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José Oliveira
Infelizmente, mutatis mutandis, estes três livros falam da Inglaterra, do povo inglês. Aqui não mudaremos a não ser sempre na arte de furtar. E a revolução que vingar aqui e que teria de vencer seria a da vergonha, a do caráter, da hombridade, da ética, da moral, do respeito ao ser humano. Não haverá revolução. Brasil, País sem futuro! Eu mesmo estou cada dia pior. Aprendi que, Se vive entre os romanos, imita os teus costumes. Que venha o próximo otário ou a próxima vítima!
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José Cardoso
A Inglaterra fez sua revolução, só que antes dos demais. No século 17 passou pelo ciclo: guerra civil, execução do rei, ditadura militar expansionista e restauração. Pegou a doença uma vez e ganhou imunidade. A França passaria por proceso semelhante mais de 100 anos depois.
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Vladimir Micheletti
O João PC está muito mal informado. Deveria procurar saber mais sobre Delmiro Gouveia, que iluminou, com energia elétrica, a primeira cidade do Brasil.
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Luiz Candido Borges
Falando em realidade brasileira sob o tema do Liberalismo, me ocorreu o inevitável Joaquim Nabuco. Apesar de liberal clássico, defensor das mudanças graduais e sem sobressaltos, ele foi um abolicionista extremado, mesmo sabendo do profundo impacto do fim da escravidão na base da economia do país, a cafeicultura. Presumo que ele era liberal mas não era cego ante a nossa realidade: se fosse depender de uma mudança gradual, o escravismo certamente chegaria intacto ao século XX.
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Luiz Candido Borges
Não li a mencionada obra da Sra. Ivone Moreira, mas intuo como ela explicou a tal aparente contradição: a Revolução Francesa derrubou séculos de História, inaugurando uma nova etapa, enquanto que a Americana manteve as instituições herdadas da metrópole - inclusive a escravidão - basicamente substituindo o rei por um presidente. É, deve ser muito bacana viver no maravilhoso mundo do liberalismo anglo-saxão, pena que a realidade brasileira não tenha absolutamente nada a ver com isto.
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MILTON AKIRA KIYOTANI
Rei nunca teve poder absoluto na Grã-Bretanha: vide João Sem Terra. Sobre liberalismo (democracia) americana, leia artigo de Fernando Lara Mesquita no Estadão de hoje (faz bem ler outros jornais além da Folha). Ele termina o artigo assim: "Se você ainda acredita que o que define a democracia americana é a eleição ou não de Donald Trump ou Bernie Sanders, mude de fonte de informação. Você está sendo enganado."
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ricardo fernandes
locke não era defensor da liberdade, mas da propriedade privada. entre a propriedade privada e a liberdade, esta deveria ser sacrificada. há um autor chamado hans kelsen que desmisitifica essas bobagens em 'a democracia'.
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ADONAY ANTHONY EVANS
João Pereira Coutinho: os que vão ler o saúdam. Como diziam os gladiadores prestes a morrer a César. Formado em Ciência Política, uma aparente contradição em termos de uma sociedade recém saída do regaço do Professor Oliveira Salazar, Coutinho nos comprova que o mar jamais deixou de português ser. Posto que é gratificante saber, que a pequena e brava nação que abriu o Mundo e a miscigenação, é agora a fonte da razão e equilíbrio, a bússola e o astrolábio, àqueles que viver o sabem.
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Raimundo Carvalho
Aff!
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