Martin Wolf > Como reformar o capitalismo deturpado atual Voltar
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Caramba, estava indo tão bem, até propor elevar o requerimento de capital a novos bancos, justamente o oposto do que precisamos aqui! Aqui precisamos muito que seja assim: Bem vindos os agiotas à liberdade e superação das barreiras à entrada no melhor negócio do mundo! Este argumento é de defesa de reserva de mercado aos bancos de sempre!
Coitado do capitalismo, mesmo fazendo bem as pessoas mesmo assim apanha de todos os lados. Não adianta ele ser responsável por forbecer ao cidadao coisas como os melhores aviões, smarthfone, modernas residencias e tantas inovacoes que tornam a vida mais confortaveis jamais imaginadas oor resis e imperadores. Ha sempre aquele que nao reconhece os seus feitos e imputam a ele os defeitos do intervencionismo estatal saboando o seu desenvolvimento. Mas ele segue em frente enquanto os caes ladram.
De fato, ele faz bem à s pessoas. Porém, a visão deve ser mais ampla que a proposta por você, colega. A ideia é pensar para além do presente, criar condições para que o capitalismo seja sustentável ao longo do tempo e acessÃvel a mais pessoas. Isso significa pensar o capitalismo em razão da humanidade. A ideia de existir a humanidade para viver em razão do capitalismo não pode prosperar, sob a pena de aceitar todos os seus males silenciosamente.
Artigo para salvar o link e enviar para a farsa que comanda a economia brasileira e para a corja de neoliberais rasos que escreve colunas semanais e os editorias dessa folha. Esses caras são incapazes de fazer esta análise crÃtica, factual e histórica da economia. Leram sobre liberalismo e estão deslumbrados. Quatro anos de fracasso dessa polÃtica econômica (sim, começou com a austeridade de J Levy) e tudo que eles fazem é torcer e distorcer os fatos. 0.6 agora é crescimento!
Sonegação e corrupção não são coisas tão diferentes entre si, especialmente nos seus efeitos.
Se até um liberal como o editor do Financial Times está defendendo uma regulação e reforma do capitalismo, é porque o que pensávamos ser um sistema moribundo já é um cadáver. O capitalismo foi um ciclo econômico que teve sua história. Ela está chegando ao fim. Seria bom que a sociedade se organizasse pra pensar a transição, mas considerando os sinais, é provável que nós acabemos junto com o capitalismo.
No Brasil, economista nenhum e muito menos jornalista de economia, alcança este padrão de análise crÃtica e propositiva. Lara Resende e Paulo Nogueira Batista Jr. se credenciam a isto, mas são ofuscados por velhas querelas de polÃtica macroeconômicas e acabam se afastando de uma visão sistêmica dos problemas nacionais.
Aqui, é proibido pensamento original. Um "liberal de verdade" deve dizer pérolas como "não há almoço grátis" e achar tudo bonito e um autor de "pensamento crÃtico", evidentemente, só pode achar que a única solução verdadeira é o socialismo, seja lá o que for isto. Liberais de verdade e, ainda mais, liberais pragmáticos, como Wolf, são coisa de procurar com uma lanterna na mão, como Diógenes.
A Mãe Terra foi vendida e a sopa Madá sumiu das prateleiras. Economia capitalista ou de Estado só diferem na gestão, empresarial ou centralizada no poder estatal, a meta é o dinheiro. PaÃses que acumularam riqueza fecharam as fábricas e se habituaram a viver de juros e ganhos especulativos, deixando que outros os sustentem. Mas o panorama está mudando com a concentração da produção na Ãsia, com a queda dos juros e estagnação das valorizações.
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