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Quem escreveu este editoral é ingênuo ou é intelectualmente desonesto. É ilusório acreditar que a iniciativa privada vai universalizar o acesso à água e esgoto no paÃs. Saneamento básico não dá lucro a curto prazo e demanda um alto investimento inicial. Isto fará com que os municÃpios menores e mais pobres continuem desatendidos e as empresas públicas - que funcionam - sejam privatizadas, na contramão do que ocorre, por exemplo, em Berlim e Paris que voltaram atrás em suas privatizações.
As empresas públicas brasileiras não funcionam a contento, e tal verdade prescinde de demonstração. Daà o porquê da estagnação ou involução do sistema. Comparar serviço público brasileiro com os serviços públicos alemão e francês mostra-se 'ingênuo ou é intelectualmente desonesto'. Considerando, cfe afirma o comentário, que a iniciativa privada será incapaz de implementar ampliação ao sistema, cabe indagar qual seria a sugestão do leitor à solução do problema.
A foto constrange porque atesta a incompetência administrativa. O texto é de causar dor porque atesta a prevalência dos interesses de polÃticos e grupos interessados em levar vantagens, enquanto isso as cidades ficaram abandonadas, mas agora as coisas ficaram muito dificeis pois todos os efeitos negativos de gestões asquerosas estão em cena, ampliando a desesperança e a insatisfação abrindo espaço para as fúrias e seus ataques.
Enfim estamos começando a sair do pensamento atrasado de que tudo que é público precisa ser administrado pelo Estado. A questão do saneamento é uma chaga que deveria envergonhar a todos os Brasileiros, pois não se concebe que uma das economias mais importantes do Planeta não consiga resolver problemas tão básicos como o saneamento. Na esteira dessa decisão, a despoluição de rios e baias, como a de Guanabara, será facilitada. Parabéns ao Congresso e ao Brasil.
Importante passo civilizacional dado. Que os senadores tenham o bom senso de aprovar o novo marco legal do saneamento com celeridade.
A rigor abastecimento de água e recolhimento de esgoto deveriam ser administradas pelos estados e municÃpios. Mas como estes optaram por direcionar o dinheiro dos impostos para a aposentadoria dos servidores, é melhor que a iniciativa privada faça algo que por em risco a população.
Privatizar o saneamento básico não me parece a saÃda mais indicada para cobrir o gap que existe entre as áreas mais pobres. A iniciativa privada terá realmente interesses de direcionar recursos para áreas cujo lucro é duvidoso? Não acredito. Restará aos estados cobrir esse gap, segundo reportagem, então, na verdade, em relação aos pobres e miseráveis, nada mudou. O estado continuará responsável por essa parcela da sociedade e as empresas se apropriarao da infra já montada com $ público.
Dados mostram que o serviço de saneamento não melhorou onde houve privatização. As empresas, em geral, e é esperado, vêem o serviço como mercadoria e não um bem essencial à vida e ao meio ambiente. Quando investem o fazem somente nas capitais, deixando em segundo plano áreas periféricas e áreas rurais e distritos. Os serviços,em geral, são caros. Estamos na contramão de vários paÃses da Europa, como França e Alemanha que em suas capitais e várias outras cidades reestatizaram os serviços!
Estendo a vc a réplica ao comentário de Guilherme Moraes.
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