Luiz Felipe Pondé > A revolução cultural cristã Voltar

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  1. Carolina Figueiredo

    O último parágrafo do texto é fundamental para qualquer pessoa. Quando um ser humano entende que não precisa desdenhar de outro para ser feliz ele deixa de engatinhar psicologicamente e dá os primeiros passos para o verdadeiro autoconhecimento prometido nas religiões é quando se percebe pela primeira vez o respeito ao pensamento alheio.

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  2. Carolina Figueiredo

    Atravessamos os últimos 2 mil anos da história religiosa da sociedade e ainda coexistimos exatamente da mesma forma de pensar. Uns pensam que religião é algo à ser combatido e não estudado, uns estudam, uns estudam equivocadamente, outros estudam fanaticamente poucos estudam visando o pensamento humano.

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  3. Edson santelmo

    ”Não desprezar mas também não desdenhar” Está diretamente associado ao fato de as religiões abarcarem de tudo que é conceito e valor que são anteriores a elas, como a fé, inerente no humanos, foi adotada por elas como se delas fosse propriedade. Além de que a lavagem cerebral que as religiões vem fazendo na sociedade há milênios. E a ideia de uma pseudo salvação como prêmio. A religião impôs um comportamento totalmente equivocado do que é realmente a vida e do porquê estamos aqui.

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    1. Carolina Figueiredo

      Mas adere à esse comportamento quem quer. Ou não?

  4. marco antonio avó

    Adesão a uma religião reflete uma certa pobreza de alma? Por acaso existe o conceito de alma , ou mesmo espírito, fora da religião? Acho que foi uma ironia que acaba por trair a postura agnóstica do articulista.

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    1. José Gomes

      Complementando o que escreveu Wagner, "pobreza de espírito" é uma expressão bastante comum para descrever a falta de sensibilidade às coisas belas e interessantes que nos cercam.

    2. Silvio Costa

      Eu sou ateu e uso essas expressões ("alma", "espírito", etc) para fazer referências a elementos metafísicos (chame de subconsciente ou do que preferir) e faço isso conscientemente. Não é porque sou ateu que não posso usar referências da religião. Seria como proibir vascaínos de admirar o Zico ou flamenguistas de reconhecerem o valor do Roberto Dinamite. Ou seja: uma bobagem.

    3. Wagner Santos

      Alma vem de animu ou vida. Não é um conceito religioso e não é o mesmo que espírito. O conceito religioso de alma é uma coisa bem diferente de seu conceito geral que estava presente em várias culturas, pois há palavras correspondentes em grego, hebraico e sânscrito

  5. Ana Luiza Fabrício

    Sugiro a leitura de Mateus, 5.

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  6. Henrique Marinho

    Excelente artigo, em compasso com o (provavelmente) bom livro. Como dizia o (clássico) Aristoteles, a virtude está no meio termo.

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  7. GUSTAVO MANZOTTI SIMOES

    Há que se diferenciar religião de espiritualidade. Desdenho das religiões por prometerem alguma "verdade universal" e muitas vezes tentarem impor uma espiritualidade única, mas jamais desdenharia da espiritualidade subjetiva de cada um.

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  8. Antônio João da da Silva

    Ao pinçar ocorrências Pondé mostra desconhecer o que ocorreu com a Biblioteca de Alexandria, monumento da cultura helênica e mundial, gigantesca até para os padrões de hoje. Seu desmantelamento começa com Ptolemeu VIII, entre os anos 125-116 a.C, por problemas de política interna e é incendiada pelos soltados de Júlio César em 48 a.C. Pois é, nem havia cristãos sobre a terra, ainda.

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  9. ALEXANDRE DE OLIVEIRA FERREIRA

    Realmente, a esquerda se tornou vegana, reviu muitas de suas teses, se democratizou e hoje prega, na sua maioria, a não violência. O próprio Sarte reviu sua posição em relação ao Maoismo e ao Stalinismo. Isso é sinal de amadurecimento. Já os fascistas continuam os mesmos...

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  10. regina ulhoa cintra

    Texto muito bem escrito e, mais do que tudo , uma resposta elegante e chiquérrima àqueles que ridicularizam as religiões , usando-as como temas para suas paupérrimas interpretações e chacotas.

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  11. Antônio João da da Silva

    Se os ricos e o orçamento do Império foram para Constantinopla nada sobrou para o ocidente: a população era pobre, os povos vizinhos era formado pelos conhecidos "bárbaros": celtas, alanos, germanos, ostrogodos, visigodos. Estes povos nunca tiveram acesso à cultura helênica. Os filósofos romanos completavam seus estudos na Grécia. Tudo continuou no Império Bizantino, também com os Otomanos (muçulmanos). Nestes é que bebeu o renascimento (para o ocidente, o que os neófitos não sabem).

