Ilustrada > 'Dostoiévski foi a minha Sibéria intelectual', diz tradutor Paulo Bezerra Voltar
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Li Recordação da casa dos mortos quando tinha 17 anos. Peguei caxumba às vesperas do Carnaval. Foram dias febris e delirantes, deitado, lendo, isolado, de quarentena, num quarto do internato, enquanto os colegas eram autorizados a sair e ver o cortejo de Momo. Não sei se era a melhor leitura para o momento, mas ter acesso àqueles personagens, confinados como eu,e a seus sofrimentos, certamente me ajudou a suportar o meu deplorável estado de saúde.
Só ficou faltando mencionar que Paulo Bezerra também foi por bons anos professor da Universidade Federal Fluminense, considerada uma das melhores do Brasil.
Ler Dostoiévski é uma experiência transformadora. Leio sua obra apaixonadamente há anos. Salve o nosso tradutor espetacular, Paulo Bezerra, com história de vida que merece o nosso respeito e aplauso!
Eu achava que Machado de Assis havia traduzido FD diretamente do Russo, mas creio que possa ter sido tradutor de outros autores e não o de Crime e Castigo.
Pelo que entendi em outra reportagem desta Folha, o novo tÃtulo é "Escritos da Casa Morta", uma referência mais explÃcita ao estabelecimento penal que abrigava os condenados a trabalhos forçados na Sibéria. Ora, ser condenado a esse tipo de pena realmente abreviava o tempo de vida dos homens, que eram submetidos a trabalhos braçais extenuantes e a castigos corporais (grilhetas, açoites).
Ótimo artigo. Tradutores, principalmente de lÃnguas muito distantes, merecem ser mais valorizados. Somos totalmente dependentes deles para ter uma boa experiência com um bom escritor.
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