Ilustrada > Deserto de ideias, especial natalino do Porta dos Fundos não traz novidades Voltar
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O que esses mal humorados e sem graça do Porta dos Fundos queriam conseguiram.Tentar chamar atenção para o decadente PF. O Reinaldo escreveu bem:nem criativos foram. E pelo que tenho lido nem engraçado foram.Da minha parte: não vi e não gostei
O que eu acho legal é que, instaurada a polêmica, só se pode defender o Porta dos Fundos e criticar seus crÃticos, engolindo o especial de fim de ano como se fosse a obra-prima do humor. Não é, pelo amor de Deus. E já que citaram (era óbvio que citariam) A Vida de Brian, como PDF eu teria vergonha de produzir algo que fizesse referência a ele. O paradigma é muito superior, é um clássico. Pena, porém, que o pessoal não aceite (louco, isso!) que se critique o PDF.
O articulista deixa claro já na chamada do texto seu complexo de hipster metido a cult. "Ui, não gostei do porta porque assisti Monty Python antes de ser cool". Melhor voltar às colunas de ciência mesmo
Jesus Cristo morreu na cruz por amor ao homem. Homem no sentido exaustivo, não a mulher, o homem, o heterossexual, o homossexual, Jesus Cristo morreu na cruz por todos os homens. Porta dos Fundos procura ridicularizar Jesus Cristo fazendo-o um homossexual estereotipado, dentro da pior visão machista homofóbica.
Como Portas dos Fundos demonstrando tamanho ódio e desprezo pelo ser humano pode falar em desigualdade? O que faz Porta dos Fundos é pior que homofobia ou racismo. O que faz Porta dos Fundos é antropofobia. É ódio ao ser humano.
Porta dos Fundos não zomba de Jesus Cristo, zomba dos homossexuais, zomba dos homens, mostra ódio, preconceito e profundo desrespeito ao ser humano. Porta dos Fundos não está preocupado com a desigualdade, isso é escárnio, é puro cinismo da parte de Porta dos Fundos.
aparentemente o tal "deserto de idéias" é contagioso - pois noto seus sintomas na própria crÃtica que o denuncia. ou talvez fosse melhor o articulista se contentar com seu cercadinho dos comentários sobre ciência e afins - já que, a inferir de sua arte entimemática, a crÃtica cultural definitivamente não é seu forte.
O articulistas conta histórias velhas (Celso, Talmude, gnosticismo) e se imagina o único que as conhece. Menospreza o PDF insinuando que não leram os evangelhos apócrifos, como se ele mesmo tivesse lido. Na verdade, leu matérias de revista a respeito, como o próprio PDF.
A Vida de Brian não chocou pois era declaradamente uma paródia. Inclusive não colocaram o tÃtulo, A Vida de Cristo (respeito?), pelo que sei, também, não foi lançado no Natal.
Adoro o Porto dos Fundos, mas o especial de Final de Ano é realmente muito fraco.
A análise de Reynaldo Lopes sobre o filme foi a melhor que li até agora. O humor do PF é reflexo da imbecilização e infantilização da sociedade brasileira: um humor tosco. Não sou religioso, não me interesso por religiões, algo que considero primitivo demais, muito mais primitivo do que as ciências e as artes. O filme, no entanto, tem a capacidade de, por tabela, denegrir a imagem dos não-crentes, por assim dizer, pois a sociedade acaba por estabelecer tais correlações. Tiro no pé dos autores.
CrÃtica do crÃtico também óbvia. Nada de novo, pura falta de ideias.
Gostei da crÃtica. O Porta anda bem previsÃvel e baixando o nÃvel. Perdeu a graça.
A esquerda porralouca, que Gregório Duvivier representa, já dividiu o PaÃs, com o nós contra eles, levando à polarização e à eleição dessa ultra-direita de joça, chamada governo bozomoro. Agora parece querer dividir cristãos, muçulmanos e judeus com não cristãos, como nas guerras religiosas da Europa Medieval. Tem gente que se preocupa com a liberdade sexual dos outros, com a liberdade de cor dos outros e com a liberdade religiosa dos outros. Todas as 3 garantidas pela Constituição. Né AI-5?
O humor do Porta dos Fundos, como do seu pai Casseta & Planeta é tudo, menos engraçado. Nunca consegui entender como cenários e trajes super elaborados pela Globo, eram construÃdos para menos de 1 minuto de um esquete ou gag completamente abúlico. SaÃdas escatológicas ou provocativas no humor, são sempre denotativas de ... falta de humor. Só se for para ganhar um dinheirinho e levar leite prá casa.
O Porta já fez especiais de Natal bem melhores. Achei bem fraquinho esse último. De qualquer forma eu pensava que o colunista faria uma crÃtica inteligente quanto ao conteúdo de A Última Tentação de Cristo, mas no último parágrafo entregou que ele é apenas mais um crente mordido por um vÃdeo que satiriza, até de forma moderada, a sua fé...vá resolver a sua homofobia, cara...
O filme quer espicaçar os cristão, mas a única figura realmente engraçada que aparece é Buda, sobretudo o diálogo com o ET: "toda vez que você não sabe alguma coisa, inventa uma frase cabeçuda pra fingir que sabe tudo."
Por que todos os dias algum colunista da Folha publica algo sobre esse especial de Natal? Isso é digno de alguma análise jornalÃstica? Chega! Vira o disco editor!!