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  12. Antônio João da da Silva

    De novo, o ataque de neófitos em história. O decantado Império teve sua capital mudada para Constantinopla em razão da promiscuidade que devastava Roma. O Império só cresceu nos anos de saques aos povos vizinhos, decrescia quando o imperador de plantão era incompetente. Para ficar por aqui, no auge do império o número de família abastadas e letradas era menos de um mil, repito menos de mil. Quase todas estas foram para Constantinopla. Roma caiu e empobreceu por si, nada a ver com cristãos.

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  13. Marco A B Santos

    O papel higiênico foi "inventado" por Richelieu. Ele usava pequenos lenços de seda para sua fístula perianal. Porque eu insisto em falar do papel higiênico? Porque, prá mim, é o verdadeiro exemplo de "Civilização". E tenho dito.

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  14. Marcos Valério Rocha

    Os serviços de saúde e assistência social. A educação, a fundação das Universidades e Faculdades. Os pastores negros na questão dos direitos civis americanos. João Paulo II e a derrocado do comunismo no século passado. O catolicismo pós concílio, a derrubada dos militares aqui no Brasil. Tudo também é obra do cristianismo. As pastorais sociais com a multi mistura que erradicou a fome severa do Brasil. Etc... Isso é cristianismo.

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  15. Marco A B Santos

    Não havia escolas. Não havia nada. Nada. Nada. E a dona moça coloca aquela época num patamar quase que sublime. Mas que raio de gente é essa ? Tem praticamente tudo a sua volta, e desdenha. E mais, todas essas facilidades maravilhosas estão ao alcance de todos. E não só para os imensamente ricos, como naquela época. Cultura ? Só para meia dúzia. É fácil falar e escrever...

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  16. Lisiane Vieira Ortiz Martinez

    Vendo as multidões, Jesus subiu À montanha e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se e ele começou a ensinar: Felizes os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus." A verdadeira revolução foi proposta por Jesus.

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  17. Marco A B Santos

    Um pequenino exemplo: Os gregos usavam lascas de telhas como papel higiênico. Os mais cultos. O resto era nos dedos. Pouca água para beber e para lavar, praticamente nenhuma. Sem banho. Sem talquinho. As ruas fediam insuportavelmente ao meio-dia. Tudo era feito de maneira grotesca, sem o mínimo de higiene. Sal e pimenta. Doenças e pestilências à granel. Mãos para comer e arrotos colossais à mesa. Vômitos idem. Vinhos horrorosos. Chega! Usem a imaginação para o restante. Deus do Céu !

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  18. Marco A B Santos

    Nunca foi tão fácil ganhar muito, mas muito, muito, muuuuiiiiiiittoooo dinheiro das cabecinhas mais que instruídas (poucas saem das Faculdades lendo) destes anos "1990/2000/2010". Meu sonho é colocar essas "pessoas" na Máquina do Tempo" e mandá-las para um fim-de-semana na deliciosa época (culta) greco-romana. Em menos de cinco minutinhos, os berros de : "Tirem-me daqui! Helllloooowwww ? Buááááááááá!! Eita !

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  19. Marcos Valério Rocha

    O cristianismo não é isso aí não. Isso é cristandade. Os Imperadores Romanos eram cruéis sim. Eles eram liberais para com os homens livres, os escravos teriam outra história para contar. Aliás, nem contados como pessoas eram. O cristianismo foi fundamental para superação da escravidão. Esse texto é na mesma linha do ministro que fala que a escravidão foi benéfica. Querem desmerecer um fato a partir de um detalhe, sem contar o todo da história.

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    1. Carolina Figueiredo

      Superação da escravidão? Essa foi boa.sem desdenhar, mas o cristianismo tem tantas amarras da alma e do indivíduo que fico perguntando de qual escravidão?

  20. José Oliveira

    Bom texto, estou lendo o livro, aliás, como destacou no texto da Editora portuguesa Desassossego. Assim a revolução cultural cristã ainda se encontra firme e forte no Brasil, mas a editorial nem tanto. E se não me engano o Sr. criou um neologismo: paliocristianismo! Ou um cristianismo de dossel?

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  21. Leila de oliveira

    Bravo!!

