Educação > Brasil corre risco de ter exército de professores sem emprego nos próximos anos Voltar
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Só uma pergunta, o pessoal do Insper moram aonde? na Holanda? Desçam dessa bolha, quando estourar , se estourar, vai faltar analista de planilhas.
Mais uma análise de planilha. O cidadão pega o percentual de queda da natalidade e o percentual de aumento de formandos faz uma manchete que será bem utilizada para cortar verbas de educação e valorização do magistério. O iluminado analista trabalha com os dados como quem trabalha com massa de pizza. Tudo cabe em cima.
Um professor Australiano, onde 40% dos professores desiste após 5 anos, comparou o sistema educacional a um balde que precisa ser enchido com água de qualidade. Existem duas opções: colocar mais água de qualidade ou tampar os dois buracos no fundo do balde. No Brasil não fazemos nem uma coisa nem outra. Na formação privilegiou-se a quantidade sobre a qualidade e quem está dentro do sistema luta contra pais abusivos, alunos violentos, burocracia, falta de estrutura e salários incompatÃveis.
Parece um release simpático ao economista do Insper. A análise é muito rasa, ruim mesmo, tantos foram os pontos que ficaram de fora. O problema é que está com uma baita manchete, com foto, com todo destaque, e em todas as newsletters. A Folha sabe a desinformação que isso representa. Torço por uma resposta no Tendências/Debates da página 3. Merecia, aliás, um saudável debate.
No interior do nordeste a opção ao desemprego para muitos e fazer pedagogia. Em cursos a distância que deixam muito a desejar na formação. E muitos formandos tem a esperança de conseguir contratos com as prefeituras.
Já está acontecendo isso há muitos anos. Os licenciados se tornam isso na esperança de realizarem suas profissões. Mas isso aqui é o Brasil. Advogados, engenheiros etc., atendem no balcão quando não se prostituem...Brasil PaÃs sem futuro
Há dois aspectos a se considerar aqui: 1) A qualidade dos professores que se formam atualmente está muito aquém do desejado, muitos sequer nem sabem escrever corretamente e 2) O desrespeito cada vez maior dos alunos com seus professores faz com que muitos entrem em depressão e se afastem do trabalho, obrigando a contratação de substitutos temporários, o que agrava ainda mais a qualidade já precária do ensino no Brasil
Gostaria de ver una reportagem sobre a porcentagem de permanência na profissão dos recém-formados.
Com a qualidade dos professores que são formados, podem se formar mais 10 milhões que não será suficiente. Devido a falta de atratividade da carreira para os melhores profissionais, a maior parte que escolhe a profissão são aqueles que a vêem como uma chance de ter em emprego.
Com a qualidade dos professores que são formados, podem se formar mais 10 milhões que não será suficiente. Grande parte dos que escolhem esta profissão hoje no Brasil são
A depender do nÃvel de educação oferecido, nos faltam professores ainda, mas a conclusão de um curso de nÃvel superior, habilita apessoa a outros vôos que não só a licenciatura. È habitual que se faça um curso mais geral e depois, se a pessoa tiver realmente jeito, faça um mais especÃfico, nos EUA. Ter curso superior deveria ser uma meta inicial, pois serve para muito mais que dar aulas, pois apenas a pedagogia se restringe mais a isso e a carreira docente. Os outros cursos tem função múltipla.
Tantos erros em uma só análise. O Brasil só sai do buraco que ele entrou se investir pesado em colégio integral com pelo menos duas refeições por dia, nas periferias muito pobres e em algumas zonas rurais. Mas para isso tem que conhecer o PaÃs que se analisa. De dentro de um apartameno em um bairro de classe média de uma capital do PaÃs fica difÃcil saber das necessidades do povão.
A matemática não fecha mesmo: instituições que abrem cursos on line, um atrás do outro e que não têm nenhum compromisso com a qualidade, salas cada vez mais cheias, muitas vezes ultrapassando 40 alunos, professores que têm tempo para se aposentar mas não o fazem, fechando o espaço cada vez mais para novos docentes...enfim, fica difÃcil mesmo.