Foram preguiçosos. Fizeram pra cumprir tabela. Ano que vem melhoram.
Divulgador de ciência e crÃtico de cinema? O especial é bom, não é uma maravilha, mas é herético e anarco.
Reinaldo José Lopes, gostei do seu texto, pois contém uma análise História e filosófica dos primórdios do cristianismo. Quanto ao "especial de Natal", prefiro o antológico "A Vida de Brian" .
Sou de famÃlia católica mas não sigo religião nenhuma. Costumo dizer: acredito em tudo e não acredito em nada. Assisti um trecho do filme Porta dos Fundos mas desisti porque não achei graça e nem fiquei triste. E repito: vê filmes e TV quem quer. Ninguém obriga ninguém a fazê-lo. Então parem com essa hipocrisia de demonizar as pessoas que trabalham.
Sou ateu e também achei o especial muito fraquinho e sem graça. Me importa pouco as parodias à mitologia cristã e estou mais do que disposto em defender a liberdade de se fazer uma parodia desse tipo. Mas que não foi bom entreterimento, não foi.
L I X O L I X O L I X O. Playboy I d i o t I n h a, cujo prazer é provocar e desrespeitar os outros. É quase esca toló gico.
É o que passa atualmente na cabeça da esquerda: só mer/da.
Gosto do Porta dos Fundos mas não gostei desse especial, um humor rasteiro e muito sem graça, um verdadeiro deserto de idéias...
O que eles queriam realmente era aparecer
Simples assim: uma completa perda de tempo. A luta final é de dar pena.
Causar o descontentamento dos cristãos "recocados" defensores da moral já foi um ponto positivo para o especial do Porta. Não precisa ter graça..A graça está em zombar da postura moralista. Isso não tem preço!
Borges, você conhece liberdade sem responsabilidades ou sua observação tem mais a ver com suas amarguras pessoas? Quando você conota moralistas como, por definição, pessoas hipócritas e portanto, merecedoras de toda sorte de sarcasmo é deboche, não estaria você generalizando cristãos em seres que pararam no tempo, logo, na sua interpretação são moralistas, ao passo que generaliza também aqueles que tem valores consolidados, quer dizer; conservadores são merecedores de chacota? Respeite cara.
Sou ateu e não consegui ri. Sentei na frente da TV com minha mulher pra relaxar. Acho que fumaram uma maconha estragada. Ficaram rindo deles mesmo.
Particularmente acho A Vida de Brian bem menos engraçada do que o especial e a maioria do conteúdo do porta dos fundos. Algumas piadas clássicas do grupo, e cultuadas pelos mesmos crÃticos pedantes que agora criticam o porta por falta de originalidade - como "Biggus Dickus" e os "cavaleiros que dizem nÃ" - não tem a menor graça se analisadas sob a ótica da originalidade ou sofisticação; são toscas na verdade. O que nao tira o mérito da obra e nem do grupo, como pretendem os crÃticos do porta.
Comecei a assistir e lá pela metade desisti. Não por causa de religião, não sou religiosa, mas por não ter achado graça nenhuma. Não consegui nem sorrir, quanto mais rir. Se é que esta era a intenção do roteirista. Sabe-se lá! Achei fraco, sem criatividade. Se tem alguma mensagem, algo para refletir... não encontrei. Achei medÃocre.
É isso aÃ, Reinaldo. Você não escreveu uma crÃtica sobre esse novo filme do Porta dos Fundos, mas sobre toda a produção do grupo, seus curtas do YouTube. Chulos, chucros, grosseiros, rasteiros, sem refinamento, sem ironia e sem graça. Se um dia os palavrões e menções escrachadas a assuntos de teor sexual, de libidinagem ou escatológicos fossem proibidos, eles certamente não sobreviveriam.
Polemicas à parte este personagem continua sendo o mais famoso de todos os tempos, contrariando a frase de John Lennon, que no auge da carreira dos Beatles afirmou que eles eram mais famosos do que Jesus Cristo, ou Yeshua bar Youssef na linguagem original
O próprio Jesus Histórico e infinitamente superior a uma mera caricatura plenamente humana.
Ainda me impressiona o mal gosto pelo humor cuja única função é tentar ser diferente, contestar por contestar. Nem que por isso valha a pena desrespeitar a fé alheia. Só me resta o consolo da máxima Winston "Churchilliana": democracia/liberdade de expressão é a pior forma de regra de convivência social, com exceção de todas as demais.
A unica coisa que o Porta dos Fundos conseguiu com essa bobagem de especial foi abrir as catacumbas da pastoral neocon da internet com seus gritos e ameaças, mas se você da uma olhada na ficha corrida dos hipócritas a blasfêmia é muito pior.
Também achei o filme bem fraquinho, mas não tem porquê compará-lo com A Vida de Bryan. Só porque os dois são sátiras da vida de Cristo? A sua resenha também está bem fraquinha, e não traz nenhuma novidade.
Os religiosos não se contém de vontade de se imiscuir na polÃtica e de querer controlar corpo e alma de seus fiéis, e forçar barra pra conquistar os outros, e finalmente desprezar os "concorrentes'. Sempre ajudaram na divisão e no comportamento sectário da massa. De vez em quando cola. Agora vivemos esse momento, o outro lado reage na proporcao.. Ou se esperava passividade ?
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