querem ficar milionários, não se interessam pelo bem estar da população, muito menos, por aquelas mais carentes.
Quando se trata de barulho e bagulho na Vila Madalena a ação da PM é outra.Nada fazem.Mas matar jovens ,pobres e na maioria das vezes negros na periferia é rotina. Vivemos ,momentos piores que os da ditadura, que matava estudantes e polÃticos da classe média.
Não é só a indiferença dos governantes, mas a nossa também, governados, que até o momento nada fizemos de concreto para demonstrar a nossa indignação com tamanha brutalidade e boçalidade por parte das forças de segurança, do seu Comando, do Secretário de Segurança, do Governador do Estado, da Ministra dos Direitos Humanos, do Ministro da Justiça, do Presidente do PaÃs...quanta gente para nada fazerem...Assim como nós!!! Acordemos, povo brasileiro!!!
Em 1932, em São Paulo, manifestação foi interrompida à bala. Morreram 4 estudantes da elite: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. Com a primeira letra de seus nomes se formou a sigla MMDC, que organizou o levante paulista contra a Ditadura Vargas. À frente, o jornal O Estado de São Paulo. Os tempos eram outros, havia moral e vértebra. Hoje foram 9 pobres, o mesmo jornal e a revista Veja fogem à questão, reproduzem só as versões oficiais opostas às imagens e às bases de uma sociedade civilizada.
Depois de sua demonstração de sinceros sentimentos de empatia, solidariedade e dor, acredito que o governador João Dória, não será bem recebido no próximo vernissage em Paris.
Parabéns pelo texto.
A brutalidade policial, e os pobres são testemunhas, é uma tradição na Terra do Homem Cordial, também conhecida por Brasil. Mas agora, sem esperar a votação do excludente de ilicitude da dupla não supla BolsoMoro, governadores como Witzel e Dória já se antecipam à oficialização do brutalismo. Houvesse racionalidade no Estado, na questão tráfico, os pancadões seriam excelente cardume para infiltração de agentes de inteligência na identificação e rastreio de traficantes. Cont...
Na questão da obediência à Lei do Silêncio, bastaria com autorização judicial a apreensão de aparelhos de som. Não será surpresa, se similar à insurreição de 2013, ou à s que grassam do Oriente ao Ocidente por quaisquer 10 centavos na passagem, a plebe maltrapilha e rude se levantar contra o Leviatã do Estado subtraÃdo por tipos no topo da cadeia alimentar, como Dória e Witzel.
O Joseph Conrad, de O Coração das Trevas estava errado. Os selvagens estão aqui. E comandam.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Bruno Boghossian > Indiferença de governantes patrocina brutalidade de Paraisópolis Voltar
Comente este texto