Opinião > 2020, o ano do perdão Voltar
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Eu já perdoei os milicianoides; só não os quero perto de mim, pois ninguém se propõe a viver junto de cobras peçonhentas só porque as perdoou.
Fácil falar em perdoar quem elege miliciano presidente do paÃs. DifÃcil é viver nesse paÃs. E, enquanto isso, a maioria das pessoas vai ficando sem direitos trabalhistas e previdencià rios, para que (muito) poucos encham os bolsos de dinheiro. Sim, perdoemos...
Médico há quarenta anos, com formação em Psicanálise, sempre trabalhei com esta conexão entre o emocional atuando sobre o somático, com bons resultados. É um caminho difÃcil, mas necessário. Excelente matéria.
Muito pertinente este estudo que o autor menciona. Não devemos guardar nenhum tipo de mágoa. Nem ficar remoendo o ocorrido, pois ficar recordando esse tipo de coisa pode aumentar também os nÃveis de cortisol, hormônio do estresse, que em excesso no corpo pode causar infarto e diabetes.
Como diz o ditado, não perdoar é como ingerir veneno de rato esperando que o rato morra. Apesar de importante, não estou seguro que a incapacidade de perdoar seja a verdadeira causa da discórdia no Brasil, mas a incapacidade de reavaliar e reconsiderar nossos pontos de vista. Dizem que metade do que aprendemos na vida está errado. Ao mesmo tempo, desaprender é sempre mais difÃcil do que aprender, por isso muitos seguem fazendo e pensando do mesmo jeito esperando resultados diferentes.
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