Ruy Castro > Inesgotável. Mas indestrutível? Voltar
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Para os novos tempos de ódio e balas, gente como João Gilberto e Tom são "conhecidos".
Não Ruy, Tom permanece, não passará, inclusive, certo dia eu busquei em sua biografia algo que não conhecia, ai me deparei com "Estrada do Sol", parceria com Dolores Duran, ai realmente eu parei pra tentar entender, afinal, quem era Tom Jobim... Estou perdido até agora... Tom não tem explicação, "Tom Jobim é um estilo de vida", conclui!!
"Matitaperê' é tb uma obra prima.
Concordo.
Estava no trânsito, ouvindo rádio( Cultura fm de sp),ali na rua Maria Paula para entrar na 23 de maio, quase 7 da noite, quando soube da morte de Tom Jobim.Fiquei triste!Em 1980, trabalhava no Comind,praça da República, e pela manhã na copa,ouvi um dos garçons:esses caras são isso e aquilo etc. Aà perguntei quem morrera e ele: o João Lennon.Aà meu lado Satânico, ops,Cristã, protestou: nenhum ser humano tem direito de aplaudir a morte alheia. Que pena os gênios da humanidade não serem eternos!
brigas nunca mais nem parece de tom jobim, parece mais o estilo anterior, de fossa.
Pode até ser temporariamente esquecida. Mas certamente será resgatada mais tarde.
Ruy. No dia 14 de junho de 2003 batizei o auditório do Parque Nacional do Itatiaia de "Tom Jobim" e na mesa redonda sobre o maestro soberano tava lá vossa senhoria, Sergio Cabral(pai), Helena Jobim, Malagute ( casado com Helena e muito amigo do Tom) ,Marcos Sà Corrêa,Prof. Ricardo Iglesias e locutor que vos fala.Uma apoteose. Ruy você não bebia ,Helena também e o Marcos idem,mas Cabral, Malagute e eu fizemos a homenagem ao Tom tomando um porre.
Todas as músicas citadas por Rui são eternas, inesquecÃveis. Até mesmo para a geração mais nova, que aprendeu bossa nova com os pais e avós.
Saudades do gênio da beleza. Como esquecer uma imensidade dessa?
Caro Ruy, nada se pode fazer quanto à memória de uma obra, mas esta não deixará de existir se estiver registrada. A obra de J.S. Bach foi redescoberta por Beethoven. A obra de Vivaldi foi redescoberta no século XX. Quem lê Machado de Assis hoje em dia, além de MP de Brás Cubas e Dom Casmurro? Nem precisamos ir tão longe. Pessoas cultas só se lembram de "A Banda" e Construção" de Chico Buarque. Se a obra de um artista não está em evidência, cai no esquecimento. Nem por isso deixa de existir.
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