Educação > Com cotas, aulas da USP começam a perder 'brancocentrismo' Voltar
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A fórmula das cotas universitárias (inclusive da Usp) é a que mais se aproxima da perfeição. Injusta é a fórmula aplicada para concursos públicos, exclusivamente racial, sem que haja um primeiro filtro social. Temos que rever isso, afinal a discriminação social é mais perversa do que a racial no Brasil (sendo que aquela influencia sobremaneira nesta).
A pessoa entra na Poli sem saber matemática e fÃsica, e a solução é ensiná-las por filminho no celular, é sério isso? E o professor que se propõe a ensinar trigonometria para alunos universitários, que deveriam trazer essa bagagem do ensino médio? É a isso que vão reduzir a USP?
Cara, vou te contar que mesmo a galera das melhores escolas sofre no ciclo básico da poli. Além disso, o professor não gasta seu tempo de aula ensinando trigonometria, as aulas são disponibilizadas on-line pros alunos assistirem. Sem contar que o conteúdo e a média das matérias da poli não mudou.
É triste para um branquelo como eu, ver tanta discriminação com pessoas não tiveram a mesma oportunidade que nós branco, os funcionários da faculdade citados na matéria tiram tanta discriminação de onde, se eles estão nesta posição funcional é porque eles tem a mesma origem destas alunos discriminados é uma pena que neste espaço eu não possa falar destes funcionários da maneira que eu falo pessoalmente !!!
Anúncio de página inteira no NYTimes de uns vinte anos atrás, assinado pela Nat'l Assoc' for the Advancmt of Colored People (NAACP) , sobre a presença negra nas Universidades: - Em 1920 éramos uns 40 mil Negroes nos bancos do ensino superior; em 1945, uns 300 mil Colored Students; em 1970, uns 900 mil Black Students; e hoje (ali por 1990) somos uns 2.400 mil Afro American Students. Tudo isso com um sistema d crédito escolar inteligente, que buscava a igualdade nas condições de acesso.
Os números, tirados de memória, são apenas aproximados. A ideia era mostrar q o sistema de cotas é apenas a mais burocraticamente preguiçosa medida pra mexer no escândalo q sempre foi a ausência de estudantes negros na Universidade brasileira. Mais uma pra conta do PT (q chegou lá com o meu voto)... Um sistema inteligente de crédito escolar habilitaria milhões de estudantes negros a cursar prévestibulares e ingressar por mérito (e não decreto) na Universidade. Ainda assim, o resultado é belo!
Investir pesado em educação pública de qualidade é a melhor maneira de reduzir a pobreza e as desigualdades. A matéria permite constatar a urgência em melhorar a qualidade do ensino fundamental e médio. A educação universal de qualidade é o verdadeiro instrumento de inclusão social.
Pertinente constatação e ótima notÃcia. A única forma de suprimir a exclusão é ensino e qualificação. Que se apliquem os mesmos propósitos de resultados nos ensinos fundamental e médio. Educação é a base para soluçMes de problemas e atingimento de sucessos individuais e coletivos. Todo o resto é polulismo barato. Nesse aspecto da instituição de quotas reconheço o acerto e parabenizo a administração petista.
Na minha opinião, as melhores reportagens da Folha este ano. Esta e aquela sobre economia nos 5 continentes. Parabéns ''aos envolvidos"!
O poder de reparação histórica das cotas.
Das 60 k mortes anuais violentas, 45 k sao de jovens negros ou pardos, ganham muito menos que brancos( imagine mulheres negras!), em sua maioria moram em lugares com pouca ou nenhuma infra-estrutura urbana e Cultural e longe da efervescência urbana, em sua maioria estudam em escolas publicas estaduais em pessimas condições de manutenção, familias que sobrevivem em sua maioria com menos de 4 salarios mÃnimos, sao exemplos e únicos em suas famÃlias. Isso sim é meritocracia! O resto, privilégio...
