Samuel Pessoa > Atraso na agenda da educação Voltar
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Sr. Samuel, em primeiro lugar, um intelectual do seu naipe não deveria escrever um artigo tão ruim. Em segundo lugar, os professores da educação básica brasileira nunca tivemos nenhum valor financeiro e social (ou moral?), e em terceiro lugar, não recebi o 13º salário do estado de MG (32 anos e 8 meses de dedicação) e do municÃpio de Ipatinga (5 anos e 11 meses), ricos e falidos antes do PT. Qual bom aluno das escolas particulares quer isso para o seu futuro? Talvez, só os medÃocres.
acho no mÃnimo curiosa a "descoberta" do caso-sobral pelo colunista...
mario sampaio pode pedir música no fantástico - decerto que alguma marcha militar.
É preciso valorizar o professor. Quando um jovem de famÃlia mais abastada fala em ser professor o mundo cai. Primeiro tentam demovê-lo da ideia, depois se ele insiste fica visto como coitadinho, vai ser professor. Temos que valorizar essa profissão, também com salário, mas não só isso, é preciso dar valor social, tornar uma profissão respeitada. Esse lance de censura, escola militarizada e religiosa, passa, vai junto com o neofascismo que apoia para a lata de lixo da história.
Fui lendo o texto, cheio de números pinçados para sustentar a intenção do colunista... Até chegar ao último parágrafo, quando faz uma afirmação sem qualquer base.... Talvez as escolas militarizadas sejam o embrião que pode criar um contingente de verdadeiros cidadãos com alguns valores que as famÃlias desses jovens não transmitem. Bola fora, samuel...
fui lendo o texto, nas suas três "versões", completamente desprovido de argumentos para sustentar a intenção do comentador...até chegar ao enunciado sobre escolas militares e valores familiares "que as famÃlias desses jovens não transmitem". esse texto de mario vai pro panteão de minhas aulas de retórica - só que como contra-exemplo.
RidÃculo! Por que será que nenhum paÃs minimamente desenvolvido em educação faz isso? Desde quando militares tem qualificação para o ensino, a não ser na sua especialidade, matar?
Escola militar só serve para militares, obediência cega, repressão a crÃticas, doutrinação escancarada, precisamos muito mais que isso, o corporativismo só serve a corporação, a sociedade é plural demais para caber em um quartel!
A esquerda GGN da FSP simplesmente não consegue aceitar nenhuma ideia, por melhor e mais obvia que seja, que não venha de suas hostes ideologicamente viesadas. Sugiro que leiam a Ilustrissima de hoje, os artigos de Antonio Riserio e Juliana Sayuri, e talvez possam compreender melhor o mundo em que vivemos.
O brilhante colunista, sempre agudo em seus palpites neoliberais, do estado mÃnimo, do rigor fiscal, propõe algo mágico pra selecionar por cima os futuros professores. Sem fantasias, bons salários são o começo dessa conversa cheia de contradição!
acaso lestes apenas o tÃtulo da coluna?
Plena concordância!
Ué, não foi o que ele disse? Salarios maiores é o primeiro item da lista. Não? Ou não leu até o fim?
o articulista um dia defende corte de gastos publicos, noutro defende educação de qualidade. como é que consegue não perceber essa contradição, se saúde e educação estão entre os principais gastos públicos?
O último parágrafo de seu texto faz um diagnóstico que solapa toda a proposta anterior. O que pensar de um governo que, até o momento, não apresentou nenhum programa denso para a educação?
*densa
Um dos grandes problemas é a aposentadoria precoce dos professores. Quantos milhares de excelentes mestres estão deixando de dar aulas, depois de aperfeiçoar durante anos sua habilidade de ensinar? Temos que estabelecer 65 anos para todos, em vez de desperdiçat tantos talentos.
Sr. José, o problema não está nos "excelentes mestres", mas nos medÃocres como eu e nas famÃlias dos alunos e dos governos que não têm noção do valor da Educação para o futuro dos filhos e do do paÃs. Além disso, só produz qualidade quem tem qualidade.
Bem se vê que a sua ideologia não lhe permite pensar em melhorar a educação.
Se o articulista pesquisar um pouco mais a respeito do tema, verá que o modelo por ele proposto já existe: são as escolas federais de ensino fundamental e médio. Os governos Lula e Dilma começaram a generalizar esse modelo, pelo menos no ensino médio, até o golpe de 2016, quando então essa expansão foi paralisada, subsistindo apenas como retórica de lamento dos neoliberais.
Usar o termo "recrutar" como sinônimo de incentivar novos professores para a carreira do magistério segue bem o discurso do atual governo que militarizou a linguagem polÃtica, econômica, educacional, etc. O jornal, abraçando o modelo do "bate e assopra" segue na mesma direção. Vamos falar sobre ensino básico? Conheço um pessoal que adora começar a discussão perguntando qual seu lugar de fala. Eu não questiono, apenas disse que conheço um pessoal...
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