Hélio Schwartsman > Populismo universitário Voltar
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Ir contra a atual fórmula dita corporativistaé um aceno óbvio ao autoritarismo, uma vez que desvincula o reitor dos interesses difusos (e não necessariamente corporativistas, clientelistas) do corpo universitário. Isso é Democracia. Assim, eleições sempre foram e ainda são o melhor caminho para estabelecer um ambiente harmonioso nas universidades. É lamentável ver quem ainda pensa que o reitor é um CEO. Universidade não é empresa, ese o fosse, as privadas seriam dádivas do ensino, o que não são.
Com a atual fórmula dita corporativista, tem se obtido excelentes reitores, e com a MP teremos apenas candidatos que sigam a doutrina Weintraub de destruição. MP cavalo de Tróia, que como as demais boas intenções acabará em inferno. Os atuais reitores enfrentam as sandices do MEC, o que incomoda.
Ir contra a atual fórmula dita corporativista é um aceno óbvio ao autoritarismo, uma vez que desvincula o reitor dos interesses difusos (e não necessariamente corporativistas, clientelistas) do corpo universitário. Isso é Democracia. Assim, eleições sempre foram e ainda são o melhor caminho para estabelecer um ambiente harmonioso nas universidades. É lamentável quem ainda acha que o reitor é um CEO. Universidade não é empresa e se o fosse, as privadas seriam dádivas do ensino, o que não são.
As eleições podem ser aprimoradas, mas não com essa proposta do governo (que visa apenas aumentar o número de reitores simpáticos ao absurdo projeto future-se). O erro da análise do autor é que esse favorecimento de populistas em detrimento de quem apresenta propostas de austeridade e meritocracia acontece em qualquer eleição.
É preciso aprender que a eleição para reitores pela comunidade acadêmica é legitima, reforça os pilares da democracia e é fundamental. Não cabe a quem está de fora dizer o que é "melhor" ou "pior".
Perfeito!
Excelente decisão do ministro... Acaba de vez com a influência dos sindicatos (CUT) nas universidades .. o resto é apenas "narrativa" da canhota e dos canhestros.,
Poderia me explicar como essa mudança na legislação faria a influência da CUT diminuir e por que esse é um resultado desejável?
O Brasil possui 69 universidades federais e a polÃtica salarial é determinada centralizadamente pelo MEC. Nenhum reitor poderia interferir se um aluno será ou não aprovado. Assim, é importante deixar claro que as "facilidades" são bons laboratórios, reforço a acervos de biblioteca, verba para apresentação em congressos cientÃficos e assistência a alunos carentes. Nada mais que legÃtimas!
José Ramon, há universidades com 80 mil alunos. Vc acredita mesmo que o reitor passa o dia recebendo alunos com DP e controlando o ponto de técnico?
Um reitor pode deixar que os alunos façam a mesma disciplina 5-6 vezes. E, talvez o mais comum, deixar que os técnicos de laboratórios "trabalhar" menos de quatro horas por dia e ainda protestar porque trabalham "demais".
O reitor deve ser eleito por quem paga a universidade, não por quem recebe dela em dinheiro ou serviços. A distorção começa por aÃ.
Hahaha. Hihihi. Quem paga são todos os brasileiros (inclusive os que lá estão). Qual sua sugestão? Eleição federal para cada universidade? Tipo: o cidadão do Maranhão vai votar no reitor da UFRG?
Dentre algumas incoerências da Medida Provisória, destaco o Parágrafo Único do art. 4°, que estabelece que "o reitor e aquele que o houver sucedido ou substituÃdo no curso do mandato por mais de um ano não poderá ser nomeado para mais um perÃodo sucessivo", em total desacordo com a possibilidade legal de reeleição. Esse dispositivo é tão disparatado que parece atender a algum casuÃsmo que atenda a interesses de alijar possÃveis candidatos.
Meia verdade né seu Hélio?! Concordo com a eleição proporcional e não a paridade. Mas ficam duas questoes: 1- o fim da eleição para os conselhos; 2- o governo irá nomear o mais votado pelo sistema proporcional mesmo que não seja "terraplanista"? Pelo que vimos nesse ano, certamente não!