Polêmicas e cotas à parte, o grande problema do paÃs é o abismo existente no ensino fundamental e médio . Se os jovens chegassem ao vestibular com preparo mais igual, nada disso seria necessário . É uma estupidez você colocar numa faculdade de engenharia um aluno com grave deficiência em fÃsica e matemática : 70 % não concluem o curso . Na formatura de meu filho havia 8 formandos em Mecânica e 6 formandos em Elétrica . Só . poderiam ser 30 de cada !
Quando eu prestei vestibular - janeiro de 1977 - (e eu queria sair da minha cidade) - só tive uma opção - Federal do PR . (Floripa, meu pai proibiu) . Hoje, alunos do melhor colégio de SC ( como foi meu casos e de meus filhos) , o luterano Bom Jesus, de Joinville, prestam dezenas de vestibulares em cidades, estados e paÃses diferentes . O mundo mudou !
Observando os comentários dá para ver que as cotas ainda descem goela abaixo rasgando. Isso mostra que temos "um longo passado a frente" para percorrer no caminho de entender a nossa própria história e aceitá-la sem ressentimentos. Que frutos o ressentimento tem espalhado pelo mundo ? É preciso refletir sobre isso e encontrar o caminho.
Parabéns, cotas.
Parabéns, privilégio.
Superoportuna essa reportagem, pois ajuda a derrubar os argumentos de quem ainda não aceita a chegado do andar de baixo às universidades e aos cursos de ponta. Abaixo às armas, fora o punitivismo exacerbado e o confronto irresponsável. Acesso ao conhecimento para todos, este sim, é o caminho.
Reportagem interessante. Porém, é bom destacar que como muito bem disse a Flávia Lima, Ombudsman deste jornal "a polÃtica de cotas não se guia por implicações biológicas (rechaçadas cientificamente), mas na ideia de raça como um marcador que desumaniza um grupo e que afeta toda a sua existência." E essa Folha deveria fazer uma autocritica por ter se posicionado contra as polÃticas de cotas em editorial, veja que a própria criou uma editoria de diversidade.
Vc e a Flávia Lima estão errados.Considere o conceito zoológico de subespécie(uma divisão dentro de uma espécie): populações de uma determinada área geográfica(Europa. Leste da Asia, Austrália, Ãfrica subsaariana,etc) genética e fenotipicamente distintas e capazes de se reproduzir e gerar descendentes férteis. Considere o mundo antes de 1492, antes das grandes navegações e da miscigenação que se seguiu, e pense com a sua própria cabeça.Existem ou não subespécies(raças) dentro da espécie humana?
Pra quem vem com essa conversa racista de vitimismo, temos duas respostas. 1. a educada: olhe a sua volta e, diante das desigualdades, olhe para nossa história e veja como o Brasil tratou e trata ainda de boa parte do povo negro, que incluem pretos e pardos. 2. a desaforada: o choro é livre. Enquanto vc chora, mÃnimo, vitimismo, a gente invade a USP e as federais para mostrar q só faltava a oportunidade.
Eu entendo que se o governo não exigir que o RH das empresas empreguem pelo menos trinta por cento destes cotistas em seu quadro funcional, não vai adianta encher as universidades de negros, pardos e Ãndios, por que eles vão ser discriminados na hora da seleção ou alguém aqui acha que sem cotas nas empresas, o branco não vai ganhar todas.
A despeito da ciência, leia-se projeto Genoma, o Paulo Cesar vem destilar todo o seu racismo nesse espaço. Até quando o discurso nazi-fascista da raça branca pura vai imperar?
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Folha, parabens pela pauta "pulitica" esquerdatizadora do coitadismo afro-racial que estao tentando fazer o povo engolir.
Pela sua ótica, o paÃs tem mais de um povo ?
Parece que que você ainda não entendeu nada do que é o Brasil. A escravidão nos define, sejamos brancos ou negros. Nada tem a ver com ideologia. Viva as cotas e as ações afirmativas!!
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