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  22. Edson Silva

    Não se pode confundir desdém com opinião negativa. Sendo um fenômeno humano, grandes homens, como Marx, Freud, Russell, Sartre, Foucault não foram indiferentes à religião, mas reconheceram o que ela sempre representou, historicamente, quando se pensou na possibilidade de construção de um mundo mais lógico e justo. Os talibãs cristãos estão aí, são perigosos e merecem que segmentos mais lógicos da sociedade criem ou apliquem leis que façam aqueles relegarem suas crenças às suas vidas pessoais.

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    1. Carolina Figueiredo

      Esse era o pensamento dos romanos quando Cristo pregava vivinho da Silva.Considerando que tudo que foi deixado escrito na sociedade é ficção da mente humana. O mais concreto é que sua opinião é a mesma das pessoas de 2 mil anos atrás. Vc deve ser um gênio. Não?Religião alheia não é algo para ser combatido de forma alguma. Religião é algo pessoal. Faz parte do aprendizado humano.

  23. Everson Ferreira Martins

    O autor conseguiu elaborar um texto sem o termo "inteligentinho". Parece estar diversificando mais o vocabulário. Mas não resistiu e no último parágrafo voltou a mirar os ateus.

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  24. José Cardoso

    Bom artigo, e pelo que parece um excelente livro. Mas uma coisa que me chama a atenção é a relativa escassez de grandes nomes na área do conhecimento ao longo do período romano, bem antes do cristianismo triunfar. Entre 500 AC e 200 AC há uma quantidade enorme deles seja na matemática, astronomia ou filosofia. A revolução cultural no mundo antigo talvez tenha sido a organização política fundada na plebe romana. O mundo aristocrático anterior murchou. Teria sido o cristianismo a cereja do bolo?

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  25. JOSE LINO DA SILVA

    É tanta aberração que se vê pelos becos e frestas do mercado da fé que fica difícil não tentar se resguardar e resistir ao esmagamento pelas massas físicas e virtuais a assediar nossa mera existência. Devemos simplesmente aceitar o rolo compressor em nome do respeito por essas massas, não recíprocos, e ficar em silêncio até que sejamos plenamente esmagados?

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  26. Fernando Machado

    Em que pese o articulista ter contribuído para divulgar um interessante livro que eu não conhecia, sua contumaz mania de supor-se um iluminado entre indígenas tolos e ignorantes o faz perpetrar tolices embaraçosas, como a de que a Revolução Cultural Chinesa ainda seria admirada em jantares...parece-me que estamos já em 2019, não em 1969...além de inúmeras regras de concordância, mais parecendo um artigo escrito pelo estagiário

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  27. João Louenço Maia da Silva

    Deduz-se do artigo: Kant, Schopenhauer, Marx, Nietzsche, Freud, ... eram “fracos intelectualmente”, pois desdenharam das religiões.

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    1. Carolina Figueiredo

      Acredito que vc deduziu certo. Considerando que nenhum ser humano nasce sabendo. Todos nós em algum momento durante a vida fomos e somos fracos intelectualmente, psicologicamente, moralmente, espiritualmente, etc.Aprendemos a não ser durante a vida e com a vida.Vamos morrer com alguma fraqueza intectual com certeza. Desdenhar pessoas, ou religiões alheias ou não, que são maneiras de enxergar a vida de forma diferente da nossa é fraqueza intectual com absoluta certeza.

  28. João Louenço Maia da Silva

    Deduz-se do artigo: Kant, Schopenhauer, Marx, Nietzsche, Freud, ... eram “fracos intelectualmente”, pois desdenharam das religiões.

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  29. João Louenço Maia da Silva

    Deduz-se do artigo: Kant, Schopenhauer, Marx, Nietzsche, Freud, ... eram “fracos intelectualmente”, pois desdenharam das religiões.

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    1. Carolina Figueiredo

      Vc deduziu corretamente na minha opinião. Mas não esqueça nunca que nenhum ser humano nasce sabendo. Em algum momento da vida todos nós éramos fracos intelectualmente , moralmente,espiritualmente, psicologicamente, etc somos carentes de tudo isso. Assimilamos ou não durante a vida.E desdenhar qualquer pessoa ou religião é não ser intelectualmente preparado para respeitar o momento do outro.

  30. Rondinelli Borges Borges da Silva

    Desdenhar dela, na minha opinião, não é fraqueza, mas sim coragem para dar o primeiro passopara o enfrentamento de ideias. Principalmente no cenário político. Estás a falar do Porta dos Fundos, certo? Pois é, de outra maneira não haveria êxito.

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