Então, não entendo a premisa deste estudo. Reflete uma percepção de que a relação aluno-professor pode ficar baixo demais e assim "sobrar" professores. Se o Brasil realmente quiser entrar na revolução 4.0 tem que mudar o modelo de aula e ter ensino muito mais focado nas necessidades de cada aluno. Isto requer muitos professores e turmas com poucos alunos: quem é que consegue dar aula para 35 meninos barulhentos? Este modelo é precario e ultrapassado. Não deveria haver mais do que 15-20 na sala.
Transmitir conhecimento . hoje em dia , deve ser um pesadelo . Sentado aqui no meu escritório , vejo as estantes repletas de livros ( 400 ? , 500 ? - não sei ao certo ) , e penso : "e os jovens, lêem o que ? tela de celular ! "
Na área das Exatas, faltam professores. As escolas há algum tempo têm dificuldade de encontrar professores de matemática, fÃsica, quÃmica e biologia. Sempre proponho que os professores desta área estabeleçam um piso salarial equivalente a uma consulta médica popular - 150 reais... Poderia ser o inÃcio da valorização desses profissionais tão importantes para o desenvolvimento do paÃs.
A hora que governo decente tiver seu olhar voltado pra sala de aula e ver que estas estao super lotadas, com alunos saindo pelo ladrão...vao perceber que existe pouco professor!
Na prática, podemos afirmar que essa pesquisa não reflete a realidade da profissão no Brasil... Realmente temos bastante gente formada, porém, na prática os gestores empregam apenas quem eles querem, deixando de empregar professores habilitados para a matéria, prejudicando toda a comunidade de docentes e discentes...
Podemos afirmar, que na prática, essa pesquisa não reflete a realidade da profissão no Brasil... Realmente temos bastante gente formada, porém, na prática os gestores empregam apenas quem eles querem, deixando de empregar professores habilitados para a matéria, prejudicando toda a comunidade de docentes e discentes...
Reduzir a formação de docentes? Nas escolas públicas, temos em torno de quarenta ou cinquenta alunos por sala de aula. E nas escolas particulares também não é muito diferente. Isso é o que impressiona! O professor é tratado com tanto desleixo, que até mesmo nas instituições particulares colocar mais um ou mais dez alunos em sala de aula não é visto com maus olhos. Afinal, a garganta é só uma, e já está paga!
Li que nos próximos 10 anos, mais da metade do servidores públicos federais se aposenta . Eu parei em março de 2019 . Concursos públicos - tudo paralisado . Quem irá nos substituir ? Na agricultura, há 50 anos, 100 pessoas faziam o trabalho ; agora basta um super trator e um tratorista . Os demais 99 entopem a favela da capital do estado .
Trabalho em uma escola pública municipal que já vislumbra se a falta de professores para o próximo ano. Há uma demanda imensa que difÃcilmente cumpre se. E importante ressaltar que há formações duplas, como os bacharéis e licenciados, nos quais o caminho pelo primeiro muitas vezes e seguido.
Reportagem mer. da essa. So trazem a visao dessa figura que nem professor é? Não vejo sobrar professor nenhum aqui. Deviam pegar outras informações desse que é um dos temas mais complexo no Brasil.
Muitas variáveis não foram consideradas. Concluir uma licenciatura não significa ingressar na profissão. Da minha turma de 1990 se 20% abraçaram o magistério foi muito. Atualmente os jovens lecionam como um bico e na primeira oportunidade mudam de ramo. As escolas públicas têm turmas de 40 alunos em horário parcial, sendo que se houvesse intenção verdadeira de um salto qualitativo na área, com horário integral e turmas com no máximo 20 alunos, faltariam professores por anos. Análise pobre.
Vc não tem visão, Gabriela. Quais são as consequências,no médio e longo prazo, do aumento do número de formados em licenciatura associado à diminuição das taxas de natalidade? Estamos falando planejamento, de futuro e não do que se vê no presente.
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