....além das direções, que deixam de ser por eleição. Por ultimo, uma bela falha no seu raciocinio: no que a eleição proporcional ajuda qto a populismo? Por lógica, só aumenta a força do populismo entre os professores
Mas já existem as panelas que fritam sem óleo e não grudam.
Caro Hélio, há algo mais importante na Medida Provisória que você não viu ou se absteve de comentar. O mais sério na MP é a mudança na escolha dos diretores das unidades (institutos ou faculdades) universitárias, que vem acontecendo desde o fim da ditadura por eleição direta e passaria agora a ser feita por indicação do reitor. Essa mudança altera toda a lógica atual. Hoje se fazem chapas, que têm de convencer os eleitores, democraticamente, de que seu programa é o melhor. Mas a MP não avança.
Tem razão meu caro. Agora os candidatos só precisam agradar aos professores. Corporativismo não é o termo correto, Autonomia é o termo certo. Se não, eleições para presidente também são corporativismo. Qualquer eleição é corporativismo...
Sempre que surge um comentário genérico, do tipo "o baixÃssimo nÃvel de nossas universidades", sem recorrer a bases factuais de comparação, pode ter certeza de que o autor é incapaz de qualquer análise mais profunda.
E desde qdo reitor tem poder para dispensar professor? Sou professora federal e nunca ouvi um disparate tão grande.
Na certa o autor do artigo está contando com medidas que visam acabar com a contratação por concurso e a estabilidade dos docentes. Como se a qualidade do ensino superior privado justificasse.
Hélio Pela leitura dos comentários dos leitores surge a resposta do baixÃssimo nÃvel de nossas universidades onde o que prevalece é a busca cada vez maior das benesses do estado.A educação pública no paÃs somente é prioridade para aqueles que dela se beneficiam .
tua ignorância quanto ao sistema de pontuação de nosso vernáculo é igual prova de tudo o que dizes, caro kappaz.
E a educação privada no Brasil beneficia a quem?
A medida do governo e o autor do artigo ignoram a vida universitária. O plano de carreira dos docentes está previsto por legislação. Não depende do reitor. A medida do governo vai favorecer bajuladores. Isso é bom para o serviço público?
A medida do governo e o autor do artigo ignoram a vida universitária. O plano de carreira dos docentes está previsto por legislação. Não depende do reitor. A medida do governo vai favorecer o “puxasaquismo”. Isso é bom para o serviço público?
A medida do governo e o autor do artigo ignoram a vida universitária. Como um reitor “populista” favorece o corporativismo? O plano de carreira dos docentes está previsto por legislação. Não depende do reitor.
Corporativismo nas universidades já existe há séculos. Populismo é afirmação equivocada.
Hélio, que baixo nÃvel! Quem avalia os alunos é o professor de cada disciplina.
O articulista segue um raciocÃnio falho: Servidores técnico-administrativos ficam tantos anos quanto docentes nas universidades, ou seja, se partir para questão temporal eles também tem a mesma vinculação que docentes e portanto deveria ter o mesmo peso e nao apenas 15%.
Caso seja, a palavra ampliou tanto o seu sentido que serve para identificar qualquer coisa. PolÃtica de permanência para garantir o sucesso escolar é adotada no mundo. A minha questão não é quem escolhe o reitor e como se escolhe. O problema é que a medida estabelece uma centralização na escolha dos gestores da universidade. Trata-se da instauração de uma autocracia, em que quem manda e escolhe os gestores é o reitor. As autocracias são ótimas para estabelecer servilismo.
“Populismo universitário” é um texto marcado por imprecisão, que mais confunde do que colabora com o debate sobre a escolha dos gestores nas universidades. O que o autor quer dizer com vantagens dadas aos professores e alunos? A carreira docente independe da ação do reitor, existe um plano de cargos e salários definido em lei. Sobre os alunos, o autor deve estar se referindo ao auxÃlio financeiro para permanência na universidade (bolsas, alimentação, transporte...). Isso é populismo?
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