Ilustríssima > Se Elizabeth Bishop fosse Adélia Prado ou Rachel de Queiroz Voltar

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  1. José Oliveira

    Realmente, aquela matéria do Mais sobre Bishop foi sensacional. Mas a Senhora para defender aquela grande poeta americana do norte não precisava arrumar outra gritaria para defenestrar nossas escritorazinhas americanas do Sul, Adélia e Rachel. E Bishop não viveu em Mariana, calma! A Senhora sabe disso, a casa em que ela morou, e ainda está lá em Ouro Preto, é que se chama Mariana, em homenagem à sua gurú, Marianne More. Vivemos um tempo de apoesia?

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  2. Matheus Ruffino

    Comentei semana passada: ''O fato da Bishop ter apoiado o golpe de 64 está tendo mais destaque que o fato dela ser norte-americana. Eu não quero acreditar que o discurso por trás da ditadura seja o machismo e um ranço homofóbico. Racistas e outros apoiadores problemáticos já passaram por lá e não teve isso.'' Marilene, você é maravilhosa!

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  3. ROMERO MELO

    Muito bom artigo. Me fez refletir q, durante um periodo ,abominei Nelson Rodrigues por suas posicoes politicas. Após pensar um pouco , li quase toda a sua obra disponível.

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  4. ROMERO MELO

    Muito bom artigo. Me fez refletir q, durante um periodo ,abominei Nelson Rodrigues por suas posicoes politicas. Após pensar um pouco , li quase toda a sua obra disponível.

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  5. JOAO FERNANDO DE COELHO

    Ah, de acordo, vetar porque apoiou golpe de 64 é equivocado, no mínimo um anacronismo. No entanto, seria a primeira Flip com um autor que não escreveu em português, o que pode ser uma razão mais justa para isso. A não ser que se homenageiem também os tradutores!

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  6. Caubi Maciel da Nóbrega

    Acho inaceitável que se deixe de respeitar o trabalho qualificado de uma pessoa por causa de suas preferências políticas. Um absurdo, mesmo. Quer dizer que a FLIP está dando razão ao mesmo tipo de pessoas que não aceitam as homenagens prestadas ao Chico Buarque ? Que intelectuais são esses ?

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  7. Diva Negri

    Gostei da defesa que Marilene fez às mulheres!

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  8. Wagner Santos

    É necessário que fique claro que apesar da obra extensa e de qualidade, as posturas pessoais e políticas dela eram tenebrosas. O problema é que a homenagem nunca separa as dua coisas, então, sim, haveria pessoas com obras menores, mas com posturas melhores que formam um conjunto mais elogiável. Essa dissociação entre obra e pessoa é possível apenas se uma obra é premiada e com limites. Suponham que Mein Kampf fosse uma grande obra literária e homenageassem o autor?

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    1. José Cardoso

      Nesse contexto (FLIP), a homenagem é sempre à obra. A vida dos autores é secundária, ou deveria ser. Senão fica difícil. Manuel Bandeira por exemplo também aceitou homenagem do Castelo Branco pelos seus 80 anos.

  9. João Monteiro

    A ideia inicial do texto foi boa (uma esquerdista radical criticando o radicalismo de seus colegas de ideologia), porém a Marilene no meio deste se lembrou que tem uma estrelinha no coração e desancou a Adélia Prado por não santificar a Dilma, que poderia ser incompetente e incapaz para o cargo, mas nunca poderia ser criticada, ainda mais por uma outra mulher...

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  10. João Monteiro

    A ideia inicial do texto foi boa (uma esquerdista radical criticando o radicalismo de seus colegas de ideologia), porém a Marilene no meio deste se lembrou que tem uma estrelinha no coração e desancou a Adélia Prado por não santificar a Dilma, que poderia ser incompetente e incapaz para o cargo, mas nunca poderia ser criticada, ainda mais por uma outra mulher...

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  11. José Fernando Marques

    Bishop também é "elitista, alienada e branca". Ou não?

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  12. Pery Pedro

    Ia dizer que realmente o Castelo Branco era um Liberal, que assume o poder prometendo devolver aos civis assim que possível, que defende essa devolução até sua morte... Mas aí li que o PT está excusado da corrupção porque esta sempre foi endêmica no Brasil, e me deu preguiça. Folha sendo Folha.

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  13. Mario Maximino Neto

    Não consigo entender: quando a autora do texto foi censurada "pela esquerda" por suas opiniões? Não só não o foi, como a homenagem a Bishop se mantém, apesar das legítimas críticas. Censura é ato estatal, próprio de governos conservadores e fascistas, como o que a homenageada pela FLIP defendeu no Brasil - país que menosprezava. E se fosse Rachel de Queiroz? Ora, não é. O debate tem de ser feito de acordo com as circunstâncias materiais, não suposições.

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  14. Felicio Almiro Lima Rodrigues

    "...porque espaços de democracia devem acolher diversidade de visões sobre um mesmo fato." Mas ai de ti se criticares a escolha que ela apoia. Raios e trovões serão despejados sobre ti.

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